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Disciplinas

O núcleo formado pelas disciplinas obrigatórias oferece ao aluno o espaço para aprendizagem, discussão e aperfeiçoamento do conhecimento sobre os métodos de pesquisa e de análise de dados na área de concentração em “Atividade Física e Saúde”, além de prepará-lo de forma orientada à docência no ensino superior (pré-requisito para os alunos com interesse em desenvolver o estágio de docência no ensino de graduação da USP – PAE). As disciplinas eletivas oferecem ao aluno, espaço para aperfeiçoamento e aprofundamento de saberes específicos em áreas de interesse.

As Disciplinas do programa Ciências da Atividade Física estão disponíveis no link:  https://uspdigital.usp.br/janus/componente/disciplinasOferecidasInicial.jsf?action=2&codcpg=100&codare=100139

Grade Curricular

A Grade Curricular do programa está disponível no link:
https://uspdigital.usp.br/janus/componente/catalogoDisciplinasInicial.jsf?action=4&tipo=D&codcpg=100

LISTA DE DISCIPLINAS DO PROGRAMA

Disciplina: ANÁLISE BIOMECÂNICA DO MOVIMENTO HUMANO

Sigla: CAF5006     Número: 1       Créditos: 6

Disciplina obrigatória: Não

Ementa

Objetivos:

Os objetivos desta disciplina são:

  1. apresentar e discutir os fundamentos teóricos e instrumentais para análise biomecânica do movimento;
  2. proporcionar ao pós-graduando uma visão abrangente, baseada em conceitos biomecânicos, físicos e do controle motor, para o desenvolvimento de estudos experimentais nas áreas de atividade física e saúde.

Justificativa:

A análise biomecânica do movimento humano é necessária para determinar as causas físicas do movimento. Os resultados dessa análise permitem a compreensão das causas do movimento e as implicações que a sobrecarga mecânica, imposta pelo exercício físico e por outras formas de atividade física, provoca no corpo humano.

 

Conteúdo:

  1. Instrumentação e processamento digital de sinais biológicos: aquisição (tipos de sinais biológicos, sensores e teoria de amostragem de sinais) e processamento analógico/digital (amplificação, filtragem e discretização de sinais);
  2. Instrumentação biomecânica para análise do movimento humano;
  3. Modelos biomecânicos para a determinação da sobrecarga no corpo humano.

 

Forma de avaliação:

Provas, trabalhos e seminários.

Nota final = 0,4*média das provas + 0,4*média dos seminários + 0,2* média dos trabalhos

 

Observacão:

Idiomas ministrados: inglês

Bibliografia: Artigos selecionados anualmente das revistas de neurociências e biomecânica, como Experimental Brain Research, Motor Control, Journal of Biomechanics, Journal of physiology, entre outras.

CALDWELL, G.E.; HAMILL,J.; KAMEN, G.; WHITTLESEY, S.N.; GORDON, D.;. ROBERTSON, E. Research Methods in Biomechanics. Human Kinetics Publishers, 2ed, 2015.

WINTER, D.A. Biomechanics and Motor Control of human movement. John Willey & Sons Inc., New York, 2004.

Challis, J H Experimental methods in Biomechanics. Springer International, 1st ed, 2021.

Uchida TK, Delp S, Delp D Biomechanics of movement: the science of sports, robotics, and rehabilitation. MIT Press, 1st edition, 2020.

Özkaya N, Leger D, Goldsheyder D, Nordin M Fundamentals of Biomechanics: Equilibrium, Motion, and Deformation.

Springer International Publishing, 4th edition, 2017.

 

Disciplina: AQUISIÇÃO E CONTROLE DE HABILIDADES MOTORAS

Sigla: CAF5004     Número: 2       Créditos: 6

Disciplina obrigatória: Não

Ementa

Objetivos:

Oferecer ao aluno oportunidades para compreender os mecanismos e processos envolvidos na produção e aquisição de habilidades motoras. A condução da disciplina será centrada nos três campos de estudo da área: Aprendizagem Motora, Desenvolvimento Motor e Controle Motor. Os objetivos da área de Aprendizagem Motora serão direcionados ao estudo de um conjunto multifacetado de processos internos que implicam em mudanças relativamente permanentes nas habilidades motoras por meio da prática e da informação. Por sua vez, os objetivos da área de Desenvolvimento Motor serão direcionados ao estudo de processos sequenciais, contínuos e relacionados à idade, envolvendo mudanças nas habilidades motoras. Já os objetivos da área de Controle Motor serão direcionados ao estudo dos movimentos e posturas e dos mecanismos que os sustentam. O curso enfatizará tanto conhecimentos clássicos da área, bem como pesquisas recentes relativas a temas atuais e que vem sendo historicamente estudados.

 

Justificativa:

A disciplina abordará os processos sequenciais e contínuos relacionados à idade envolvidos na ação humana (Desenvolvimento Motor), mudanças de ação relativamente permanentes não diretamente atribuíveis ao envelhecimento (Aprendizagem Motora) e o controle dos músculos pelo sistema nervoso que produz ação habilidosa e coordenada (Controle Motor). Logo, os conhecimentos acerca dessa temática são fundamentais para o desenvolvimento do ser humano, especialmente no que tange à educação do movimento. O conhecimento acerca de quando, como e por que ocorre a aquisição e a produção de ações motoras pode ser uma ferramenta importante para organizar o ambiente de prática e para fornecer instrução sobre as formas de manipulação das variáveis que afetam a aquisição e o controle das habilidades motoras.

 

Conteúdo:

  1. Identificação da área e do objeto de estudo;
  2. Avaliação, métodos e técnicas para o estudo da aquisição e controle de habilidades motoras;
  3. Abordagens e teorias para o estudo da aquisição e controle de habilidades motoras;
  4. Processos e mecanismos aplicados ao estudo da aquisição e controle de habilidades motoras: Atenção, Memória, Percepção e Tomada de Decisão;
  5. Postura, Locomoção e Manipulação;
  6. Organização do ambiente e da instrução na prática motora;
  7. Diferenças individuais envolvidas nos processos de aquisição e controle de habilidades motoras;
  8. Temas atuais e perspectivas futuras de investigação.

 

Forma de Avaliação:

Participação/conceito-20%: engajamento; Trabalhos-40%: fichamentos e resenhas de textos; Seminários/Projeto de pesquisa-40%: apresentação oral de textos.

 

Bibliografia: COKER, C.A. Motor learning and control for practitioners. London/New York, Routledge, 2018.

DAVIS, W.E. E BROADHEAD, G. D. Ecological task analysis perspectives on movement.

Champaign, Human Kinetics, 2007.

FAIRBROTHER, J.T. Fundamentos de comportamento motor. Manole, São Paulo, 2012. GALLAHUE, D. L.; OZMUN, J. C.; GOODWAY, J. D. Compreendendo o desenvolvimento motor: bebês, crianças, adolescentes e adultos. 7. ed. Porto Alegre: AMGH, 2013.

HAYWOOD K.M. E GETCHELL, N. Life span motor development, Champaign, Human Kinetics, 2014. KLUKA, D. Motor Behavior: From learning to performance. Stamford, CT Wadsworth Publishing Co., 1999.

LATASH. M.A. Neurophysiological basis of movement, Champaign, Human Kinetics, 2008.

LATASH ML, LEVIN MF, SCHOLZ JP, SCHÖNER G. Motor control: Theories and their applications. Medicina (Kaunas), 46(6),382-92, 2010.

MAGILL, R.A., ANDERSON, D. Motor learning and control: Concepts and applications, 11th ed. New York, NY: McGraw-Hill, 2017.

PIEK, J. Infant motor development. Champaign, IL: Human Kinetics, 2006.

ROSE, D.J. A multilevel approach to the study of motor control and learning. Needham Heights, MA: Allyn e Bacon, 1997.

SCHMIDT, R.A., LEE, T.D., WINSTEIN, C.J., WULF, G. & ZELAZNIK, H.N. Motor control and learning: A behavioral emphasis. Champaign, Human Kinetics, 2019.

SCHMIDT R.A. & WRISBERG C.A. Aprendizagem e performance motora: Uma abordagem da aprendizagem baseada na situação. Artmed, Porto Alegre, 2016.

SHUMWAY-COOK. A. & WOOLACOTT, N. Motor control: Translating reserach into clinical practice. Philadelphia. PA:

Lippincott, Williams and Wilkins, 2016.

TANI, G. Comportamento motor: Conceitos, estudos e aplicações. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2016.

TANI, G. & CORRÊA, U.C. Aprendizagem motora e o ensino do esporte. São Paulo, Blucher, 2016.

WILLIAMS, A.M. & JACKSON, R. Perception and Decision-Making in Sport: Theories and Applications. Routledge, New York, 2019.

 

Disciplina: ATIVIDADE FÍSICA E LAZER PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

Sigla: CAF5011     Número: 2       Créditos: 6

Data de Início: 01/01/2018            Data de Fim:

Disciplina obrigatória: Não

Ementa:

Objetivos:

  1. Discutir e definir os diferentes tipos de deficiências e suas dificuldades na participação em programas de atividadefísica e lazer.
  2. Organizar e implementar programas de atividade física e lazer para pessoas com deficiência.
  3. Discutir as limitações e modificações no ambiente para a prática da atividade física e lazer para pessoas comdeficiência.
  4. Refletir e discutir o conhecimento produzido na área e os avanços tecnológicos para a elaboração de programas deatividade física e lazer para pessoas com deficiência.
  5. Desenvolver a elaboração e execução de propostas multidisciplinares de atividade física e lazer para pessoas comdeficiência.

 

Justificativa:

Esta disciplina apresenta assunto relevante para diferentes profissionais envolvidos com pessoas com deficiências físicas, visuais, auditivas e intelectuais. O estudo e discussão de aspectos teóricos e práticos sobre o desenvolvimento, organização e implementação de programas especializados para a prática de atividade física e lazer é fundamental para viabilizar a inclusão da pessoa com deficiência. Atualmente é bastante relevante discussões e propostas de intervenções multidisciplinares direcionadas para as diferentes deficiências, sendo que a formação de profissional capacitado para possibilitar uma atuação adequada e fundamentada cientificamente é primordial para a promoção da atividade física e do lazer para pessoas com deficiência.

 

Conteúdo:

  1. Introdução: apresentação e conceito dos diferentes tipos de deficiências.
  2. Classificação internacional de funcionalidade incapacidade e saúde.
  3. Aspectos funcionais de Atividade física e lazer para deficientes físicos.
  4. Aspectos funcionais de Atividade física e lazer para deficientes auditivos.
  5. Aspectos funcionais de Atividade física e lazer para deficientes visuais.
  6. Aspectos funcionais de Atividade física e lazer para deficientes intelectuais.
  7. Organização de proposta de atividade física e lazer para deficientes.
  8. Possibilidades de capacitação de atividades e participação do deficiente em propostas de atividade física e lazer.
  9. Modificações do ambiente para viabilizar Atividade física e Lazer para deficiente
  10. Elaboração, implantação e execução de programas de atividade física e lazer para pessoas com deficiênciadeficientes.

 

Forma de Avaliação:

PP-30%: apresentação de Projeto de Pesquisa (PP); Trabalhos-40%: efetivação do projeto com apresentação de resumos de pesquisas científicas; Seminários-30%

Bibliografia:

Livros:

MAUERBERG-DE CASTRO, Eliane. Atividade Física Adaptada. Editora Tecmedd, 2005.

WINNICK, JOSEPH P. Adapted Physical Education and Sport. 5ed. Human Kinetics, 2011.

COSTA, ROBERTO F e GORGATTI, MÁRCIA G . Atividade Física Adaptada. 2 ed, Editora Manole. 2008. 4- FERREIRA P.A, SILVA R.F, SEABRA JÚNIOR, L Educação Física Adaptada no Brasil: da História à Inclusão Educacional – Editora Phorte, 2008.

TEIXEIRA , L. Atividade física adaptada e saúde: da teoria à prática. Phorte editora, 2008.

Trabalhos científicos:

European Physical and Rehabilitation Medicine Bodies Alliance et al. White Book on Physical and Rehabilitation Medicine (PRM) in Europe. Chapter 4. History of the specialty: where PRM comes from. Eur J Phys Rehabil Med. 2018 Apr;54(2):186-197. doi: 10.23736/S1973-9087.18.05147-X.

Green D. Designing ‘free’ spaces for children with disabilities.Dev Med Child Neurol. 2018 Aug;60(8):730. doi: 10.1111/dmcn.13918.

Krops LA, Folkertsma N, Hols DHJ, Geertzen JHB, Dijkstra PU, Dekker R. Target population’s requirements on acommunity-based intervention for stimulating physical activityin hard-to-reach physically disabled people: an interview study. Disabil Rehabil. 2018 May 31:1-8. doi: 10.1080/09638288.2018.1462411. [Epub ahead of print]

Kazmierczak K, Lisinski P. Leisure time physical activity of people with chronic spinal cord injuries. Clin NeurolNeurosurg. 2018 Jul;170:7-12. doi: 10.1016/j.clineuro.2018.04.013. Epub 2018 Apr 24.

 

Disciplina: ATIVIDADE FÍSICA NA INFÂNCIA E NA ADOLESCÊNCIA

Sigla: CAF50212   Número: 2       Créditos: 4

Disciplina obrigatória: Não

Ementa

Objetivos:

  1. Apresentar e discutir a importância de fatores biológicos e socioculturais no envolvimento com a prática de atividade física, desenvolvimento da aptidão física e aquisição de habilidades motoras em crianças e adolescentes;
  2. Discutir implicações dos conceitos de atividade física e saúde na infância e na adolescência;
  3. Verificar as associações entre prática de atividade física, aquisição de habilidades motoras e aptidão física e os efeitos de programas de intervenção

 

Justificativa:

Diversos fatores, como o acesso as tecnologias, diminuição do espaço urbano, aumento nos índices de violência, entre outros, tem sido associados à diminuição da prática de atividade física, especialmente em crianças e adolescentes. Essa tendência de o ser humano se tornar cada vez menos ativo pode ser considerada um dos fatores que predispõe ao aparecimento e evolução de doenças, principalmente as crônico-degenerativas, causando prejuízos consideráveis tanto para o indivíduo como para a sociedade. Portanto, o envolvimento com a prática de atividade física na juventude é uma importante ferramenta de saúde pública, justificando a necessidade de estudos e investimentos nesse setor. Apesar das causas relacionadas ao sedentarismo em diferentes faixas etárias serem multifatoriais e dinâmicas, diversos estudos tem destacado que a adesão à prática de atividades físicas ocorre fundamentalmente no período da infância e adolescência, com forte influência do ambiente sociocultural e da adequação da prática aos processos de crescimento, maturação e desenvolvimento motor, cognitivo e afetivo-social

 

Conteúdo:

  1. Crescimento, maturação e desenvolvimento humano: relações com a prática de atividades física, evolução daaptidão física e aquisição de habilidades motoras;
  2. Influência do ambiente sociocultural no envolvimento com a prática de atividade física;
  3. Aptidão física e saúde: implicações na elaboração de programas de atividade física para crianças e adolescentes;
  4. Associações entre prática de atividade física, aquisição de habilidades motoras e aptidão física e os efeitos deprogramas de intervenção.

