BioNanoTech

Universidade de São Paulo

Universidade de São Paulo

Projeto de pesquisa em nanomateriais recebe aprovação da FAPESP com financiamento de R$ 3 Milhões

O projeto “Desenvolvimento de uma plataforma tecnológica baseada em enzimas para produção e modulação de nanocelulose: validação para aplicações biomédicas e embalagens ativas” é aprovado no Edital FAPESP Jovem Pesquisador Fase 2 (JP-2) – 2021.

De acordo com a FAPESP, a finalidade do Programa JP-2  é possibilitar a consolidação de linhas de pesquisa iniciadas por agraciados por Auxílio Jovem Pesquisador (JP) da FAPESP e muito bem-sucedidas. Neste edital, foram aprovados 51 projetos, totalizando um investimento acima de R$ 80 milhões. De acordo com o Prof. Valdeir Arantes, coordenador do projeto, este apoio da FAPESP veio no momento certo, já que o Projeto Jovem Pesquisador Fase 1  finalizará em Janeiro de 2022 e o JP-2 terá início em Fevereiro. Assim “o andamento das atividades de P&D não serão comprometidas, muito pelo contrário, elas serão potencializadas com a injeção deste novo financiamento, que contempla materiais de consumo, bolsas de pós-graduação e pós-doutorados e a aquisição de equipamentos nacionais”. Também associado a este projeto, mas no Programa de Equipamentos Multiusuários – EMU (programa tem natureza infra-estrutural), foram aprovados três equipamentos importados de última geração, sendo eles um Microscópio de Força Atômica (AFM), um reômetro e uma máquina universal de ensaios”, diz Prof. Arantes.

O Projeto JP-2 tem como objetivo principal avançar no conhecimento científico e as tecnologias enzimáticas com patente pendente, criadas como resultado do Projeto Jovem Pesquisador Fase 1, para desenvolver uma plataforma tecnológica enzimática inovadora, viável, robusta e escalável que permita a produção de nanoceluloses em vários grades, adequadas para alcançar o desempenho ideal em uma variedade de aplicações. As nanoceluloses customizadas serão usadas para desenvolver materiais inovadores  usando impressão 3D para aplicações biomédicas (curativos e sistema de entrega transdérmica de medicamentos) e embalagem (embalagem ativa). Além disso, os dados produzidos na etapa de ampliação de escala serão usados para avaliações econômicas e ambientais.

O preto também conta com a participação dos pesquisadores associados Prof. Dr. Morun Bernadinho Neto do Departamento de Ciências Básicas e Ambientais da EEL/USP, da Profa. Dra. Tatiane da Franca Silva do Departamento de Biotecnologia da EEL/USP, e do Prof. Dr. Orlando Rojas da University of British Columbia – UBC (Vancouver, Canadá)