oaçaba, 1946 – São Paulo (Brasil), 2004
Por Luiz Felipe Alves de Miranda
Cineasta, crítico de cinema nos anos 60 e autor do livro Por um cinema sem limite (2001), uma seleta de seus artigos e críticas. Estreou com obra revolucionária que misturava gêneros cinematográficos: O bandido da luz vermelha (1968). Influenciado pelas histórias em quadrinhos, filmou A mulher de todos (1970). Em meados de 1970, associado a Júlio Bressane na Belair Filmes, realizou trabalhos de um radicalismo experimental, casos de Sem essa aranha, Copacabana mon amour e Carnaval na lama. Pouco se sabe sobre o documentário Fora do baralho (1971). Produzido e estrelado por Norma Bengell, Abismú (1977) foi um filme de mistério realizado em linguagem experimental. Abordou o tema da visita de Orson Welles ao Brasil em Nem tudo é verdade (1986). Dirigiu o 5° episódio, “Perigo negro”, do longa-metragem Oswaldianas (1992), homenagem ao escritor Oswald de Andrade. Realizou novo documentário, Tudo é Brasil (1998). O último filme da sua carreira também foi sobre a passagem de Orson Welles pelo Brasil, Signo do caos (2003).