A microbacia do Córrego Santa Maria do Leme drena uma área aproximada de 11 km². Os primeiros bairros começaram a ser formados em 1950, como o Jardim Jockey Clube, o Jardim Bandeirantes e o Jardim Centenário. A partir dos anos de 1960, novos loteamentos foram abertos: o Jardim Santa Paula (década de 1970), o Parque Santa Marta e o Jardim Nova Santa Paula (década de 1990), o Jardim Acapulco (década de 2000) e o Parque Santa Elisa (em 2007).
Após a junção de suas principais nascentes na área rural, o Córrego Santa Maria do Leme atravessa a Rodovia Washington Luís, próximo ao Parque Delta, e segue no sentido do Bairro Parque Santa Marta. Depois passa pelo Bosque Cambuí, onde recebe um de seus afluentes, o Córrego Cambuí, e segue para o Kartódromo desembocando no Rio do Monjolinho, no trecho que fica próximo à rotatória na Marginal, percorrendo uma extensão de aproximadamente 11km.
Durante muito tempo o Córrego Santa Maria do Leme foi chamado de Galdino. Próximo a sua junção com o Rio do Monjolinho, havia uma casa de bombas que foi o primeiro ponto de captação de água da cidade, inaugurada em 1903. Sabia também que esse ponto de captação foi desativado na década de 1990 e sua área foi recuperada por uma ONG são-carlense, a AMOR (Associação de Moradores e Amigos dos Jardins)? A ONG também realiza atividades educacionais e culturais para conservar o meio ambiente.
Considerando que, de acordo com o Plano Diretor de São Carlos, Lei nº 13.691 de 25 de novembro de 2005, revisão pela Lei no 18053 de 19 de dezembro de 2018, a maior parte da microbacia hidrográfica do Córrego Santa Maria do Leme situa-se em uma Zona de Regulação e Ocupação Controlada, caracterizada por sua localização em uma área de transição entre o meio rural e o meio urbano com forte tendência para a expansão urbana, e para novos empreendimentos imobiliários, vários segmentos sociais têm demonstrado interesse na sua conservação.
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