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Palestra “Bastidores de uma sinfônica – paixões e desafios da carreira do músico orquestral” – ECar – Escritório de Desenvolvimento de Carreiras

Palestra “Bastidores de uma sinfônica – paixões e desafios da carreira do músico orquestral”

Em 2 de fevereiro de 2021, os convidados Cláudio Micheletti, spalla da OSUSP; Denise de Freitas Fukuda, violista da OSUSP; o Prof. Fábio Cury, diretor da OSUSP e professor do departamento de música da ECA-USP; Renato Kimachi, flautista da OSUSP e Vana Bock, violoncelista da OSUSP, integraram uma conversa sobre as particularidades da carreira de músico, especificamente do profissional de orquestra sinfônica. 

Um dos dilemas da categoria, assim como de qualquer profissional ligado às artes, é lidar com a descredibilidade de alguns setores da sociedade civil, visto que muitas vezes a carreira de músico é vista como apenas uma forma de entretenimento e não como profissão. Além disso, também possui desafios, como a necessidade de treinamentos repetitivos e solitários para assegurar a performance musical, exigência semelhante à dos atletas. Fazendo uma analogia com o mundo corporativo, o músico orquestral ocupa um espaço bastante verticalizado e repleto de protocolos em relação a vestimenta, por exemplo. Isso se reflete no engajamento do público com a música clássica, pois além da continuidade dessa estrutura elitista, inexiste incentivo governamental em promover a sua inclusão na educação básica do país. Por esta e outras razões, a carreira de músico de orquestra sinfônica ainda é considerada como tradicional. Mesmo levando em consideração toda essa austeridade do arquétipo do músico de orquestra, ele não deixa de ser responsável por difundir um tipo de arte, algo tão relevante para tornar as nossas vidas mais leves.  

Confira abaixo: