La Habana (Cuba), 1944
Por Afrânio Mendes Catani
Fernando Pérez Valdés é documentarista formado pelo Instituto Cubano de Arte e Indústria Cinematográfica (ICAIC), onde começou na função de assistente, em 1962. Fez crítica de cinema em diversas publicações e foi professor na Escola de Cinema de San Antonio de los Baños. Entre 1975 e 1985, realizou vários curtas-metragens e, de 1978 a 1982, colaborou na feitura dos noticiários do ICAIC. Dirigiu, com Jesús Díaz, dois pequenos filmes: Puerto Rico (1975) e Crónica de la vitória (1975). Daí em diante filmou solo: Cascos blancos (1975), Cabinda (1977), La sexta parte del mundo (1977), Siembro viento de mi ciudad (1978), Sábado rojo (1978), Monimbo es Nicaragua (1979), 4000 niños (1980), Las armas invisibles (1981), Mineros (1981), Camilo (1982) e Omara (1983). Dirigiu, com Roger Montanés, La isla del tesoro azul (1985). Estreou no longa-metragem e na ficção com o drama Clandestinos (1987). Depois, fez novos dramas: Hello Hemingway (1990) e La vida es Silbar (1997). Foi premiado no Festival de San Sebastián por seu único média-metragem ficcional, Madagascar (1994). Em 2003, realizou o documentário Suite Habana. Em 2007, recebeu o prêmio nacional de Cinema de Cuba. Dirigiu os longas Madrigal (2007), José Martí: el ojo del canario (2010) e La pared de las palabras (2014). El ojo del canario recebeu os prêmios Colón de Plata e de Melhor Direção Artística, no Festival de Cinema Ibero-Americano de Huelva (Espanha), e o prêmio Coral de Direção, no Festival Internacional do Cinema Novo Latino-Americano de La Habana (Cuba).