Partido Social Conservador, Colômbia
Equipe Latinoamericana
Partido colombiano fundado por Mariano Ospina Rodriguez, com origens no poder colonial e posteriormente nos latifundiários do café. Contrapôs-se ao Partido Liberal (PL) a respeito dos grandes temas da nação, o que gerou várias guerras civis no país, até o estabelecimento de um acordo entre eles em 1886. Os conservadores mantiveram-se no governo da Colômbia até 1930. Em 1948, com o assassinato do líder liberal Jorge Eliécer Gaitán , ocorreu o chamado Bogotaço, que provocou uma nova guerra civil e só terminou com o acordo bipartidário de 1956, de alternância no poder entre as duas agremiações. O sistema bipartidarista foi rompido no final da década de 1970, a partir de quando têm sido comuns os embates eleitorais entre os partidos. Em 2002, por exemplo, um presidente conservador, Andrés Pastrana Arango , foi sucedido por outro, Álvaro Uribe Vélez. Enquanto Pastrana Arango implantou o Plano Colômbia, buscando uma saída negociada para a permanente situação de violência no país, seu sucessor desatou uma grande ofensiva militar contra os movimentos guerrilheiros, com apoio direto do governo dos EUA. Uma reforma política permitiu introduzir na Constituição o princípio da reeleição, a partir da eleição presidencial de 2006, permitindo que Uribe Vélez fosse novamente o candidato conservador.
Em 2015, o PSC era a segunda maior força política do país e seu líder era o ultraconservador Alejandro Ordóñez, procurador-geral da Colômbia. Em 2010, a candidata Marta Noemí Sanín ficou na quinta colocação na disputa pela presidência e o partido apoiou a candidatura de Manuel Santos no segundo turno. Com a vitória de Santos, o PSC se fortaleceu no governo, fazendo parte da coalizão União Nacional e ocupando cargos de primeiro escalão. Em 2014, o partido lançou a candidatura de Maria Lucía Ramírez à presidência e chegou em terceiro lugar. No segundo turno, dividiu seu apoio entre Óscar Zuluaga, do Partido Centro Democrático, e Manuel Santos.