São Paulo (Brasil), 1912 – 1981
Por Luiz Felipe Alves de Miranda
Artista circense com rápida passagem pela televisão. No cinema, foi lançado pelos estúdios da Vera Cruz, quando criou tipos populares em Sai da frente e Nadando em dinheiro (1952), e Candinho (1953), esse último inspirado em Candide, romance de Voltaire. Depois de deixar os estúdios, fez filmes com diferentes produtores e diretores, em que alternou personagens rurais e urbanos. Fundou sua própria empresa, a PAM Filmes (Produções Amácio Mazzaropi), produzindo as obras em que atuava, começando com Chofer de praça (1958). O primeiro filme em que interpretou um personagem caipira foi Jeca Tatu (1959); mais adiante viriam outros: Tristezas do jeca (1961), O jeca e a freira (1967), O jeca macumbeiro (1974), O Jeca contra o capeta (1975), Jecão… um fofoqueiro no céu (1977), Jeca e seu filho preto (1978) e O jeca e a égua milagrosa (1980). Elaborou os argumentos de diversos de seus filmes e dirigiu catorze deles.