Existe um movimento crescente de digitalização de ativos no mundo, indo desde ativos tradicionais (e.g., financeiros, como moedas) até aqueles de setores emergentes (e.g., “economia verde”). Em alguns casos, os ativos são nativamente digitais, sem representação correspondente no mundo real, enquanto em outros casos é necessária a digitalização de ativos do mundo físico.
Esse último movimento é comumente denominado “tokenização”, já que cada ativo em questão recebe uma representação unívoca (um “token”) e pode então ser transacionado de forma segura usando plataformas centralizadas (e.g., por bancos), distribuídas (e.g., via Blockchains) ou híbridas (e.g., unindo a segurança do sistema bancário com a transparência fornecida por Blockchains como forma de armazenamento de dados).
É até mesmo possível definir regras rígidas para governar a forma como ativos digitais podem ser utilizados ou transacionados por meio dos chamados “contratos inteligentes” (smart contracts). E o LARC-POLI-USP já propõe pesquisas nesta linha, tendo por objetivo avaliar plataformas e tecnologias que podem auxiliar na construção de sistemas de tokenização robustos, identificando e solucionando desafios apresentados.
Um exemplo dessa iniciativa é a chamada “USP Coin”, cujo objetivo é fomentar a criação de startups com forte potencial de inovação, em colaboração com grupos de pesquisa da USP. Saiba mais em https://sites.usp.br/ubri/fomenting-collaboration-between-usp-and-startups-by-means-of-a-digital-currency-the-dawn-of-a-uspcoin/.