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FZDZ 2019

A Escola de Comunicações e Artes, por meio do projeto Diversidade na ECA e com o apoio da Comissão de Direitos Humanos (CDH/ECA-USP) promoveu nos dias 27, 28 e 29 de agosto de 2019 a terceira edição do encontro Fazendo e Desfazendo Gênero na ECA que reuniu pesquisadoras e pesquisadores dos estudos de gênero e sexualidade na interface com as comunicações e artes.

 

Integrantes da mesa 6: Feminismo negro, interseccionalidade e olhar decolonial.

O evento remete aos estudos crescentes nas humanidades sobre mulheres, feminismos, comunidade LGBT e demais implicações das lutas por reconhecimento e igualdade. Nesta edição, o encontro se fortalece como um evento científico e abre espaço para receber mais pesquisadores e pesquisadoras externos à Universidade de São Paulo.

Este ano, o evento contou com seis mesas de trabalho. Como sempre, as temáticas foram diversas. Confira a seguir.

Mesa 1: identidade, padrões estéticos e corporalidades

27 de agosto [das 10 às 12 horas, auditório Lupe Cotrim]

▪A comunidade LGBTQ+ de São Paulo e de Buenos Aires em busca de identificação – Luiz Roberto de Almeida
▪Fissuras do corpo: po$itividade$, porosidades performáticas & trânsitos travestigêneres – José Pedro de Almeida Oliveira
▪Saindo do Armário, mas nem tanto: representação da homossexualidade masculina na cultura contemporânea – Guilherme Kenji Ferder, Henrique Mathias Fernandes, Willyam Yatsu Horcel
▪T-Gatas em rede: travestilidades, padrões estéticos e corporalidades no mundo da prostituição online – Sabrina Damasceno
▪“O Corpo do Outro”: Padrões de beleza na comunidade gay masculina – Lucas Cardoso Miquelon
▪Do aqué ao euro: corpo, afeto e territórios trans nas rotas São Paulo-Europa – Júlio César Ferreira de Oliveira

 

 

 

 

 

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Mesa 2: Ciência, juventude e práticas pedagógicas

27 de agosto [das 14 às 16 horas, auditório Lupe Cotrim]

▪ Queer as a Zombie: metáforas de abjeção e desejo na ficção televisiva – Anderson Lopes da Silva
▪“Pra que falar de gênero na escola?” A tentativa de despanoptizar o espaço escolar através de práticas pedagógicas- Matheus Cordulino da Silva
▪“E eu serei livre para voar.”: produzindo outras possibilidades a partir da potência das artes – José Rodolfo Lopes da Silva
▪Relações de gênero e o dilema moral no filme de ficção científica “Passageiros” – Livia Delgado Leandro da Cruz, Tuany de Menezes Oliveira
▪Dimensão simbólica da desigualdade de gênero: a (sub)representação da mulher na ciência – Bruna D’Arc Silva
▪Juventudes e masculinidades: o álcool na formação dos homens – Gabriel Morais

 

 

 

 

 

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Mesa 3: relações de gênero, femininos e cultura pop

28 de agosto [das 10 às 12 horas, auditório Lupe Cotrim]

▪Feminismos midiáticos, empoderamento e a questão do olhar em Mulher-Maravilha – Natalia Engler Prudencio
▪As relações de gêneros nos games: uma análise discursiva da campanha “#mygamemyname” – Georgia de Mattos, Lucas Cocozze
▪Novas princesas do cinema: análise dos novos discursos femininos adotados pela Disney no século XXI – Ana Carolina Harada
▪Humor, feminino e identificação: Os quadrinhos de Sarah Andersen – Fernanda de Alcântara Pestana Bazan
▪O gênero representado na Ficção Científica: autoras, temáticas e personagens – Thaís Saboya Teixeira, Kaio Gabriel Gameleira da Silva, Emerson Ferreira Gomes
▪Panorama das histórias em quadrinhos no Brasil: questões de gênero e sexualidade – Daniela dos Santos Domingues Marino

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Mesa 4: representações de gênero, imagem e produção audiovisual