 

Forma de Avaliação:

Participação em aula (25%).

Seminários (50%).

Confecção de relatórios e documentos científicos (25%).

 

Bibliografia:

Bar-Or, O. The child and adolescent athlete. Oxford: Blackwell Sciences, 1996.

Gallahue, D.L., Ozmun J.C. Understanding motor development: infants, children, adolescents, adults. 6th ed. Boston: McGraw-Hill, 2006.

Lai, S.K., Costigan, S.A., Morgan, P.J., Lubans, D.R., Stodden, D.F., Salmon, J., Barnett, L.M. Do School-Based interventions focusing on physical activity, fitness, or fundamental movement skill competency produce a sustained impact in these outcomes in children and adolescents? A systematic review of follow-up studies. Sports Medicine, 44, 67-79, 2014.

Lubans, D.R.; Morgan, P.J.; Cliff, D.P.; Barnett, L.M.; Okely, A.D. Fundamental movement skills in children and adolescents: review of associated health benefits. Sports Medicine, 40, 12, 1019-1035, 2010.

Malina, R.; Bouchard, C.; Bar-Or, O. Crescimento, maturação e atividade física. São Paulo: Phorte, 2009.

Morgan, P.J., Barnett, L.M., Cliff D.P., Okely, A.D, Scott, H.A., Cohen, K.E., Lubans, D.R. Fundamental movement skill interventions in youth: a systematic review and meta-analysis. Pediatrics, 132, 5, e1361–e1383, 2013.

Papalia, D.E.; Olds, S.W. Desenvolvimento Humano. 7a ed. Porto Alegre: Artmed Editora, 2000.

Payne, V.G.; Isaacs, L.D. Desenvolvimento motor humano : uma abordagem vitalícia. 6. ed. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2007.

Rose Jr., D. Esporte e atividade física na infância e na adolescência. Porto Alegre: ArtMed, 2009.

Rowland, T.W. Developmental exercise physiology. Champaign, IL: Human Kinetics, 1996.

Sanders, S.W. Ativo para a vida: programas de movimento adequados ao desenvolvimento da criança. Porto Alegre: Artmed, 2005.

Stodden, D.F.; Goodway, J.D.; Langendorfer, S.J.; Roberton, M.A.; Rudisill, M.E.; Garcia, C.; Garcia, L.E. A developmental perspective on the role of motor skill competence in physical activity: An emergent relationship. Quest, 60, 2, 290-306, 2008.

 

Disciplina: CRIAÇÃO, PRODUÇÃO E COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA NAS CIÊNCIAS DO EXERCÍCIO

Sigla: CAF5030     Número: 1       Créditos: 6

Data de Início: 12/11/2020            Data de Fim:

Disciplina obrigatória: Não

Ementa:

Objetivos:

  1. Compreender o estado atual do avanço científico nas ciências do exercício, utilizando uma abordagem reflexiva acerca da criação, produção e comunicação científica.
  2. Estimular o aluno à uma reflexão mais crítica do modus operandi da produção de conhecimento científico nas ciências do exercício, capacitando-o à uma postura mais crítica e autônoma nos processos de criação, produção e divulgação do conhecimento gerado por ele na pós-graduação.

 

Conteúdo:

  1. História da Ciência: da revolução científica à filosofia de Thomas Kuhn, Karl Popper e Paul Feyerabend;
  2. Produção científica: metodologia da pesquisa científica (métodos e desenhos de pesquisa experimental e quase-experimental) e cienciometria;
  3. Divulgação científica: redação científica e outros meios de divulgação, acesso pago vs acesso livre;
  4. Aspectos éticos em pesquisa científica (grupos e redes, colaborações e co-autoria, processo de revisão por pares).

 

Avaliação:

Seminário (30%) e artigo completo escrito (70%).

 

Bibliografia:

Fernandes-Taylor S, Hyun JK, Reeder RN, Harris AH. Common statistical and research design problems in manuscripts submitted to high-impact medical journals. BMC Res Notes. 2011 Aug 19;4:304. doi: 10.1186/1756-0500-4-304.

Ladyman J. Understanding Philosophy of Science. London: Taylor & Francis, 2002. loannidis j. Next-generation systematic reviews: prospective meta-analysis, individual-level data, networks and umbrella reviews. Br J Sports Med. 2017 Oct;51(20):1456-1458

McGlade LM, Milot BA, Scales J. Eliminating jargon, or medicalese, from scientific writing. Am J Clin Nutr, 64: 256-257, 1996.

Neill US. How to write a scientific masterpiece. J Clin Invest 117: 3599–3602, 2007.

Pandis N. Sources of bias in clinical trials. Am J Orthod Dentofacial Orthop. 2011 Oct;140(4):595-6. doi: 10.1016/j.ajodo.2011.06.013. No abstract available.

Pires FO. Lessons from a broad view of science: a response to Dr Robergs' article. BMJ Open Sport Exerc Med. 2018 Mar 27;4(1).

Pires FO. Thomas Kuhn's 'Structure of Scientific Revolutions' applied to exercise science paradigm shifts: example including the Central Governor Model. Br J Sports Med. 2013 Jul;47(11):721-2.

Simundić AM. Bias in research. Biochem Med (Zagreb). 2013;23(1):12-5. Soler V. Writing titles in science: An exploratory study. English for Specific Purposes, 26: 90–102, 2007.

Tennant JP, Waldner F, Jacques D, Masuzzo P, Collister LB, Hartgerink CHJ. The academic, economic and societal impacts of Open Access: an evidence-based review. F1000Research 2016, 5:632 Last updated: 10 APR 2018.

Tompson A. How to write an english medical manuscript that will be published and have impact. Surg Today, 36:407–409, 2006.

Thompson CB, Panacek EA. Sources of bias in research design. Air Med J. 2007 JulAug;26(4):166-8.

 

Disciplina: DESEMPENHO FÍSICO: FATORES CENTRAIS E PERIFÉRICOS DE MODELOS DICOTÔMICOS E INTEGRADOS DE FADIGA

Sigla: CAF5023     Número: 1       Créditos: 6

Disciplina obrigatória: Não

Ementa:

Objetivos:

O objetivo dessa disciplina é proporcionar uma reflexão acerca dos principais fatores limitantes/determinantes do desempenho físico. Tradicionalmente, tais fatores são estruturados em compartimentos, o central (sistema nervoso central; SNC) e o periférico (órgãos e músculo esquelético). Nos últimos anos, esse modelo tradicional foi desafiado, e tais fatores foram sugeridos sob uma estrutura integrada, a qual é articulada pelo SNC e atua para maximizar o desempenho, evitando riscos à integridade do organismo. Desta forma, a disciplina pretende, por meio de uma análise crítica de tais modelos, avançar na compreensão dos mecanismos limitantes/determinantes do desempenho físico e fadiga.

 

Conteúdo:

  1. História e evolução do modelo dicotômico de fadiga;
  2. Bases do modelo fisiológico de fadiga central e periférica;
  3. Evidências das limitações do modelo dicotômico de fadiga central e periférica;
  4. Modelo integrado: uma proposta para o desempenho físico;
  5. Aspectos especiais dos modelos integrados: a estratégia e o ritmo;
  6. Incorporação de fatores psicológicos num modelo integrado: o modelo psicofisiológico.

 

Avaliação:

Seminário (50%), prova (25%) e apresentação de artigos (25%)

 

Bibliografia:

Hill, A. V; Lupton H. Muscular exercise, lactic acid, and the supply and utilization of oxygen. Quarterly Journal of Medicine, v. 16, p. 135 – 171. 1923.

Inzlicht M, Marcora SM. The Central Governor Model of Exercise Regulation Teaches Us Precious Little about the Nature of Mental Fatigue and Self-Control Failure. Front Psychol. 2016 May 4;7:656.

Jones HS, Williams EL, Bridge CA, Marchant D, Midgley AW, Micklewright D, Mc Naughton LR. Physiological and psychological effects of deception on pacing strategy and performance: a review. Sports Med. 2013 Dec;43(12):124357.

Lambert, E. V; St Clair Gibson, A; Noakes, T. D. Complex system of fatigue: integrative homeostatic control of peripheral physiological systems during exercise in humans. British Journal of Sports medicine, v. 39, p. 52 – 62. 2005.

Noakes, T.D, St Clair Gibson, A, & Lambert, E.V. (2004). From catastrophe to complexity: a novel model of integrative central neural regulation of effort and fatigue during exercise in humans. British Journal of Sports Medicine, 38, 511514.

St Clair Gibson A, Swart J, Tucker R. The interaction of psychological and physiological homeostatic drives and role of general control principles in the regulation of physiological systems, exercise and the fatigue process – The Integrative Governor theory. Eur J Sport Sci. 2018 Feb;18(1):25-36.

St Clair Gibson A, Noakes TD. Evidence for complex system integration and dynamic neural regulation of skeletal muscle recruitment during exercise in humans. Br J Sports Med. 2004 Dec;38(6):797-806.

Venhorst A, Micklewright D, Noakes TD. Towards a three-dimensional framework of centrally regulated and goaldirected exercise behaviour: a narrative review. Br J Sports Med. 2018 Aug;52(15):957-966.

Ghorbani M, Ghazalian F, Ebrahim K, Abednatanzi H. Altered Neural Response Induced by Central-Fatigue in the Cortical Area During High-Intensity Interval Pedaling. Basic Clin Neurosci. 2019 Nov-Dec;10(6):631-639

St Clair Gibson A, Swart J, Tucker R. The interaction of psychological and physiological homeostatic drives and role of general control principles in the regulation of physiological systems, exercise and the fatigue process – The Integrative Governor theory. Eur J Sport Sci. 2018 Feb;18(1):25-36.

 

 

Disciplina: DOENÇAS NEURODEGENERATIVAS: AVAL. NEUROMOTORA E MÉT. DE TREINAMENTO FÍSICO PARA A PROMOÇÃO DA SAÚDE

Sigla: CAF5026     Número: 2       Créditos: 4

Disciplina obrigatória: Não

Ementa

Objetivos:

  1. o entendimento fisiopatológico das doenças neurodegenerativas e como estas doenças afetam negativamente o componente neuromotor dos indivíduos acometidos;
  2. como avaliar o componente neuromotor destes indivíduos;
  3. como prescrever métodos de treinamento físico para melhorar o componente neuromotor e a qualidade a vida desses indivíduos.

Desta forma, ao final desta disciplina espera-se que os participantes adquiram conhecimentos em neurociência, entendam como as doenças neurodegenerativas impactam negativamente no sistema neuromotor do indivíduo, como avaliar o sistema neuromotor através de testes qualitativos e quantitativos e, por fim, consigam prescrever métodos de treinamento adequados para estes indivíduos.

 

Justificativa:

A disciplina é relevante e é justificada: 1) devido à lacuna no currículo principalmente dos estudantes de educação física no que diz respeito ao conhecimento sobre neurociência; 2) pela sua importância às áreas das ciências do exercício e neurociência que tratam do efeito do exercicio físico no desempenho neuromotor e na qualidade de vida de indivíduos acometidos pelas doenças neurodegenerativas; 3) devido à incidência de pessoas com doenças neurodegenerativas que tem aumentado exponencialmente a cada ano e para isso os estudantes precisam compreender a fisiopatologia da doença, como ela afeta o componente neuromotor, como avaliar o componente neuromotor e, como prescrever métodos de treinamento para melhorar a qualidade de vida desses indivíduos.

 

Conteúdo:

  1. Bases Fisiopatológicas das doenças neurodegenerativas (e.g., doença de Parkinson, doença de Alzheimer, doença de Huntington, Esclerose Lateral Amiotrófica, Transtorno Obsessivo- Compulsivo, Depressão Nervosa, Degeneração Espinocerebelar, Atrofia de Múltiplos Sistemas);
  2. Os efeitos negativos provocados pelas doenças neurodegenerativas sobre o sistema neuromotor (e.g., funcionalidade, neuromuscular e cognição) do indivíduo;
  3. Métodos de avaliação qualitativo e quantitativo do sistema neuromotor;
  4. Prescrições e métodos de treinamento para indivíduos com doenças neurodegenerativas.

 

Forma de Avaliação:

Provas (30%), trabalhos em aula (20%) e seminário (50%)

 

Bibliografia:

Purves D, Augustine GJ, Fitzpatrick P, Katz LC, Lamantia AS, Manamara JO, Williams SM. Neuroscience. Artmed, v.2 ed., 2005

Kandel ER, Schwartz JH, Jessell TM. Princípios da Neurosciências. Manole, v.4 ed., 2002

Bear MF, Connors BW, Paradiso MA. Neurociências: desvendando o sistema nervoso. Porto Alegre: Artmed, 3 ed., p.464-467, 2008

Fritz NE, Cheek FM, Nichols-Larsen DS. Motor-Cognitive Dual-Task Training in Persons With Neurologic Disorders: A Systematic Review. J Neurol Phys Ther. 2015 Jul;39(3):142-53. doi: 10.1097/NPT.0000000000000090.

Barry A, Cronin O, Ryan AM, Sweeney B, Yap SM, O’Toole O, Allen AP, Clarke G, O’Halloran KD, Downer EJ. Impact of Exercise on Innate Immunity in Multiple Sclerosis Progression and Symptomatology. Front Physiol. 2016 Jun 2;7:194. doi: 10.3389/fphys.2016.00194.

Silva-Batista C, Corcos DM, Roschel H, Kanegusuku H, Gobbi LT, Piemonte ME,  Mattos E, De  Mello MT,  Forjaz

CL, Tricoli V, Ugrinowitsch C.  Resistance  Training  with  Instability  for  patients  with  Parkinson’s disease.  Medicine & Science in Sports & Exercise, 2016.  doi:  528 10.1249/MSS.0000000000000945

Silva-Batista C, Kanegusuku H, Roschel H, Souza EO, Cunha TF, Laurentino GC, Manoel NJr, De Mello MT, Piemonte ME, Brum PC,  Forjaz CL, Tricoli V, Ugrinowitsch C. Resistance training with instability in multiple system atrophy: a case report. J Sports Sci Med, v.13, n.3, p.597-603, 2014

Silva-Batista  C,  Ugrinowitsch C,  Yoshida  LDS,  Rodacki,  ALF, Tricoli V, De Mello MT, Piemonte MEP, De Mattos ECT. Comparação de  inibições  medulares  entre  indivíduos  com  doença  de  Parkinson  e  saudáveis.  Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, v.27, n.2, p.187-97 2012.

