As abelhas indígenas sem ferrão são chamadas de Meliponíneos, que formam uma tribo de abelhas da família Apidae. Uma característica morfológica que distingue estas abelhas das demais é a falta do ferrão. Outra diferença importante é o armazenamento do mel e do pólen em potes arredondados ou ovalados. Podem ser encontradas em regiões de clima tropical ou subtropical de todos continentes, mas é na América neotropical que estas abelhas são mais diversificadas.
Elas constroem seus ninhos em cavidades preexistentes no solo, em paredes, em troncos e galhos de árvores ou entre rochas. Eles têm centenas ou milhares de indivíduos que desempenham diferentes tarefas para a manutenção da colônia de acordo com a idade. Visitam as flores em busca de néctar, fonte de carboidrato, e de pólen, fonte de proteína importante para o desenvolvimento da cria. Durante a atividade de forrageio, as abelhas sem ferrão polinizam muitas espécies de plantas nativas em todos os biomas do Brasil.
Nos Jardins do Herbário SPFR, do Departamento de Biologia, são mantidas dezenas de colônias de nove espécies de abelhas-sem-ferrão que são utilizadas para pesquisa científica, aulas em disciplinas do curso de Ciências Biológicas e recepção de visitantes.

Uma guia muito importante para as abelhas nativas da Região Neotropical (incluindo o Brasil) é o Catálogo Moure: http://moure.cria.org.br

Também importantes são as Fichas catalográficas das espécies relevantes para a meliponicultura, produzida pela Associação Brasileira de Estudo das Abelhas (A.B.E.L.H.A.): https://abelha.org.br/fichas-catalograficas-das-especies-relevantes-para-a-meliponicultura-2/ , mantido por https://abelha.org.br/

Acesse informações e imagens das abelhas que são mantidas na áreas do Jardim clicando nas fotos abaixo.