28 de agosto [das 14 às 16 horas, auditório Lupe Cotrim] ▪COMULHER: A experiência do vídeo feminista na redemocratização – Lívia Perez
▪Entre apagamentos e resistências: curtas-metragens feitos por diretoras brasileiras (1966-1985) – Nayla Tavares Guerra
▪Desfazendo gênero a partir dos quadrinhos: potencialidades e caminhos educomunicativos – Natália Rosa Muniz Sierpinski
▪Subjetividade e opressão de gênero a partir do corpo gestante – Carolina Bernardini Antoniazzi
▪Representações do feminino em A falecida (Leon Hirszman,1965) – Carolinne Mendes da Silva, Faces and Phases: o amor na obra de, Zanele Muholi, Beatriz Lizaviêta Vasconcelos Viana

Também contou com a exibição do “Curta-metragem: Território de Mim”. Um filme de Aline Cortes, Camila Dourado, Daniela Moura, Elis Cordeiro, Lorena Oliveira, Raul Dias e Yggor Araújo.
Em seguida, ocorreu um breve debate em conjunto os trabalhos da mesa 4.

 

 

 

 

 

 

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Conferência: Pós-feminismo? Como pensar os feminismos contemporâneos

No dia 28 de agosto, das 20 às 22 horas, no auditório Paulo Emílio, ocorreu a Conferência de abertura “Pós-feminismo? Como pensar os feminismos contemporâneos”. As convidadas foram Heloisa Buarque de Almeida, da FFLCH/USP e Ednéia Gonçalves, da Ação Educativa.
A atividade foi em conjunto com a disciplina CCA0322 – Gênero, Mídia e Educação.

A direita, Ednéia Gonçalves, da Ação Educativa. A esquerda, Heloisa Buarque de Almeida, da FFLCH/USP.

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Mesa 5: Experiências midiáticas e tensões performativas de gênero

29 de agosto [das 10 às 12 horas, auditório Lupe Cotrim]

▪Disputas em torno do gênero: a cruzada na comunicação social – Gean Gonçalves
▪Questões de gênero por youtubers cristãos: comparando narrativas populares do segmento – Gabriella Garcia Sanches Feola
▪Experiências de consumo midiático de famílias brasileiras com publicidades contraintuitivas que midiatizam expressões de relações homoafetivas – anotações – Francisco Leite
▪Diálogos entre o “Miss Brasil Gay Juiz de Fora” e homossexualidades a partir do vestuário de 1977 a 2018 – Paulo de Oliveira Rodrigues Junior
▪Censo Drag: informação e desestigmatização de artistas drag no Brasil – João Gabriel Freire
▪Feminilidade, passividade e castração em Psicanálise – Patrícia Mafra de Amorim, Juliana Princesa Machado, Hugo Cantalogo Couto
▪fRUtAS&tRANS-GRESSÃO: Histórias para Tangerinas e Cavalas-Marinhos .ou PALESTINA LIVRE!!! – Manfrin Manfrin

 

 

 

 

 

 

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Mesa 6: Feminismo negro, interseccionalidade e olhar decolonial

29 de agosto [das 14 às 16 horas, auditório Lupe Cotrim]

▪A interseccionalidade se perdeu na tradução? Um debate no universo da comunicação – Manuela Thamani
▪Kbela: voz do filme e filme enquanto voz – Vivyane Garbelini
▪Diáspora e contribuições de epistemologias decoloniais em questões de gênero na América latina – Andrea Rosendo Silva
▪Perspectivas de gênero e raça: contribuições da crítica feminista à História da Música Popular no Brasil – Maria Clara Martins Cavalcanti
▪As narrativas midiáticas e a construção das categorias de violências sexual, racial e LGBT: uma análise interseccional a partir dos casos da Faculdade de Medicina – Felipe Paes Piva
▪Arte, gênero e domesticidade: entre o trabalho doméstico, o fazer artístico e estudo do projeto “Prisão Domiciliar” – Manuela de Souza de Almeida Leite

 

 

 

 

 

 

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Desde 2017, a escola recebe estudantes de graduação, pós-graduação e docentes que queiram compartilhar trabalhos sobre as implicações das representações de gênero e sobre as construções das feminilidades, masculinidades e sexualidades dentro do jornalismo, da publicidade, das relações públicas, do audiovisual, em produções culturais e artísticas.