McClam TD, Marano CM, Rosenberg PB, Lyketsos CG. Harv Rev Psychiatry. Interventions for Neuropsychiatric Symptoms in Neurocognitive Impairment Due to Alzheimer’s Disease: A Review of the Literature. 2015 SepOct;23(5):377-93. doi: 10.1097/HRP.0000000000000097.

Bertram S, Brixius K, Brinkmann C. Exercise for the diabetic brain: how physical training may help prevent dementia and Alzheimer’s disease in T2DM patients. Endocrine. 2016 May 9.

 

 

Disciplina: ENVELHECIMENTO E ATIVIDADE FÍSICA

Sigla: CAF5015     Número: 2       Créditos: 6

Disciplina obrigatória: Não

Ementa

Objetivos:

Oferecer aos alunos conhecimentos atualizados sobre efeitos de programas de atividades físicas nos sistemas neural, vascular e sono no envelhecimento normal e patológico. Discutir efeitos do treinamento físico, riscos e benefícios envolvidos na prática e adequações da prescrição do exercício nessa população.

 

Justificativa:

O envelhecimento leva a alterações em diversos sistemas fisiológicos e quando associado à presença de doenças cardiovasculares e neurodegenerativas que contribui sobremaneira para o declínio da capacidade funcional. A ocorrência de doenças no envelhecimento pode ser atribuída ao acúmulo de fatores de risco ou redução dos fatores protetores durante o ciclo da vida. Estudos epidemiológicos têm enfatizado que a inatividade física é um fator de risco modificável. Programas de atividade física parece ser uma estratégia importante para melhora ou manutenção dos parâmetros físicos e sistemas fisiológicos que retardariam as complicações de doenças e contribuiriam para a melhora da qualidade de vida no envelhecer. Portanto, o aprofundamento do conhecimento sobre os efeitos de programas de atividades físicas nos diferentes sistemas fisiológicos no envelhecimento normal e patológico é de fundamental importância.

 

Conteúdo:

  1. Changes due to aging;
  2. Alterações decorrentes do envelhecimento;
  3. Envelhecimento, estudos transversais e longitudinais;
  4. Envelhecimento, modulação autonômica e atividade física na saúde e doença;
  5. Envelhecimento, sono e atividade física;
  6. Envelhecimento, demência e atividade física;
  7. Envelhecimento, doenças cardiovasculares e atividade física.

Alguns tópicos estarão relacionados a métodos de avaliação e análise de sinais biológicos para propiciar uma melhor compreensão de metodologias de pesquisa utilizadas na avaliação de sistemas fisiológicos empregados nas intervenções abordadas.

 

Forma de Avaliação:

Serão realizadas duas provas-7° e 14° aula da disciplina (50% de peso cada); As provas serão objetivas com questões dissertativas baseada em textos selecionados da bibliografia.

Bibliografia:

UENO LM; SOUZA MS; ANTUNES MS. Atividade Física e Esportiva para Idosos. In: ORESTES

VICENTE FORLENZA; MÁRCIA RADANOVIC; IVAN APRAHAMIAN (org.). Neuropsiquiatria Geriátrica. 2ed. São Paulo: Atheneu, 2014, v. 2, p. 90-98.

AZEVEDO, L; UENO-PARDI, LM, CALDEIRA RM. Exercício Físico e Envelhecimento. In: NEGRÃO CE; BARRETO ACP. Cardiologia do Exercício do Atleta ao Cardiopata. Editora Manole, 2000, quarta edição.

UENO, L.M.; KIMURA, J.A.; TAKEDA, O.T Programas de Atividades Físicas para Idosos com Doença de Alzheimer. In: FORLENZA, O; FALCÃO, D; CACHIONI, M.; NUNES, PV. Doença de Alzheimer – Uma perspectiva do tratamento multiprofissional. 1º edição, São Paulo: Atheneu. p. 77-86, 2012.

MELO COELHO FG, et al. Atividade física sistematizada e desempenho cognitivo em idosos com demência deAlzheimer: uma revisão sistemática. Revista Brasileira Psiquiatria 31(2):163-70, 2009;

FREITAS EV, et al. Tratado de Geriatria e Gerontologia. Guanabara Koogan, 2006. Segunda edição.

SPIRDUSO WW. Dimensões Físicas do Envelhecimento. Champaign: Human Kinetics, 1995.

AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE – POSITION STAND. Exercise and Physical Activity for Older Adults. Medicine & Science in Sports & Exercise. 41(7):1510-1530, 2009.

AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE. ACSM’s guidelines for exercise testing and prescription. Tenth edition. Philadelphia, PA: Wolters Kluwer Health, 2018.

 

Disciplina: EPIDEMIOLOGIA DA ATIVIDADE FÍSICA

Sigla: HNT5756     Número: 1                  Créditos: 2

Disciplina obrigatória: Não

Ementa

Objetivos:

  1. Apresentar os conceitos básicos utilizados na epidemiologia da atividade física;
  2. Discutir métodos de avaliação da atividade física aplicados a estudos epidemiológicos;
  3. Discutir prevalência, tendência e fatores associados à prática de atividade física em populações;- Discutir a prática de atividade física como variável protetora de doenças em populações.

 

Justificativa:

A prática de atividade física é um fator determinante da saúde e faz parte do desenvolvimento humano; A implementação desta disciplina no curso de pós-graduação em Nutrição em Saúde Pública pode contribuir para alunos, professores e pesquisadores da Universidade de São Paulo que tem interesse no estudo da atividade física no âmbito populacional.

 

Conteúdo:

  1. Histórico e conceitos da epidemiologia da atividade física;
  2. Métodos de avaliação da atividade física aplicados à estudos epidemiológicos;
  3. Prevalência de atividade física;
  4. Atividade física e fatores associados;
  5. Atividade física na prevenção de doenças e agravos.

 

Forma de Avaliação:

É baseada na apresentação individual de artigos científicos e na participação na discussão coletiva.

 

Bibliografia:

Florindo AA, Hallal PC. Epidemiologia da atividade física. Atheneu. São Paulo, 2011.

Dishman RK, Washburn RA, Heath GW. Physical activity epidemiology. Human Kinetics. Champaign, 2004.

Dishman RK, Heath GW, Lee IM. Physical activity epidemiology. Human Kinetics. Champaign. Second Edition, Champaign, 2011.

Lee IM, Blair S, Manson J, Paffenbarger Jr. RS. Epidemiologic Methods in Physical Activity Studies. Oxford, 2009.

 

 

Disciplina: EXERCÍCIO FÍSICO E CONTROLE AUTONÔMICO CARDIOVASCULAR: EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS

Sigla: CAF5031     Número: 1                  Créditos: 4

Disciplina obrigatória: Não

Ementa

Objetivos:

Geral – Oferecer aos alunos a oportunidade de aprofundar o conhecimento sobre os ajustes necessários aocontrole autonômico cardiovascular humano com visão integrativa sobre as vias reflexas neurais e suas respostas hemodinâmicas e autonômicas em resposta ao exercício.

Específico – Compreender a regulação autonômica cardiovascular que ocorre durante o exercício, no período derecuperação após uma sessão de exercício e após um período de treinamento físico. Analisar criticamente as diferenças, vantagens e desvantagens das técnicas de avaliação da atividade ou modulação autonômica cardiovascular em humanos. Dessa forma, ao final dessa disciplina, espera-se que o aluno seja capaz de comprender e analisar o efeito do exercício, de acordo com a técnica utilizada, sobre as vias do controle autonômico e seus impacto na regulação cardiovascular.

 

Conteúdo:

  1. Aspectos básicos de fisiologia humana e comparativa.
  2. Fisiologia integrativa e controle cardiovascular.
  3. Vias reflexas neurais e suas respostas autonômicas e hemodinâmicas em repouso e durante os diferentes tipos de exercício (aeróbico, resistido dinâmico e isométrico).
  4. Anélise integrativa e aprofundada do efeito do treinamento físico sobre a regulação autonômica cardiovascular.
  5. Diferentes técnicas de análise da regulação autonômica cardiovascular em humanos.

 

Avaliação:

trabalhos em sala de aula (30%) e seminário final (70%).

 

Bibliografia:

TEIXEIRA, A.L; FERNANDES, I.A.; VIANNA, L.C. Cardiovascular Control During Exercise: The Connectivity of Skeletal Muscle Afferents to the Brain. Exerc Sport Sci Rev. 2020 Apr;48(2):83-91.

VIANNA, L.C.; FISHER, J.P. Reflex control of the cardiovascular system during exercise in disease. Current Opinion in Physiology 2019, 10:110–117.

ROWELL, L.B. Human Cardiovascular Control. OXFORD University PRESS. 1993.

FROELICHER, V.; MYERS, J. Exercise and the Heart. Elsevier. 2006.

TIPTON, C. M. Exercise Physiology: People and Ideas. OXFORD University PRESS. 2003.

TASK FORCE OF THE EUROPEAN SOCIETY OF CARDIOLOGY AND THE NORTH AMERICAN SOCIETY OF

PACING AND ELECTROPHYSIOLOGY. Heart rate variability: standards of measurement, physiological interpretation and clinical use. Task Force of the European Society of Cardiology and the North American Society of Pacing and Electrophysiology. Circulation, v.93, n.5, p.1043-65, 1996.

JORDAN, D.; MARCHALL, J. Cardiovascular Regulation. Portland Press. 1992.

PECANHA, T., et al. Methods of assessment of the post-exercise cardiac autonomic recovery: A methodological review. International Journal Cardiology, v.227, p.795-802, 2017.

ROMERO S; MINSON C.T; HALLIWILL J.R. The Cardiovascular System after Exercise. J Appl Physiol, Apr 1;122(4):925-932, 2017.

BRITO, L. et al. Morning versus Evening Aerobic Training Effects on Blood Pressure in Treated Hypertension. Med.

Sci. Sports Exerc., Vol. 51, No. 4, pp. 653–662, 2019.

CARTER J.R. Microneurography and Sympathetic Nerve Activity: A Decade-By-Decade Journey Across 50 Years. J Neurophysiol. Apr 1;121(4):1183-1194, 2019.

EWING D.J; CLARKE. Diagnosis and Management of Diabetic Autonomic Neuropathy. British Medical Journal. 285; 916-918, 1982.

LA ROVERE, M. T.; PINNA, G. D.; RACZAK, G. Baroreflex sensitivity: measurement and clinical implications. Annals Noninvasive Electrocardiology, v.13, n.2, p.191-207, 2008.

LATERZA, M. C., et al. Exercise training restores baroreflex sensitivity in never-treated hypertensive patients. Hypertension, v.49, n.6, p.1298-306, 2007.

 

Disciplina: FORMAÇÃO E ATUAÇÃO PROFISSIONAL EM ATIVIDADE FÍSICA E LAZER NA SAÚDE

Sigla: CAF5000     Número: 2                  Créditos: 4

Disciplina obrigatória: Não

Ementa

Objetivos:

Analisar e discutir as diferentes características relacionadas à formação e atuação profissional do animador sociocultural, a partir de suas relações com a área da atividade física, ressaltando a necessidade de competência técnica específica em sua ação, seu caráter interdisciplinar e seu compromisso político.

 

Justificativa:

Historicamente em nosso país, os processos de formação profissional na área do lazer têm se caracterizado em preparar para a ação cotidiana um “profissional” com as características exigidas pelo mercado e essas vêem marcadas pela visão abstrata de lazer, ou como simples “mercadorias” a serem consumidas pelas pessoas. Assim, a presente disciplina justifica-se na medida em que são necessárias novas e constantes reflexões a respeito da formação e atuação desse profissional, de modo que ações futuras possam ser desenvolvidas a partir dos valores da participação cultural, discussão fundamental dentro do processo de formação e desenvolvimento de quadros para atuação com políticas públicas, quadros esses que devem, inclusive, reverter expectativas muitas vezes equivocadas do papel dos profissionais em sua ação na área.

 

Conteúdo:

  1. A ação profissional no lazer, sua especificidade e seu caráter interdisciplinar.
  2. Formação e atuação profissional em Atividade Física e Lazer e suas diferentes relações com os espaços e equipamentos, a animação sociocultural, a atividade e a passividade, a mercadorização e a participação cultural, a educação (relações com o duplo aspecto educativo – educação para e pelo lazer/atividade física), a sociedade (relações com as esferas das obrigaçõesfamília, religião, trabalho, etc., e com as fases da vida – infância, juventude, idade adulta, terceira idade).
  3. O profissional de atividade física atuando como animador sócio-cultural.
  4. Lazer, cultura, profissão.
  5. Os megaeventos esportivos e seus impactos nas cidades-sede.
  6. Tendências dos estudos do lazer no Brasil e no Mundo.

 

Forma de avaliação:

Provas (25%), trabalhos (25%) e seminários (50%)

 

Bibliografia:

DE ROSE JÚNIOR, Dante et al. Esporte e atividade física na infância e adolescência: uma abordagem multidisciplinar. 2 ed. Porto Alegre, RS: Artmed, 2009.

ISAYAMA, H. F. (Org.) Lazer, formação profissional e currículo. Campinas, SP: Papirus, 2010.

ISAYAMA, H.F.; PINTO, L. M. S. de M.; UVINHA, R.R.; STOPPA, E. (Org.) Gestão de políticas de esporte e lazer: experiências, inovações, potencialidades e desafios. Belo Horizonte, MG: UFMG, 2011.

JACKSON, E. L. (Ed.) Leisure and the quality of life: impacts on social, economic and cultural development – Hangzhou Consensus. Hangzhou, China: Zhejiang University Press, 2006.

MARCELLINO, N. C. (Org.). Lazer e cultura. Campinas, SP: Átomo Alínea, 2007.

MARCELLINO, N. C.; ISAYAMA, H. F. (Org.). Enarel: 21 anos de história. Belo Horizonte, MG: UFMG, 2010.

NEIRA, M. G.; UVINHA, R. R. Cultura corporal: diálogos entre educação física e lazer. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009. PINTO, L.M.M.; UVINHA, R. R.; COSTA, E.T. (Org.). Brasil 2016: a Olimpíada e os impactos desejados nas políticas públicas de esporte e lazer nas cidades brasileiras. São Bernardo do Campo, SP: Domaguil, 2011.

REPPOLD FILHO, A.R.; PINTO, L.M.M.; RODRIGUES, R.P; ENGELMAN, S. (Org.). O Brasil nos Jogos Olímpicos de Pequim: as múltiplas faces de um megaevento esportivo. Porto Alegre, RS: UFRGS, 2011.

