Mesa redonda: “Terapias comportamentais”

Andréia Schmidt (USP-RP) – Mediadora

Dan Josua (Paradigma) – Terapia Comportamental Dialética
A apresentação vai apresentar a Terapia Comportamental Dialética (DBT), deixando claro qual as modalidades de atendimento nessa terapia (i.e., Terapia Individual, Grupo de Treino de Habilidades, Consultoria por Telefone e Consultoria de Equipe) e mostrar brevemente como ela pode ajudar pacientes em sofrimento.

João Henrique de Almeida (UFSCar) – Terapias de Aceitação e Compromisso no contexto de Terceira Onda: Semelhanças e especificidades
As terapias de Terceira Onda configuram um grupo de abordagens psicoterápicas recentes que representam uma extensão de tratamentos comportamentais e cognitivos. Diversas terapias atualmente são consideradas de terceira onda como a Terapia Comportamental Dialética (DBT), a Terapia Metacognitiva, a Terapia Cognitiva baseada em Mindfulness (MBCT), Terapia Analítica Funcional (FAP), a Terapia de Aceitação e Compromisso (ACT), entre outras. Nesta fala breve serão apresentadas tanto características essenciais da ACT e também suas diferenças com as algumas das principais terapias de terceira onda. Será apresentado o raciocínio fundamental que as intervenções baseadas na ACT, descrevendo seus principais objetivos e métodos e justificando-os com base na Ciência Comportamental Contextual (CBS).

Roberto Alves Banaco (Paradigma) – Terapias de Terceira Geração
A análise do comportamento aplicada é a origem de procedimentos que aplicados à pratica clínica receberam nos Estados Unidos o título de “clinical behavior analysis” e no Brasil “terapia analítico-comportamental”. Esta nova nomenclatura se fez necessária quando os analistas do comportamento procuraram incorporar aos procedimentos de controle de contingências, os conhecimentos gerados pelo estudo do comportamento verbal, assumindo sua utilização na prática de gabinete e/ou em ambiente natural. Até então, certas particularidades da prática clínica feita por analistas do comportamento não recebiam uma denominação específica. A partir dos anos 90, no entanto, técnicas foram organizadas em torno de várias nomenclaturas, tais como FAP, ACT ou TCR, mas nunca deixaram de ter embutidos em seus procedimentos os princípios básicos da análise do comportamento aplicada. Este trabalho procura discutir se há a necessidade de uma especificação que aparentemente mais restringe do que enriquece a prática clínica do analista do comportamento.