Porto Alegre, 1945 – São Paulo (Brasil), 2012
Por Afrânio Mendes Catani
Realizador ligado à proposta do cinema marginal, Carlos Oscar Reichenbach foi diretor dos episódios “Alice”, de As libertinas (1969), e “A badaladíssima dos trópicos x picaretas do sexo”, de Audácia! fúria dos desejos (1970). Fez a fotografia de seus filmes e dos filmes de outros cineastas. Dirigiu seu primeiro longa-metragem, a comédia Corrida em busca do amor (1972) e, em seguida, o pessoal e inovador Lilian M, relatório confidencial (1974). Radicado na Boca do Lixo, em São Paulo, fez filmes autorais valendo-se da fórmula de filmes eróticos. Em 1979, lançou a comédia romântica Sede de amar e o anarquista A ilha dos prazeres proibidos. Seus trabalhos seguintes possuem forte conteúdo erótico: O império do desejo (1981), Amor, palavra prostituta (1982) e o primeiro episódio, “A rainha do fliperama”, de As safadas (1982). Filmou, com mais liberdade, oito filmes: Paraíso proibido (1981), Extremos do prazer (1984), Filme demência (1986), Anjos do arrabalde (1987), Alma corsária (1993), Dois córregos (1999), Garotas do ABC (2004), Bens confiscados (2005) e Falsa loura (2007).