 

Disciplina: GESTÃO E POLÍTICAS PÚBLICAS DA PROMOÇÃO DA SAÚDE, ATIVIDADE FÍSICA E LAZER

Sigla: CAF5017     Número: 2                  Créditos: 6

Disciplina obrigatória: Não

Ementa

Objetivos:

Contextualizar a Saúde Pública no Brasil e os papéis das atividades físicas no discurso em saúde pública. Reconhecer e refletir sobre os usos e práticas de atividades físicas no campo da saúde pública brasileira. Identificar as iniciativas no campo das Políticas Públicas que subsidiam a implantação de programas e práticas de atividades físicas e práticas corporais no Brasil e no Exterior. Distinguir os conceitos de informação, comunicação e educação e os seus papéis na gestão de programas e práticas de atividades físicas. Reconhecer os campos de ação da Promoção da Saúde como eminentemente interdisciplinar e de atuações multiprofissionais, reconhecendo os papéis dos diferentes profissionais envolvidos. Reconhecer os meios para o conhecimento das populações, grupo de pessoas para a elaboração, implementação, avaliação e gestão de programas de promoção da atividade física para as pessoas, no âmbito da saúde Pública.

 

Justificativa:

A disciplina justifica-se, pois as políticas de lazer envolvem um conjunto de decisões e ações relativas a diferentes recursos, caracterizando ações estrategicamente selecionadas para implementar as tomadas de decisões. Essas decisões, por afetarem a todos os envolvidos nos diferentes ambientes onde são realizadas, podem ser entendidas como públicas e necessárias enquanto elementos para a democratização cultural e efetivo exercício da cidadania.

Nesse sentido destaca-se a importância da reflexão sobre tais questões na linha de pesquisa Promoção da Atividade Física e Lazer, de modo a repensar o papel social que as políticas têm assumido em nossa realidade.

 

Conteúdo:

  1. Bases teóricas e conceituais das políticas públicas.
  2. Ações no campo da Saúde e suas implicações para as atividades físicas e o lazer.
  3. Aspectos da ação do profissional em um ambiente multidisciplinar da saúde.

 

Forma de Avaliação:

Provas (25%), trabalhos (25%) e seminários (50%)

 

Bibliografia:

ALVARENGA A.T. A saúde pública como campo de investigação interdisciplinar e a questão metodológica. Saúde e Sociedade 1994,3(2):22-41.

BRASIL. Ministério da Saúde. Promoção da Saúde : Declaração de Alma – Ata, Carta de Ottawa, Declaração de Adelaide, Declaração de Sundsvall, Declaração de Santa Fé de Bogotá, Declaração de Jacarta, Rede de Mega países e Declaração do México, Brasília, 2001.

CAMPOS,G.W.; BARROS,R.B.; CASTRO,A.M. Avaliação de Política nacional de Promoção da Saúde. Ciência e Saúde Coletiva: São Paulo, 9(3):745-749,2004.

CHOR, D. Saúde pública e mudanças de comportamento: uma questão contemporânea. Cadernos de Saúde

Pública: Rio de Janeiro. 15 (2):423-425, abr-jun, 1999.

Estados Unidos da América. Departamento de Saúde e Serviços Humanos. Centros para o Controle e a Prevenção de Doenças (CDC). Manual de avaliação da atividade física. [Rio de Janeiro: s.ed., 2006]

FREITAS, FF. A Educação Física no Serviço Público de Saúde. São Paulo: Ed. Hucitec, 2007, 157p.

KNUTH AG, MALTA DC, CRUZ DK ET AL. Rede nacional de atividade física do Ministério da Saúde: resultados e estratégias avaliativas. Revista Brasileira de Atividade Física e Saúde. 2010, 15 (4): 229:233.

MALTA, Deborah Carvalho et al. A Política Nacional de Promoção da Saúde e a agenda da atividade física no contexto do SUS. Epidemiol. Serv. Saúde. 2009, 18 (1): 79-86.

MINISTERIO DA SAUDE. Gabinete do Ministro. Portaria MS-GM nº154 de 24 de janeiro de 2008. Cria os Núcleos de Apoio à Sa;uyde da Família (NASF). Diário da União.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Política Nacional de Promoção da Saúde; Brasil, 2006.

MORETTI, A.C; ALMEIDA, V.; WESTPHAL,M.F.;BÓGUS,C.M. Práticas Corporais/Atividade Física e Políticas Públicas de Promoção da Saúde. Saúde e Sociedade. 2009, 18 (2): 346-354.

 

Disciplina: INFLUÊNCIA DO TREINAMENTO FÍSICO E DA GENÉTICA NO CONTROLE DA MASSA CORPORAL

Sigla: CAF5009     Número: 2                  Créditos: 4

Disciplina obrigatória: Não

Ementa

Objetivos:

  1. Estudar as características estruturais e funcionais do tecido adiposo;
  2. Estudar os fatores ambientais e genéticos determinantes da massa corporal;
  3. Discutir os benefícios do treinamento físico para o controle de massa corporal, analisando sua influência sobre ometabolismo energético e o perfil de expressão gênica.

 

Justificativa:

Os estudos sobre a prevalência dos fatores de risco para doenças cardiovasculares destacam a obesidade como uma epidemia emergente nos países desenvolvidos e subdesenvolvidos, associando-a com o aumento da susceptibilidade à hipertensão arterial e diabetes tipo 2, e aumento das taxas de mortalidade por doenças coronarianas. Frente ao cenário estabelecido pela elevada incidência na população, a obesidade tornou-se alvo de estudos não apenas focados na terapêutica, mas também em estratégias preventivas. Em ambos aspectos, o treinamento físico tem se mostrado eficaz para o controle da massa corporal e do tecido adiposo, especialmente por influenciar diretamente outros fatores determinantes da composição corporal: o metabolismo energético, o comportamento alimentar e o perfil energético.

O avanço no conhecimento sobre os mecanismos de controle de massa corporal permitiu identificar que a interação entre fatores ambientais e genéticos são determinantes da massa corporal, especialmente a adiposidade. De fato, com o avanço das técnicas de Biologia Molecular, a investigação dos processos de formação do tecido adiposo tem possibilitado a identificação de diversos peptídeos, proteínas e genes que estão associados com a diferenciação das células adiposas (adipogênese), com a expressão de proteínas adiposas específicas (adipocinas) e com enzimas para a síntese de triglicerídeos (lipogênese). Diversos estudos na literatura mostraram o potencial do treinamento físico para modular a expressão de genes envolvidos nos processos metabólicos do tecido adiposo, bem como a expressão de genes determinantes do metabolismo energético e do comportamento alimentar.

Diante do exposto, essa disciplina propõe aprofundar os estudos dos efeitos do treinamento físico sobre os fatores ambientais e genéticos responsáveis pela determinação da massa corporal, tendo como foco principal, as respostas morfofuncionais do tecido adiposo e a repercussão para a prevenção e o tratamento da obesidade. Com o conteúdo proposto, espera-se que o aluno obtenha conhecimento sobre o papel do treinamento físico para a modulação de constituintes moleculares das vias que controlam o balanço energético e a massa corporal, compreensão dos mecanismos fisiológicos e patológicos envolvidos na plasticidade do tecido adiposo, e interação gene-treinamento físico para a determinação da massa corporal.

 

Conteúdo:

  1. Morfologia do tecido adiposo;
  2. Função do tecido adiposo: reservatório energético e papel endócrino;
  3. Efeitos do treinamento físico sobre os fatores determinantes da massa corporal: metabolismo energético e expressão gênica;
  4. Efeitos do treinamento físico sobre os determinantes genéticos da massa corporal: a) Regulação do crescimento de adipócitos. b) Fatores transcricionais que influenciam a diferenciação de adipócitos. c) Expressão de genes que interferem nas funções do tecido adiposo; 5. Estudo de estratégias integradas para o controle de massa corporal e prevenção da obesidade.

 

Forma de Avaliação:

Desenvolvimento de projeto científico (50%) e avaliação dissertativa (50%)

 

Bibliografia:

BROOKS, G.A. & FAHEY, T.D. Exercise phisiology and human bioenergetics and its applications. John Wiley & Sons, New York, 1984

CISTERNAS, J.R.; VARGA, J.; MONTE, O. Fundamentos de Bioquímica Experimental. Atheneu, São Paulo, 2001. CURI, R.; POMPEIA, C. MYASAKA, C.K.; PROCOPIO, J. Entendendo a gordura – os ácidos graxos. 1 ed., Manole, São Paulo, 2002.

DÂMASO, A. Obesidade. 1 ed., Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2003.

GRIFFITHS, A.J.F. et al. Introdução à genética. 8 ed., Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2006.

LEHNINGER, A.L. Princípios de Bioquímica. Sarvier, São Paulo, 1991.

MAUGHAN, R. Bioquímica do exercício e do treinamento. Manole, São Paulo, 2000.

SILVERTHORN, D.U. Fisiologia Humana – Uma abordagem integrada. 2 ed., Manole, São Paulo, 2003.

VIEIRA, E.C.; GAZZINELLI, G.; MARES-GUIA, M. Bioquímica celular e biologia molecular. 2 ed., Atheneu, São Paulo, 1996.

Artigos científicos da área.

 

 

Disciplina: INICIAÇÃO ESPORTIVA, TREINAMENTO A LONGO PRAZO E TALENTO ESPORTIVO

Sigla: CAF5005     Número: 3                  Créditos: 6

Disciplina obrigatória: Não

Ementa

Objetivos:

Apresentar ao aluno da pós-graduação o contexto que envolve o processo de iniciação esportiva, o treinamento a longo prazo e o talento esportivo. Serão abordados e discutidos temas como: modelos de desenvolvimento do esporte infanto-juvenil; fatores de busca, adesão e resiliência; forças de apoio familiar e social; aspectos desenvolvimentistas e biológicos da criança e do adolescente; idade ideal; iniciação esportiva X especialização esportiva; o papel da competição. O curso enfatizará aspectos teóricos assim como pesquisas recentes realizadas sobre os temas selecionados.

 

Justificativa:

O assunto é atraente e relevante, atingindo diferentes profissionais e pesquisadores que estão envolvidos e atuam direta ou indiretamente no contexto da iniciação esportiva e do treinamento a longo prazo, corroborando para o reconhecimento, apropriação e adequação das estratégias utilizadas em favorecimento dos jovens praticantes. Ademais, o desenvolvimento do talento esportivo é tema permanente e atual, tornando-se necessária uma melhor difusão e aprofundamento dos estudos específicos.

 

Conteúdo:

  1. Aspectos gerais do desenvolvimento físico.
  2. Aspectos gerais do desenvolvimento motor.
  3. Desenvolvimento físico, maturação biológica e desempenho esportivo.
  4. Efeito da idade relativa.
  5. Iniciação Esportiva.
  6. Iniciação Esportiva X especialização esportiva.
  7. Idade ideal para a iniciação esportiva.
  8. Estrutura sistemática do treinamento TLP.
  9. Modelos de treinamento e longo prazo (TLP) existentes na literatura.
  10. Talento esportivo.
  11. Modelos de desenvolvimento do talento esportivo.
  12. Detecção, seleção e promoção de talentos esportivos.
  13. Aspectos psicológicos da iniciação esportiva TLP e do talento esportivo.
  14. A pesquisa em iniciação esportiva.
  15. Síntese e perspectivas futuras de investigação científica.

 

Frma de avaliação:

Prova escrita (0-10,0).

 

Observacão:

Critérios da Prova Escrita: 1. apresentação de conceitos técnicos e/ou perspectivas teóricas, bem como desenvolvimento dos mesmos de acordo com os questionamentos levantados na prova escrita. 2. estabelecimento de relações e posicionamentos críticos acerca dos tópicos/conteúdos expostos 3. uso, de forma apropriada e clara, de citações diretas ou indiretas, mostrando o domínio das referências discutidas em aula. Além disso, serão considerados elementos de redação: 4. coesão e coerência do texto 5. adequação à norma padrão da língua portuguesa. 6. adequação ao texto argumentativo.

 

Bibliografia:

CARRACO, D. D. S. ; GALLATI, L. R. ; MASSA, M. ; LOTURCO, I. ; ABAD, C. C. C. Centesimal Age and Relative Age Effect in Elite Futsal Players. International Journal of Exercise Science, v. 13, p. 329-341, 2020.

DEPREZ D, Coutts AJ, FRANSEN J, DECONINCK F, LENOIR M, VAEYENS R, et al. Relative age, biological maturation and anaerobic characteristics in elite youth soccer players. Int J Sports Med. 2013;34(10):897–903.

HOULIHAN, B, GREEN, M. Comparative elite sport development: systems, structures and public policy. Elsevier:Burlington; 2008.

KNIJNIK JD; MASSA M; FERRETTI MAC. Direitos humanos e especialização esportiva precoce: considerações metodológicas e filosóficas. In: MACHADO AA(Org). Especialização Esportiva Precoce: perspectivas atuais da psicologia do esporte. 1 ed. Jundiaí: Fontoura, 2008, v. 1, p. 109-128.

KREBS, R,J, et alii. Desenvolvimento infantil em contexto. Florianópolis, Ed. UDESC, 2001. LAMAS L; ROSE JUNIOR D; SANTANA FL; NEGRETTI LO; UGRINOWITSCH C. Space creation dynamics in baskeball offence: validation and evaluation of elite teams. Int J Perform Analysis Sport, 11: 71-84, 2010

MASSA, M.; COSTA, E. C. ; MOREIRA, A. ; THIENGO, C. R. ; LIMA, M. ; QUISPE, W. ; AOKI, M. S. Efeito da idade relativa no Futebol: o estudo de caso do São Paulo Futebol Clube. Revista Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano (Online), v. 16, p. 399-405, 2014.

MASSA, M. Efeito da idade relativa e maturação biológica: implicações para seleção de jovens jogadores de futebol. Tese (Livre Docência). Escola de Artes, Ciências e Humanidades. Universidade de São Paulo. São Paulo, 2017.

MEIRA JR., C.M.; DE ROSE JR., D.; MASSA. Iniciação aos esportes coletivos. Universidade de São Paulo. Edições EACH. São Paulo, 2020.

MOREIRA, A. ; MASSA, M. ; THIENGO, C. R. ; LOPES, R. A. R. ; LIMA, M. R. ; VAEYENS, R. ; BARBOSA, W. P. ; AOKI, M. S. . Is the technical performance of young soccer players influenced byhormonal status, sexual maturity, anthropometric profile, and physicalperformance? BIOLOGY OF SPORT, v. 34, p. 305-311, 2017.

RÉ, A.H.N.; CORRÊA, U.C.; BÖHME, M.T.S. Anthropometric characteristics and motor skills in talent selection and development in indoor soccer. Perceptual and Motor Skills, 110: 916-930, 2010.

 

Disciplina: INTERAÇÕES SENSÓRIO-MOTORAS

Sigla: CAF5020     Número: 1       Créditos: 6

Disciplina obrigatória: Não

Ementa

Objetivos:

Ao final do curso o aluno deverá ser capaz de compreender as bases que fundamentam os mecanismos da dor e suas interações com o controle motor. Deverá compreender as possíveis conseqüências no desempenho esportivo, alterações fisiológicas e de controle do movimento devidas à presença da dor. Conhecerá os efeitos da atividade física no controle da dor, bem como os efeitos da dor no desempenho motor humano.

 

Justificativa:

Inúmeras são as situações em que atividade física é praticada na presença de dor musculoesquelética. Tanto na prática de esporte de alto rendimento, quanto em atividades de lazer, são comuns os relatos da presença de dor musculoesquelética em algum grau de intensidade. Isto não impede a prática da atividade, porém, quanto dar continuidade à atividade agravará o quadro ou quanto a presença da dor perturbará o desempenho são freqüentemente motivos de especulações.

Conhecer a fisiologia da dor musculoesquelética e as interações entre o sistema sensorial e o motor permite um melhor julgamento, por parte do profissional de Educação Física, para prescrever atividade física às mais diversas populações.

 

Conteúdo:

  1. Anatomia da dor.
  2. Morfologia e tipos funcionais de nociceptores musculares.
  3. Resposta facilitada dos receptores musculares não mielinizados.
  4. Mecanismos de hiperexcitabilidade nervosa central devido a ativação de nociceptores musculares.
  5. Novas perspectivas no sistema de modulação descendente da dor musculoesquelética.
  6. Manifestação central da dor muscular e hiperalgia.
  7. Diferenças da dor muscular pós exercício devidas ao gênero.
  8. Aumento do processamento central da dor em pacientes com fibromialgia.
  9. Manifestações clínicas da dor articular e muscular.
  10. Adaptações funcionais em condições dolorosas ligadas ao trabalho.
  11. Mudanças no controle sensório motor devido à dor lombar.
  12. Efeitos da dor muscular experimental nas propriedades elétricas das unidades motoras.

 

Avaliação:

Prova (50%) e seminário (50%)

 

Bibliografia:

Artigos selecionados anualmente de revistas arbitradas, como Pain, The Journal of Pain, Experimental Brain Research, entre outras.

GRAVEN-NIESEN, T.; ARENDT-NIELSEN, L.; MENSE S. Fundamentals of Musculoskeletal Pain. InternationalAssociation for the Study of Pain (IASP PRESS), 2008.

WALL, P.D.; MELZACK, D. Textbook of Pain. Churchill Livingstone, 4th edition, 2003.

 

 

Disciplina: LAZER, CULTURA E SOCIEDADE

Sigla: TUR5005     Número: 2       Créditos: 8

Disciplina obrigatória: Não

Ementa

Objetivos:

Esta disciplina visa a abordagem de aspectos relacionados ao desenvolvimento do lazer, enfatizando este setor em ampla expansão e compreendendo a importância deste para o desenvolvimento cultural, social e econômico em sua inserção em um contexto mundial globalizado. No final do curso, os alunos serão capazes de compreender e explicar as várias perspectivas teóricas e sociais sobre o lazer, bem como compreender o lazer em um contexto social, cultural e histórico.

 

Justificativa:

O lazer é um componente universal da cultura humana que assume diferentes formas e significados com base nas características de uma dada sociedade. Uma definição de lazer que se propõe a ser universal é praticamente impossível, porque na sociedade ocidental, influenciada pela ética judaico-cristã e protestante, o lazer é comumente visto como tempo livre do trabalho e outras obrigações. A cultura desempenha um papel central na conceituação do lazer, seja na sociedade ocidental, na cultura asiática, nos indígenas, entre outros. Há evidências de pesquisas que comprovem a contribuição do lazer para a qualidade de vida das pessoas em diversos contextos culturais do mundo. Dessa forma, formas de

expressão no lazer pela arte, dança, música, religião, vestuário, linguagem, esporte e gastronomia denotam e celebram identidades individuais e coletivas.

 

Conteúdo:

  1. Teorias do lazer e os significados e as consequências da participação no lazer em uma sociedade moderna;
  2. O lazer como fenômeno sociocultural e como ramo inter/multidisciplinar das ciências da saúde e sociais;
  3. O lazer como desenvolvimento pessoal e cultural;
  4. Lazer, saúde, qualidade de vida e bem-estar;
  5. Barreiras de acesso ao lazer e necessidades de populações especiais;
  6. Políticas, planejamento e práticas de desenvolvimento de lazer e recreação no Brasil e na América do Sul;
  7. Tendências e perspectivas emergentes no lazer.

 

Forma de avaliação:

Trabalhos e seminários realizados individualmente e em grupo (50%), produção de textos individuais sobre o conteúdo ministrado na disciplina (50%).

 

Observacão:

Disciplina oferecida exclusivamente em inglês.

 

Bibliografia:

BENDIKOVA, E.; UVINHA, R. R.; PINES JUNIOR, A. R.; OLIVEIRA, N. R. C. (2016). Leisure Time of Children and Youth in Slovakia and Brazil through Physical Education and Sports. European Researcher, v. 104, p.

184-192.

EDGINTON, C. R. (2007). The World Leisure Organization: promoting social, cultural and economic transformation. Revista Licere, Belo Horizonte, v. 10, n. 2, ago.

ISAYAMA, H. F.; PINTO, L. M. M.; UVINHA, R. R.; STOPPA, E. A. (Ed.) (2011). Sport and Leisure Management. Belo Horizonte: UFMG.

JACKSON, E. L. (Ed.) (2006). Leisure and the quality of life: impacts on social, economic and cultural development – Hangzhou Consensus. Hangzhou, China: Zhejiang University Press.

OLIVEIRA, R. C.; OLIVEIRA, N. R. C.; NORONHA, D. M.; UVINHA, R. R. (Ed.). (2017). Proceedings of the BRICS Council of Exercise and Sports Science (BRICSCESS). Santos, SP: Unifesp, v. 1. 111p .

PEDRAO, C. C.; UVINHA, R. R. (2017). The Brazilian ́s Leisure: discussion of data collected in schooling, income, social classes and color/race. In: STOPPA, E.A; ISAYAMA, H.F. (Org.). Leisure in Brazil: representations and concretizations of everyday experiences. Campinas: Autores Associados, v. 1, p. 179-188.

QUÉBEC Declaration. (2008). Leisure, Essential to Community Develolpment. 10th World Leisure Congress, Québec, Canada.

SAO PAULO Declaration. (1998). Leisure in a globalized society. 5th World Leisure Congress, Sao Paulo, Brazil. UVINHA, R.R. (2010). Is leisure studies “ethnocentric”? A view from Sao Paulo, Brazil. World Leisure Journal, Warszawa, Poland, n.3, p. 191-195.

UVINHA, R. R.; VELARDI, M. (2014). Physical Education in Brazil: Trends and Practical Intervention (printed version). In: CHIN, M.K.; EDGINTON, C.R.. (Org.). Physical Education and Health: Global Perspectives and Best Practice.

1ed.Urbana, IL: Sagamore, v. 1, p. 69-80.

UVINHA, R.R. (2014). Leisure and Tourism. In: Georgescu, L. (Ed.) Sports Science and Physical Education, Encyclopedia of Life Support Systems (EOLSS), Developed under the Auspices of the UNESCO, Eolss Publishers, Paris, France, p.1-15.

UVINHA, R. R.; PEDRAO, C. C.; STOPPA, E. A.; ISAYAMA, H. F.; DE OLIVEIRA, N. R. C. (2017). Leisure practices in Brazil: a national survey on education, income, and social class. World Leisure Journal, v. 59, p. 1-12.

UVINHA, R. R.; STOPPA, E. A. (2017). Leisure in Brazil: Trends and Perspectives in a Contemporary Society (print edition). In: HENDERSON, K.A.; SIVAN, A. (Ed.). Leisure from International Voices. Urbana, IL: Sagamore Venture Publishing LLC, v. 1, p. 23-34.

UVINHA, R. R.; CHAN, C. S.; MAN, C. K.; MARAFA, L. M. (2018). Sport tourism: a comparative analysis of residents from Brazil and Hong Kong. Brazilian Journal of Tourism Research, v. 12, p. 180-206.

VICO, R.P. UVINHA, R. R.; GUSTAVO, N. (2018). Sports mega-events in the perception of the local community: the case of Itaquera region in São Paulo at the 2014 FIFA World Cup Brazil. Soccer and Society, v. 1, p. 1-14.

 

Disciplina: MÉTODOS DE ANÁLISE DE INFORMAÇÕES PARA ESTUDO DA ATIVIDADE FÍSICA E SAÚDE

Sigla: CAF5001     Número: 2                  Créditos: 6

Disciplina obrigatória: Sim

Ementa

Objetivos:

Discutir os métodos de análise de informações qualitativas e quantitativas usadas em estudos sobre a atividade física e saúde.

 

Justificativa:

Os estudos em atividade física e saúde avaliam o desenvolvimento humano a partir de diferentes tipos e níveis de abordagem. Essas análises partem de níveis microscópicos do corpo humano até as relações comportamentais, sociais, culturais e econômicas da sociedade. É preciso oferecer ao aluno do programa de pós-graduação as ferramentas para a análise de informações para desenvolver seu projeto de pesquisa. Assim, a presente disciplina terá como objetivo discutir análises de dados com os alunos como oportunidade de ampliarem sua visão sobre métodos quantitativos em atividade física e saúde.

 

Conteúdo:

  1. Tipos de variáveis.
  2. Bancos de dados;
  3. Distribuição normal;
  4. Teste de hipóteses;
  5. Métodos estatísticos para análises de dados (análises descritivas, análises univariadas e bivariadas, testes paramétricos e não paramétricos, análises de variância, análises de correlação e regressão);
  6. Tamanho de efeito;
  7. Tipos de amostra;
  8. Tamanho de amostra.

 

Forma de avaliação:

Provas, trabalhos e seminários.

Nota final = 0,4*média das provas + 0,4*média dos seminários + 0,2*média dos trabalhos

 

Observacão:

Idiomas ministrados: português e inglês

Bibliografia:

Morettin, P.A.; Bussab, W. Estatística básica. Saraiva, 2007, 5 edição.

Medronho, R.A. Epidemiologia. Atheneu, 2005, 2 edição.

Barros, M. V. G. ; Reis, R. S. ; Hallal, P. C ; Florindo, A. A. ; Farias Junior, J. C. . Análise de dados em saúde. 3. ed. Londrina: Midiograf, 2012. v. 1000. 305p .

 

 

Disciplina: MÉTODOS DE PESQUISA EM ATIVIDADE FÍSICA E SAÚDE

Sigla: CAF5010     Número: 2       Créditos: 6

Disciplina obrigatória: Sim

Ementa

Objetivos:

O curso visa oferecer ao aluno oportunidades para: entender os conceitos básicos de metodologia da pesquisa científica em atividade física e saúde, organizar a busca de literatura científica na área de interesse, aplicar métodos de pesquisa a projetos científicos e aprofundar projetos de pesquisa do ponto de vista metodológico.

 

Justificativa:

A disciplina trata de aspectos metodológicos, epistemológicos e éticos de pesquisa científica de modo a proporcionar ao aluno o conhecimento sobre conceitos e procedimentos metodológicos necessários para conceber, planejar, desenvolver e apresentar o exame de qualificação e a dissertação/tese. A disciplina também desenvolve conteúdo que visa estimular a publicação da dissertação/tese em periódicos arbitrados, bem como a comunicação em eventos científicos. O oferecimento da disciplina, portanto, permite ao aluno obter conhecimentos consistentes acerca de métodos de pesquisa para a consecução da dissertação/tese.

 

Conteúdo:

  1. Tipos de conhecimento;
  2. Aspectos epistemológicos da ciência;
  3. Características, natureza e etapas da pesquisa científica;
  4. Ética em pesquisa científica;
  5. Fontes, tipos e avaliação de produção científica;
  6. Busca e utilização da literatura;
  7. Tipos de pesquisa (Analítica, Descritiva, Experimental e Qualitativa);
  8. Desenvolvimento do problema de pesquisa;
  9. Formulação do método;
  10. Redação e divulgação do trabalho científico;
  11. Aplicação dos métodos de pesquisa em dissertações, teses e artigos.

 

Forma de avaliação:

Participação/conceito-10%: engajamento; Trabalhos-20%: fichamentos e resenhas de textos; Seminários-30%: apresentação oral de textos; Projeto de pesquisa-40%

 

Bibliografia:

ADAMS, K.A.; LAWRENCE; E.K. Research methods, statistics, and applications. Thousand Oaks, Sage, 2018.

ALVES-MAZZOTTI, A.J.; GEWANDSZNAJDER, F. O método nas ciências naturais e sociais: Pesquisa quantitativa e qualitativa. São Paulo, Pioneira Thomson Learning, 2001.

BOUCHARD, C.; MCPHERSON, B.D.; TAYLOR, A.W. Physical activity sciences. Champaign, Human Kinetics, 1992.

CHALMERS, A.F. O que é ciência afinal? São Paulo, Brasiliense, 1993.

CRESWELL, J.W.; CRESWELL, J.D. Research design: qualitative, quantitative, and mixed methods approaches. Thousand Oaks, Sage, 2018.

DENZIN,N.; LINCOLN, Y.S. The landscape of qualitative research: Theories and issues. London, Sage Publications, 2013.

GAYA, A.C.A. Ciências do movimento humano: Introdução à metodologia da pesquisa. Porto Alegre, Artmed, 2008.

GIL, A.C. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo, Atlas, 2017.

HOFFMAN, S.; KNUDSON, D. Introduction to Kinesiology. Champaign, Human Kinetics, 2018.

KUHN, T.S. A estrutura das revoluções científicas. São Paulo, Perspectiva, 1996.

KUMAR, R. Research methodology: A step-by-step guide for beginners. Thousand Oaks, Sage, 2019.

LAKATOS, I.; MUSGRAVE, A. A crítica e o desenvolvimento do conhecimento. São Paulo, Cultrix, 1979.

MARCONI, M.A.; LAKATOS, E.M. Fundamentos de metodologia científica. São Paulo, Atlas, 2017.

MATTAR, J. Metodologia científica na era digital. São Paulo, Saraiva, 2017.

POPPER, K.R. A lógica da pesquisa científica. São Paulo, Cultrix, 2000.

RICHARDSON, R.J. Pesquisa social: métodos e técnicas. São Paulo, Atlas, 2017.

SEVERINO, A.J. Metodologia do trabalho científico. São Paulo, Cortez, 2016.

THOMAS, J.R.; NELSON, J.K.; SILVERMAN, S.J. Research methods in physical activity. Champaign, Human Kinetics, 2015.

YIN, R.K. Case study research: design and methods. Thousand Oaks, Sage, 2017.

 

Disciplina: MODELOS DE TREINAMENTO DE FORÇA PARA A SAÚDE E MELHORA DO DESEMPENHO: EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS

Sigla: CAF5027     Número: 2       Créditos: 6

Disciplina obrigatória: Não

Ementa

Objetivos:

O objetivo desta disciplina será discutir e compreender as respostas neuromusculares agudas e crônicas de diferentes modelos de treinamento de força. Além disso, será discutido o uso da restrição do fluxo sanguíneo, da isquemia e do pré-condicionamento isquêmico nos aumentos de força e massa muscular, na reabilitação de lesões musculoesquelética e na melhora do desempenho físico.

 

Justificativa:

Vários estudos na literatura apontam para os efeitos benéficos do treinamento de força na melhoria da funcionalidade e da morfologia muscular. No entanto, é importante conhecer sobre as adaptações neuromusculares decorrentes dos diferentes métodos de treinamento de força e suas possibilidades de aplicação (ex. saúde, reabilitação de lesões e no esporte). Em particular, serão abordados nessa disciplina, estudos científicos sobre a técnica de restrição do fluxo sanguíneo associado ou não com o treinamento de força. Esses estudos têm mostrado resultados interessantes nos aumentos de força, de massa muscular e na reabilitação de lesões em diferentes populações.

 

Conteúdo:

  1. Macroestrutura muscular, microestrutura muscular e processo de contração muscular
  2. Adaptação neural ao treinamento de força;
  3. Mecanismos de hipertrofia muscular: estímulos mecânico, metabólico e pela hipóxia;
  4. Modelos de treinamento de força e potência;
  5. Modelos de treinamento de baixa intensidade para ganhos de força e hipertrofia
  6. Modelo de restrição do fluxo sanguíneo e pré-condicionamento isquêmico e suas aplicações na fragilidademuscular, melhora do desempenho e na reabilitação de lesões.

 

Avaliação:

Provas dissertativas (50%), leitura e apresentações de artigos (25%), apresentação de seminários (25%).

 

Bibliografia:

BARROSO R, ROSCHEL H, UGRINOWITSCH C, ARAUJO R, NOSAKA K, TRICOLI V. Effect of eccentric contraction velocity on muscle damage in repetead bouts of elbow flexor exercise. Appl Physiol Nutr Metab, 35:534-540, 2010.

CHARRO MA, AOKI MS, COUTTS AJ, ARAUJO RC, BACURAU RF. Hormonal, metabolic and perceptual responses to different resistance training systems. J Sports Med Phys Fitness, 50:229-234, 2010.

CIRER-SASTRE R, BELTRAN-GARRIDO JV, CORBI F. Contralateral effects after unilateral strength training: a metaanalysis comparing training loads. J Sports Sci Med, 16: 180-186, 2017.

COUNTS BR, BUCKNER SL, DANKEL SJ, JESSEE MB, MATTOCKS KT, MOUSER JG, LAURENTINO GC, LOENNEKE JP. The acute and chronic effects of “NO LOAD” training. Phys & Behav, 164z345-352, 2016.

DAMAS F, PHILLIPS SM, LIXANDRÃO ME, VECHIN FC, LIBARDI CA, ROSCHEL H, TRICOLI V, UGRINOWITSCH C. Early resistance training-induced increases in muscle cross-sectional area are concomitant with edema-induced muscle swelling. Eur J Appl Physiol. 116(1):49-56. 2016.

LAURENTINO GC, UGRINOWITSCH C, ROSCHEL H, AOKI MS, SOARES AG, NEVES JrM, AIHARA AY. Strength training with blood flow restriction diminishes myostatin gene expression. Med Sci Sports Exerc, 44:406-412, 2012.

LAURENTINO GC, LOENNEKE JP, TEIXEIRA EL, NAKAJIMA E, IARED W, TRICOLI V. The effect of cuff width on muscle adaptation after blood flow restriction training. Med Sci Sports Exerc 48(5): 920-925, 2016.

MAROCOLO M, MOTA GR, SIMIM MAM, CORIOLANO HAJ. Myths and facts about the effects of ischemic precondiotioning on performance. Int J Sports Med, 37:87-96, 2016.

MANGINE GT, HOFFMAN JR, GONZALES AM, TOWNSEND JR, WELLS AJ, JAJTNER AR, BEYER KS, BOONE CH, WANG R, MIRAMONTI AA, LaMONICA MB, FUKUDA DH, WITTA EL, RATAMESS NA, STOUT. Exerciseinduced hormone elevations are related to muscle growth. J Streng Cond Res 31(1):45-53, 2017.

MORTON RW, OIKAWA SY, WAVELL CG, MAZARA N, McGLORY C, QUADRILATERO J, BAECHLER BL, BAKER SK, PHILLIPS SM. Neither load nor systemic hormones determineresistance training-mediated hypertrophy or strength gains in resistance-trained young men. J Physiol, 121 (1):129-138, 2016.

SCHOENFELD, BJ. The mechanisms of muscle hypertrophy and their application to resistance training. J Streng Cond Res, v.24(10):2857-2872, 2010.

SNIJDERS T, SMEETS JSJ, Van KRANENBURG J, KIES AK, Van LOON LJC, VERDIJK LB. Changes in myonuclear domain size do not precede muscle hypertrophy during prolonged resistance-type exercise training. Acta Physiol, 216(2):231-9, 2016.

SOARES EG, BROWN LE, GOMES WA, CORREA DA, SERPA EP, JARBAS SJ, VILELA JGB, FIORAVANTI GZ, AOKI MS, LOPES CR, MARCHETTI PH. Comparison between pré-exhaustion and traditional exercise order on muscle activation and performance in trained men. J Sports Sci Med, 15:111-117, 2016.

 

 

Disciplina: NEUROMECÂNICA DA LOCOMOÇÃO INFANTIL

Sigla: CAF5024     Número: 2       Créditos: 6

Disciplina obrigatória: Não

Ementa:

Objetivos:

Esta disciplina objetiva apresentar e discutir aspectos neuromecânicos do desenvolvimento da locomoção infantil, desde à aquisição da postura em pé, do andar independente, à morfologia funcional do aparelho locomotor e seus efeitos sobre a motricidade infantil, bem como os distúrbios de desenvolvimento.

 

Justificativa:

A Neuromecânica tem se estabelecido como abordagem que busca identificar como músculos, informações sensoriais (próprio e exteroceptivas) e o sistema nervoso central interagem para produzir movimentos coordenados e dinamicamente estáveis. Esta abordagem é especialmente promissora para se compreender o desenvolvimento da integração sensorial infantil e como ocorre o controle da estabilidade dinâmica da locomoção em crianças pequenas, até 6 anos.

 

Conteúdo:

  1. A Neuromecânica como abordagem do fenômeno da locomoção infantil;
  2. Desenvolvimento da estabilidade estática;
  3. Desenvolvimento da estabilidade dinâmica;
  4. Características biomecânicas dos pés infantis: aspectos filogênicos, ontogênicos e suas relações com as funçõesdo equilíbrio e da locomoção;
  5. Características biomecânicas da locomoção infantil normal e patológica.

Forma de avaliação:

– 1 prova dissertativa e 4 apresentações de artigos ao longo do semestre (50%); – 1 relatório de aula prática (40%); avaliação subjetiva de participação e interação (10%).

 

Bibliografia:

BERNSTEIN, A. N. The co-ordination and regulation of movements. London, Pergamon Press, 1967.

ENOKA, R. M. Neuromechanics of human movement. 3th.Edition. Champaign, Human Kinetics, 2002.

HALLEMANS, A. Biomechanical determinants of normal development of bipedal walking in humans. Tese deDoutorado, Departamento de Biologia, Universidade da Antuérpia, Bélgica, 2005.

LATASH, M.L.; TURVEY, M.V. Dexterity and its development. Mahwah, New Jersey, Lawrence ErlbaumAssociates, 1996

MAIER, E.; KILLMANN, M. KinderfuB und Kinderschue: Entwicklung der kindlichen Beine und FüBe und ihreAnforderungen an fuBgerechte Schuhe. München, Verlag Neuer Merkur, 2003.

NISHIKAWA, K.; BIEWENER, A. A.; AERTS, P.; AHN, A. N.; CHIEL, H. J.; DALEY, M. A. Neuromechanics: anintegrative approach for understanding motor control. Integrative and Comparative Biology, v.47, n.1, p. 16-54, 2007. 7- SUTHERLAND, D.H.; OLSHEN, R.A.; BIDEN, E.N.; WYATT, M.P. The development of mature walking. Clinics in Developmental Medicine, n. 104/105, Oxford, MacKeith Press, 1988.

 

 

Disciplina: PEDAGOGIA DO ENSINO SUPERIOR

Sigla: CAF5002     Número: 2       Créditos: 4

Disciplina obrigatória: Sim

Ementa

Objetivos:

Analisar e discutir os métodos de ensino na Universidade. Analisar e discutir a história da Universidade e os processos de ensino. Analisar e discutir a construção de currículos e projetos políticos pedagógicos de cursos de graduação. Apoiar as atividades realizadas no estágio de aperfeiçoamento da docência.

 

Justificativa:

A formação do aluno no ensino é influenciada pela relação professor-aluno e das estratégias pedagógicas que o docente utiliza para apresentar e discutir os conteúdos em sala de aula. No ensino superior, a modernização dos sistemas de informação permite ao aluno o acesso a uma vasta quantidade de informações importantes para a sua formação universitária. Cabe ao docente a habilidade de mostrar ao aluno os melhores caminhos no seu processo de aprendizagem e realizar a seleção dos conteúdos e autores mais adequados à tal formação. Para que essa reflexão seja possível, o docente do ensino superior deve ser capaz de refletir sobre seu papel no atual momento da Universidade como unidade geradora do conhecimento. Esta disciplina visa oferecer conteúdos e um espaço para discutir o processo de construção do ensino na Universidade, suas origens e suas perspectivas.

 

Conteúdo:

  1. Pedagogia do ensino superior: introdução, conceitos e métodos.
  2. História das Universidades.
  3. Os métodos de ensino ao longo da evolução histórica das Universidades.
  4. Construção e análise de currículos de cursos de graduação.

 

Forma de avaliação:

Trabalhos em aula (20%); Seminários (40%); Trabalho Final (40%).

 

Observacão:

Idiomas ministrados: português e inglês

 

Bibliografia:

Alexandra Folle, Juarez Vieira do Nascimento. Trajetória docente em educação física: percursos formativos e profissionais. Rev. bras. Educ. Fís. Esporte, São Paulo, v.24, n.4, p.507-23, out./dez. 2010.

ANASTASIOU,L.G.C Propostas curriculares em questão: saberes docentes e trajetórias de formação. In, Reflexões e Práticas em Pedagogia Universitária, Cunha , Maria Isabel (org), Campinas, Papirus, 2007.

BIREAUD, A. Os Métodos Pedagógicos no Ensino Superior. Portugal, Porto Editora, 1995.

BOMBASSARO, Luiz Carlos. As Fronteiras da Epistemologia : como se produz o conhecimento. Petrópolis, RJ. Vozes, 1992.

BUARQUE, Cristovam. A aventura da universidade. R. Janeiro: Paz e Terra, 1994

Christian Vonbun, João Luís de Oliveira Mendonça. EDUCAÇÃO SUPERIOR UMA COMPARAÇÃO INTERNACIONAL E SUAS LIÇÕES PARA O BRASIL. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), 2012. URL: http://www.ipea.gov.br, ISSN 1415-4765. Coleção Cadernos de Pedagogia Universitária, Editora USP.

Doris Pires Vargas Bolzan e Ana Carla Hollweg Powaczuk. Docência Universitária: A Construção da Professoralidade. REVISTA BRASILEIRA DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES – RBFP. ISSN 1984-5332 – Vol. 1, n. 3, p.90-104, Dezembro/2009

Freire, P. A construção social do currículo. Lisboa: Educa, 1997.

Iria Brzezinski. Formação de Professores: A Dimensão Política e o Compromisso Social Do Pedagogo Como

Professor, Investigador e Gestor Educacional. REVISTA BRASILEIRA DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES – RBFP ISSN 1984-5332 – Vol. 1, n. 3, p.51-75, Dezembro/2009.

Lívio Goellner Goron. Serviços educacionais e direito do consumidor. Direito & Justiça, v. 38, n. 2, p. 192-199, jul./dez. 2012.

MORIN, E. Os Sete Saberes Necessários A Educação Do Futuro. São Paulo: Cortez; Brasilia, DF: UNESCO,2000.

Novos paradigmas culturais, cultura e subjetividade. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996

PERRENOUD, P. Prática Pedagógicas, Profissão Docente e Formação: perspectivas sociológicas. Portugal, Publicações Dom Quixote, 1993.

PIMENTA, S. G. Saberes Pedagógicos e Atividade Docente. SP: Cortez, 1999.

RIOS, T. A. Compreender E Ensinar; Por Uma Docência Da Melhor Qualidade. São Paulo, Cortez, 2001.

ROMANELLI, OTAIZA, O. História da Educação no Brasil. Petrópolis: Vozes, 1978.

SACRISTÁN, J. Gimeno. O currículo: uma reflexão sobre a prática. 3. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.

 

 

Disciplina: REPERCUSSÕES DA CARGA DE TREINAMENTO SOBRE AS RESPOSTAS DO EIXO PSICO-NEURO-IMUNO-ENDÓCRINO

Sigla: CAF5028     Número: 1                  Créditos: 6

Disciplina obrigatória: Não

Ementa

Objetivos:

Apresentar e discutir as principais repercussões da carga de treinamento sobre o eixo psico-neuro-imuno-endócrino.

 

Justificativa:

O entendimento da resposta integrada ao estresse imposto pelo exercício físico é fundamental para prescrição e planejamento de programas de treinamento físico seguros e eficazes.

 

Conteúdo:

  1. Estresse, homeostase e o eixo psico-neuro-imuno-endócrino.
  2. Exercício físico como modelo de estresse.
  3. Determinantes da carga de treinamento.
  4. Magnitude da carga de treinamento e respostas psico-neuro-imunoendócrinas. Respostas psico-neuro-imuno-endócrinas e adaptação ao treinamento físico. Estresse competitivo, ansiedade competitiva, instrumentos psicométricos, e respostas psico-neuro-imuno-endócrinas.

 

Forma de avaliação:

Avaliação Escrita.

 

Bibliografia:

González-Díaz SN1, Arias-Cruz A1, Elizondo-Villarreal B1, Monge-Ortega OP1. Psychoneuroimmunoendocrinology: clinical implications. World Allergy Organ J. 2017 Jun 6;10(1):19. doi: 10.1186/s40413-017-0151-6. eCollection 2017.

Kulkarni DD1, Bera TK.Yogic exercises and health–a psycho-neuro immunological approach. Indian J Physiol Pharmacol. 2009 Jan-Mar;53(1):3-15.

Arruda AFS, Aoki MS, Paludo AC, Drago G, Moreira A. Competition stage influences perceived performance but does not affect rating of perceived exertion and salivary neuro-endocrine-immune markers in elite young basketball players. Physiol Behav. 2018 May 1;188:151-156. doi: 10.1016/j.physbeh.2018.02.009. Epub 2018 Feb 6.

Marques L, Franchini E, Drago G, Aoki MS, Moreira A. Physiological and performance changes in national and international judo athletes during block periodization training. Biol Sport. 2017 Dec;34(4):371-378. doi: 10.5114/biolsport.2017.69825. Epub 2017 Sep 20.

Antualpa K, Aoki MS, Moreira A.Salivary steroids hormones, well-being, and physical performance during an intensification training period followed by a tapering period in youth rhythmic gymnasts. Physiol Behav. 2017 Oct 1;179:1-8. doi: 10.1016/j.physbeh.2017.05.021. Epub 2017 May 18.

Arruda AFS, Aoki MS, Paludo AC, Moreira A.Salivary steroid response and competitive anxiety in elite basketball players: Effect of opponent level. Physiol Behav. 2017 Aug 1;177:291-296. doi: 10.1016/j.physbeh.2017.05.017. Epub 2017 May 17.

Moraes H, Aoki MS, Freitas CG, Arruda A, Drago G, Moreira A. SIgA response and incidence of upper respiratory tract infections during intensified training in youth basketball players. Biol Sport. 2017 Mar;34(1):49-55. doi: 10.5114/biolsport.2017.63733. Epub 2016 Dec 1.

Aoki MS, Ronda LT, Marcelino PR, Drago G, Carling C, Bradley PS, Moreira A. Monitoring Training Loads in Professional Basketball Players Engaged in a Periodized Training Program. J Strength Cond Res. 2017 Feb;31(2):348-358. doi: 10.1519/JSC.0000000000001507.

Gomes RV, Moreira A, Lodo L, Nosaka K, Coutts AJ, Aoki MS. Monitoring training loads, stress, immune-endocrine responses and performance in tennis players. Biol Sport. 2013 Sep;30(3):173-80. doi: 10.5604/20831862.1059169. Epub 2013 Jul 22.

Nunes JA, Moreira A, Crewther BT, Nosaka K, Viveiros L, Aoki MS. Monitoring training load, recovery-stress state, immune-endocrine responses, and physical performance in elite female basketball players during a periodized training program. J Strength Cond Res. 2014 Oct;28(10):2973-80. doi: 10.1519/JSC.0000000000000499.

Freitas CG, Aoki MS, Franciscon CA, Arruda AF, Carling C, Moreira A. Psychophysiological responses to overloading and tapering phases in elite young soccer players. Pediatr Exerc Sci. 2014 May;26(2):195-202. doi: 10.1123/pes.2013-0094. Epub 2014 Apr 10.

 

Disciplina: REVISÃO SISTEMÁTICA E META-ANÁLISE EM ATIVIDADE FÍSICA E SAÚDE

Sigla: CAF5022     Número: 2       Créditos: 2

Data de Início: 01/01/2018            Data de Fim:

Disciplina obrigatória: Não

Ementa

Objetivos:

Apresentar os principais conceitos e as técnicas necessárias para que discentes de pós-graduação possam examinar, estruturar e conduzir, sob orientação, revisões sistemáticas e meta-análises na área da atividade física e saúde.

 

Justificativa:

Revisões sistemáticas e meta-análises representam o produto de um processo estruturado que envolve busca, identificação, avaliação, extração e síntese de um determinado conjunto de pesquisas que possuem objetivos correlatos. Ao se considerar que a condução de revisões sistemáticas e meta-análises envolvem o levantamento sistemático, manuseio, tratamento e síntese de um grande volume de informações científicas, torna-se profícuo o ensino dos seus meios e das estratégias necessárias para o seu planejamento, desenvolvimento e comunicação. Acreditamos que estas são importantes habilidades à serem desenvolvidas no processo de formação de um pósgraduando, ajudando-o diretamente no desenvolvimento de seu trabalho. Uma vez que tais premissas estão incutidas no programa do curso, justifica-se o desenvolvimento desta disciplina.

 

Conteúdo:

  1. Caracterização e enquadramento científico das Revisões sistemáticas e meta-análises;
  2. Visão geral dos passos de uma revisão sistemática;
  3. Métodos de recuperação da evidência em bases de dados e busca por referências cruzadas;
  4. Armazenamento e gerenciamento dos dados, com apoio de software;
  5. Caracterização e identificação de publicações duplicadas;
  6. Avaliação da evidência, utilizando listas de verificação para qualidade do relato e instrumentos específicos para determinação da qualidade metodológica;
  7. Extração de dados;
  8. Desenvolvimento da síntese descritiva;
  9. Desenvolvimento da síntese quantitativa (meta-análise);
  10. Avaliação da heterogeneidade e análise por subgrupo;
  11. Redação de revisões sistemáticas/ meta-análises;
  12. Estratégias para a publicação de revisões sistemáticas/ meta-análises.

 

Forma de avaliação:

Participação diária nas aulas, elaboração e apresentação de seminário, produção e envio de um protocolo de revisão sistemática/meta-análise.

 

Observacão:

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação formativa e normativa será composta pelos itens: Participação diária nas aulas: desempenho individual durante o curso, caracterizado pelo somatório entre leitura requerida e participação nas discussões (10% da nota total da disciplina);

Elaboração e apresentação de seminário (em grupos de, no máximo, quatro pessoas), baseado em leitura, avaliação, interpretação e discussão de uma revisão sistemática publicada (40% da nota total da disciplina);

Produção e envio de um protocolo de revisão sistemática/ meta-análise (em grupos de, no máximo, quatro pessoas), desenvolvido ao longo da disciplina (50% da nota total da disciplina).

 

Bibliografia:

Centre for Reviews and Dissemination. Systematic Reviews: CRD guidance for undertaking reviews in health care. Centre for Reviews and Dissemination, University of York; 2009. Disponível em: http://www.york.ac.uk/inst/crd/pdf/Systematic_Reviews.pdf

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Jadad AR, Cook DJ, Browman GP. A guide to interpreting discordant systematic reviews. Can Med Assoc J. 1997;156:1411-6.

Liberati A, Altman DG, Tetzlaff J, Mulrow C, Gotzsche PC, Ioannidis JP, et al. The PRISMA statement for reporting systematic reviews and meta- analyses of studies that evaluate healthcare interventions: explanation and elaboration.BMJ. 2009;339:b2700.

Shea BJ, Grimshaw JM, Wells GA, Boers M, Andersson N, Hamel C, Porter AC, Tugwell P, Moher D, Bouter LM.

Development of AMSTAR: a measurement tool to assess the methodological quality of systematic reviews. BMC Med Res Methodol. 2007 Feb 15;7:10.

Tricco AC, Tetzlaff J, Moher D. The art and science of knowledge synthesis. J Clin Epidemiol. 2011 Jan;64(1):11-20. von Elm E, Poglia G, Walder B, Tramer MR. Different patterns of duplicate publication: an analysis of articles used in systematic reviews. JAMA. 2004;291:974-80.

 

 

Disciplina: SÍNDROME METABÓLICA E EXERCÍCIO: TEMAS EMERGENTES

Sigla: CAF5025     Número: 2       Créditos: 6

Disciplina obrigatória: Não

Ementa

Objetivos:

O objetivo dessa disciplina é proporcionar aos seus participantes uma reflexão acerca do temas emergentes relacionados a síndrome metabólica e exercício produzidos pela ciência. Destacando discussões relacionadas aos efeitos agudos e crônicos de diferentes métodos de exerício em condições como diabetes, hipertensão e obesidade, assim como suas variáveis do treinamento como volume, intensidade, frequência, tempo de recuperação entre outros. Proporcionando ao aluno ambiente para o entendimento do estado da arte atual relacionado ao tema.

 

Justificativa:

A disciplina é relevante e é justificada: 1) pela sua importância às áreas das ciências do exercício que estudam métodos eficientes de tratamentos não medicamentosos para síndrome metabólica; 2) e pela aumento exponencial dessa síndrome nas últimas décadas, que assolam a população mundial com exorbitantes gastos públicos e diminuição da qualidade de vida.

 

Conteúdo:

  1. Epidemiologia da síndrome metabólica: diabetes, hipertensão e obesidade;
  2. Recomendações das sociedades brasileiras e internacionais para prescrição da atividades física para hipertensão, diabetes e obesidade;
  3. Evidências atuais dos efeitos agudos e crônicos do exercício para diabéticos, hipertensos e obesos;
  4. Variáveis do treinemento e seus efeitos na síndrome metabólica;
  5. Temas emergentes relacionados a síndrome metabólica e exercício.

 

Forma de avaliação:

Avaliação teórica (50%);

Apresentação de seminário (50%).

 

Bibliografia:

POWERS, S. K.; HOWLEY, E.T. Fisiologia do exercício: teoria e aplicação Do condicionamento e desempenho. Ed.6. São Paulo: Manole, 2000.

FOX, S.I. Fisiologia humana. ed.7. São Paulo: Manole, 2007.

SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES. Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes. São Paulo: AC Farmacêutica, 2014.

AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE; AMERICAN DIABETES ASSOCIATION. Exercise and Type 2 Diabetes. Medicine & Science In Sports & Exercise, 2010.

ASANO R. Y. et al. Exercise, nitric oxide, and endothelial dysfunction: a brief review. JEPonline, v.15, p. 76–86, 2012.

SIMÕES, H. G. et al. Type 2 diabetes elicts reduced nitric oxide, bradykinin, kallikrein and lower post-exercise blood pressure in relation to non-diabetes condition. Plos One, v.8, n.11, 2013.

SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES. Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes. São Paulo: AC Farmacêutica, 2014.

SIMÕES, H. G. et al. Lactate threshold prediction by blood glucose and rating of perceived exertion in people with type 2 diabetes. Perceptual and Motor Skills, v.111, p.365–378, 2010a.

ASANO RY, SALES MM, BROWNE RA, MORAES JF, COELHO JÚNIOR HJ, MORAES MR, SIMÕES HG. Acute effects of physical exercise in type 2 diabetes: A review. World J Diabetes. 2014 Oct 15;5(5):659-65. doi:10.4239/wjd.v5.i5.659. Review.

MEDRANO M, MAIZ E, MALDONADO-MARTÍN S, ARENAZA L, RODRÍGUEZ-VIGIL B, ORTEGA FB, RUIZ JR,

LARRARTE E, DÍEZ I, SARASÚA A, TOBALINA I, BARRENECHEA L, PÉREZ-ASENJO J, KANNENGIESSER S, MANHÃES-SAVIO A, ECHANIZ O, LABAYEN I.The effect of a multidisciplinary intervention program on hepatic adiposity in overweight-obese children: Protocol of the EFIGRO study. Contemp Clin Trials. 2015 Sep 22. pii: S1551-7144(15)30092-6. doi: 10.1016/j.cct.2015.09.017. [Epub ahead of print

GUO J, LOU Y, ZHANG X, SONG Y. Effect of aerobic exercise training on cardiometabolic risk factors among professional athletes in the heaviest-weight class. Diabetol Metab Syndr. 2015 Sep 17;7:78. doi: 10.1186/s13098-0150071-y. eCollection 2015.

COQUART J, BOITEL G, BOREL B, DUHAMEL A, MATRAN R, DELSART P, MOUNIER-VEHIER C, GARCIN M.Exercise training at the crossover point improves bodily and cardiorespiratory data but not quality of life in women with metabolic syndrome.J Sports Med Phys Fitness. 2015 Sep 11. [Epub ahead of print]

SPERLING LS, MECHANICK JI, NEELAND IJ, HERRICK CJ, DESPRÉS JP, NDUMELE CE, VIJAYARAGHAVAN K,HANDELSMAN Y, PUCKREIN GA, ARANETA MR, BLUM QK, COLLINS KK, COOK S, DHURANDHAR NV, DIXONDL, EGAN BM, FERDINAND DP, HERMAN LM, HESSEN SE, JACOBSON TA, PATE RR, RATNER RE, BRINTON EA, FORKER AD, RITZENTHALER LL, GRUNDY SM. The CardioMetabolic Health Alliance: Working Toward a NewCare Model for the MetabolicSyndrome. J Am Coll Cardiol. 2015 Sep 1;66(9):1050-67. doi:10.1016/j.jacc.2015.06.1328. Review

 

 

Disciplina: TÓPICOS AVANÇADOS EM NUTRIÇÃO E SUPLEMENTAÇÃO EM ATIVIDADE FÍSICA

Sigla: CAF5008     Número: 2                  Créditos: 6

Disciplina obrigatória: Não

Ementa

Objetivos:

Discutir dados emergentes quanto à recomendação de macronutrientes e micronutrientes para a realização da atividade física bem como apresentar e recursos ergogênicos nutricionais, cuja efetividade seja respaldada por sólido corpo de conhecimento.

 

Justificativa:

O entendimento dos avanços da área de Nutrição Esportiva é essencial para profissionais de Educação Física pois, permite que estes adequem seus conhecimentos aos de outros profissionais da área de Saúde/Desempenho para obter resultados mais satisfatórios na prescrição de exercício.

 

Conteúdo:

  1. Efeito Placebo.
  2. Contaminação em suplementos.
  3. Cafeína.
  4. Proteína.
  5. Carboidratos.
  6. Creatina.
  7. Substâncias Tamponantes.
  8. Bebidas Eletrolíticas.
  9. Vitaminas antioxidantes.

 

Forma de avaliação:

Avaliação escrita.

 

Observacão:

Critérios da avaliação escrita: 1. apresentação de conceitos técnicos e/ou perspectivas teóricas, bem como desenvolvimento dos mesmos de acordo com os questionamentos levantados na prova escrita. 2. estabelecimento de relações e posicionamentos críticos acerca dos tópicos/conteúdos expostos 3. uso, de forma apropriada e clara, de citações diretas ou indiretas, mostrando o domínio das referências discutidas em aula. Além disso, serão considerados elementos de redação: 4. coesão e coerência do texto 5. adequação à norma padrão da língua portuguesa. 6. adequação ao texto argumentativo.

 

Bibliografia:

BACURAU, RFP; UCHIDA, MC; TEIXEIRA, LFM. Nutrição Esportiva e do Exercício Físico. São Paulo: Phorte Ed., 2017.

AOKI, MS; BACURAU, RFP. Nutrição no Esporte. São Paulo: Casa da Palavra., 2012.

KERKSICK CM; et al. International Society of Sport Nutrition: nutrient timing. Journal of International Society of Sport Nutrition 2017 14:33.

JAGER, R. et al. International Society of Sport Nutrition: protein and Exercise. Journal of International Society of Sport Nutrition 2017 14:20.

KREIDER, RB. et al. International Society of Sport Nutrition: safety and efficacy of creatine supplementation in exercise, sport, and medicine. Journal of International Society of Sport Nutrition 2017 14:18.

ARAGON, AA.; et al. International Society of Sport Nutrition: diets and body composition. Journal of International Society of Sport Nutrition 2017 14:16.

TREXLER, ET.;. et al. International Society of Sport Nutrition: beta alanine. Journal of International Society of Sport Nutrition 2015 12:30.

WILSON, JM.; et al. International Society of Sport Nutrition: beta-hydroxy-beta-methybutyrate (HMB). Journal of International Society of Sport Nutrition 2013 10:6.

CHAMPBELL, B.; et al. International Society of Sport Nutrition: energy drinks. Journal of International Society of Sport Nutrition 2013 10:1.

GOLDSTEIN. ER.; et al. International Society of Sport Nutrition: caffeine and performance. Journal of International Society of Sport Nutrition 2010 7:5.

HARGREAVES M. Pre-exercise nutritional strategies: effects on metabolism and performance. Can J Appl Physiol.

2001;26 Suppl:S64-70.

HIRSCHBRUCH, MD & CARVALHO, JR. Nutrição Esportiva: uma visão prática. 2a ed., São Paulo: Manole, 2008.

KATCH, FI; MCARDLE, WD. Nutrição, controle de peso e exercício. Rio de Janeiro: MEDSI, 2a ed., 1984.

LANCHA JR, AH. Nutrição e Metabolismo Aplicados à Atividade Motora. 1ª ed. São Paulo: ROCA.

LEHNINGER, AL; NELSON, DL; COX, MM. Princípios de Bioquímica. Trad. da 2a ed. americana. São Paulo: Savier, 1995.

LEMON PW. Dietary creatine supplementation and exercise performance: why inconsistent results? Can J Appl Physiol, 27(6):663-81, 2002.

MAUGHAN R; GLEESON, M; GREENHAFF, PL. Bioquímica do Exercício e do treinamento.São Paulo: Manole, 2000.240p.

MCARDLE,W; KATCH,FI; KATH, VL. Fisiologia do Exercício: Energia, Nutrição e Desempenho Humano. 4a ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998.

TIRAPEGUI, J. Nutrição: fundamentos e aspectos atuais. São Paulo: Atheneu, 2000.

 

 

 

Disciplina: TÓPICOS AVANÇADOS EM PROMOÇÃO DA SAÚDE, ATIVIDADE FÍSICA E LAZER

Sigla: CAF5014     Número: 2                  Créditos: 6

Disciplina obrigatória: Não

Ementa

Objetivos:

Conhecer os princípios da Promoção da Saúde bem como as concepções teóricas que têm norteado as iniciativas e estudos orientados por essa perspectiva. Analisar criticamente os conceitos de Promoção da Saúde e da Educação em Saúde que têm orientado os trabalhos no campo da Saúde no Brasil e no mundo. Identificar os métodos utilizados em programas e práticas de Promoção e Educação em Saúde e as suas consequências na saúde e qualidade de vida das pessoas. Identificar os objetivos e métodos utilizados em pesquisas baseadas no ideário da Promoção da Saúde.

 

Justificativa:

Esta disciplina aborda aspectos populacionais da prática de atividade física, discutindo desde as bases históricas das relações entre atividade física e saúde, métodos para avaliação populacional, relações da prática na prevenção de doenças e fatores associados à prática na população. A discussão e o entendimento destes temas é primordial para a promoção da atividade física e do lazer na população.

 

Conteúdo:

  1. Antecedentes, princípios e pressupostos da Promoção da Saúde.
  2. Os campos de atuação na Promoção da Saúde políticas públicas saudáveis, ambientes favoráveis à saúde, fortalecimento da ação comunitária, desenvolvimento de habilidades individuais, reorientação dos serviços de saúde.
  3. Princípios da Promoção de Saúde, Educação em Saúde e Pesquisa em Promoção da Saúde.

 

Forma de avaliação:

Provas, trabalhos e seminários

 

Bibliografia:

BRASIL. Ministério da Saúde. As cartas da Promoção da Saúde. Brasília: Ministério da Saúde: 2002.[acessado 2012 mar 01]. Disp. em: http://www.saude.gov.br/bvs/conf_tratados.html

BUSS, P.M.; CARVALHO, A.I. Desenvolvimento da promoção da saúde no Brasil nos últimos vinte anos (1988-2008) Ciênc. saúde coletiva, 2009 14(6). 2306-2318, 2009.Disp. em http://www.scielo.br/pdf/csc/v14n6/39.pdf

CANESQUI A.M. Os estudos de antropologia da saúde/doença no Brasil na década de 1990. Cien Saude Colet, 8(1) 119-124, 2003.

CARVALHO,S.R. Os múltiplos sentidos da categoria “empowerment” no projeto de Promoção à Saúde. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 20(4):1088-1095, jul-ago, 2004.

CORREIA,M.S., VELARDI,M.; MIRANDA, M.L.J. A prática da educação física para idosos ancorada na pedagogia freireana: reflexões sobre uma experiência dialógica-problematizadora. Revista Movimento. v. 17, n. 4, 2011

CZERESNIA, D. & FREITAS, C. M. de (Orgs.) Promoção da Saúde: conceitos, reflexões e tendências. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2003.

FLEURY-TEIXEIRA,P. ET AL. Autonomia como categoria central no conceito de promoção de saúde Ciênc. saúde coletiva vol.13 suppl.2 Rio de Janeiro Dec. 2008. Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-81232008000900016&script=sci_arttext

FREIRE, P.Educaçao como prática de liberdade. Fonte: Rio de Janeiro; Paz e Terra; 1983 HEIDEMANN, I. T. S. B ALMEIDA M.C.P., BOEHS A.E., WOSNY A.M., MONTICELL.I. M.Promoção à saúde: trajetória histórica de suas concepções. Texto Contexto Enferm, Florianópolis, 2006 Abr-Jun; 15(2):352-8.

HEIDEMANN, I. T. S. B. A promoção da saúde e a concepção dialógica de Freire: possibilidades de sua inserção e limites no processo de trabalho das equipes de saúde da família. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, 2006.(Tese de Doutorado)

LALONDE, M. New perspective on the health of Canadians: 28 years later. Rev Panam Salud Publica, 2002 . http://dx.doi.org/10.1590/S1020-49892002000900001 MACHADO, M.F.A.S. et al. Integralidade, formação de saúde, educação em saúde e as propostas do SUS – uma revisão conceitual. Ciência & Saúde Coletiva, 12(2):335-342, 2007

MARCONDES.W.B. A convergência de referências na promoção da saúde.Saúde e Sociedade v.13, n.1, p.5-13, janabr 2004.

SANTOS, L.M; DA ROS, M.A.; CREPALDI, M.A.; RAMOS,L.R.Grupos de promoção à saúde no desenvolvimento da autonomia, condições de vida e saúde. Rev Saúde Pública 2006;40(2):346-52.

TURATO,E.R. Métodos qualitativos e quantitativos na área da saúde: definições, diferenças e seus objetos de pesquisa. Rev Saúde Pública, 39 (3) 507-14, 2005.

WALLERSTEIN N, BERNSTEIN E. Empowerment Education: Freire’s Ideas Adapted to Health Education. Health Educ Quarterly 1988; 15; 379-393.

 

Disciplina: AVANÇOS TECNOLÓGICOS NO ESTUDO DO MOVIMENTO HUMANO, PROCESSOS DE REABILITAÇÃO E GESTÃO DO TALENTO ESPORTIVO

Sigla:CAF5039 Número:1 Créditos:10

Disciplina obrigatória:Não

Ementa

Objetivos:

Propiciar aos alunos uma visão atualizada sobre estado da arte relacionado ao uso de tecnologias aplicadas ao estudo do movimento humano, processos de reabilitação e gestão do talento esportivo. Serão analisados os dispositivos, ferramentas e técnicas historicamente e recentemente empregadas, assim como sua eficácia considerada pela literatura científica e atual uso prático na área. Justificativa: Recentemente, nota-se um avanço substancial no uso de tecnologias aplicadas á área esportiva e de reabilitação, sobretudo relacionadas à análise do movimento humano e suas implicações. No entanto, a real eficácia dessas tecnologias de um ponto de vista científico, tendo em vista o seu histórico de desenvolvimento, aspectos comercias, viabilidade, objetividade, reprodutibilidade, e efetividade, muitas vezes são pouco explorados e/ou não estão bem estabelecidos, seja no âmbito da pesquisa ou da prática profissional na área. Sendo assim, esses aspectos serão explorados detalhadamente durante a disciplina, em função de literatura científica atualizada. Tecnologias recentes como ferramentas biomecânicas avançadas para análise do movimento, dispositivos aplicados a reabilitação, e técnicas para a seleção e gestão de talentos esportivos serão abordadas.

Conteúdo:

Módulo 1. Tecnologias aplicadas ao Estudo do Movimento Humano: . Ferramentas da Biomecânica para análise do movimento . Histórico e princípios físico-matemáticos . Técnicas de compartilhamento e processamento de dados . Perspectivas futuras de avanço tecnológico Módulo 2. Tecnologias aplicadas a Reabilitação: . Realidade Virtual: Conceitos, aplicações e perspectivas futuras . Metaverso: perspectivas para reabilitação física, cognitiva, social e psicológica . Jogos sérios e desempenho motor em populações acometidas . Tecnologias para avaliação da aprendizagem motora e da reabilitação cognitiva e motora Módulo 2. Tecnologias aplicadas a Identificação e Gestão do Talento Esportivo: . Tecnologias aplicadas na avaliação do desenvolvimento físico, maturação biológica e desempenho esportivo . Ferramentas avançadas na detecção, seleção e promoção de talentos esportivos . Tecnologias de auxílio para o desenvolvimento de programas de treinamento a longo prazo . Perspectivas tecnológicas futuras na identificação e gestão do talento esportivo Forma de Avaliação: ver notas

Observação:

A nota será baseada na apresentação de seminários e trabalho escrito (seminário 50% e escrito 50%). Em ambos, serão analisados a adequação na apresentação dos conceitos técnicos e/ou perspectivas teóricas, o estabelecimento adequado de relações e posicionamentos críticos acerca dos tópicos/conteúdos expostos, e uso de forma apropriada e clara de citações, diretas ou indiretas, que demonstrem o domínio das referências discutidas em aula. O conceito final será derivado da média ponderada das avaliações [(nota seminário + nota trabalho escrito) / 2] e atribuído da seguinte forma: nota abaixo de 5 (conceito R – reprovado); nota entre 5 e 6,9 (conceito C); nota entre 7 e 8,5 (conceito B); nota entre 8,6 e 10 (conceito A). Tipo de oferecimento da disciplina: Não-Presencial Informações adicionais do oferecimento da disciplina: 1) A Disciplina ocorrerá de forma não-presencial, sendo 20% no formato presencial (primeira aula de cada módulo, totalizando 3 aulas presenciais), e 80% em formato não presencial (demais aulas, totalizando 12 aulas). 2) As aulas presenciais serão destinadas para apresentação da disciplina, formação de grupos para seminários e discussão inicial geral sobre o tema de cada módulo. 3) As aulas não-presenciais (12 aulas não-presenciais e síncronas, com duração de 8 horas cada, divididas em dois períodos do dia, sendo 4 horas em cada período) serão destinadas para ministrar conteúdos teóricos relacionados à ementa da disciplina (9 aulas), e apresentação de seminários por parte dos alunos (3 aulas). Os docentes utilizarão a plataforma Google Meet para exposição de conteúdo, compartilhamento de artigos, e explicação sobre o formato dos seminários e trabalhos a serem desenvolvidos pelos alunos. Estarão ainda reservadas 2 horas adicionais de cada aula para atividades práticas e preparação de seminários e trabalhos, as quais poderão ser desenvolvidas de forma assíncrona, dependendo do tema em pauta. 4) Os materiais de consulta, de leitura, os roteiros de aula, e as atividades a serem desenvolvidas pelos estudantes, organização dos grupos, etc., estarão disponíveis na plataforma Google Classroom. 5) Nas aulas presenciais, os alunos e professores estarão presentes em sala de aula na Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP. Nas demais aulas (não presenciais), a presença será contabilizada pelo relatório do Google Meet. 6) É desejável a participação nas aulas remotas com a câmera e áudio abertos. Porém, apenas o áudio (microfone) será obrigatório. 7) Haverá interação entre todos os envolvidos na disciplina (docentes e discentes) durante os momentos de aulas, sejam elas presenciais ou remotas. Haverá disponibilidade permanente de contato com os docentes responsáveis através da plataforma Google Classroom, mesmo fora dos horários das aulas, que estarão disponíveis para sanar dúvidas e realizar orientações. 8) Ao se matricular na disciplina, o aluno terá acesso a e-mail institucional que inclui o acesso ás ferramentas que serão utilizadas durante a disciplina (Google Meet e Google Classroom). Os alunos que não puderem acessar as plataformas online a partir de suas residências, ou outros locais de preferência, poderão acessá-las por meio da sala pró-aluno disponível na unidade da USP onde o programa de pós-graduação está sediado.

Bibliografia:

Ayed I, Ghazel A, Jaume-I-Capó A, Moyà-Alcover G, Varona J, Martínez-Bueso P. Vision- based serious games and virtual reality systems for motor rehabilitation: A review geared toward a research methodology Int J Med Inform. V. 1, p. 131-135, 2019.

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CALDWELL, G.E.; HAMILL,J.; KAMEN, G.; WHITTLESEY, S.N.; GORDON, D.;. ROBERTSON, E. Research Methods in Biomechanics. Human Kinetics Publishers, 2ed, 2015.

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WINTER, D.A. Biomechanics and Motor Control of human movement. John Willey & Sons Inc., New York, 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: artigos recentes (selecionados anualmente) a serem distribuídos durante a disciplina, para análise e discussão em grupos.