O Ministério da Saúde Pública e Assistência Social, por meio da Rede Nacional de Serviços de Saúde, prestou serviços de saúde à população guatemalteca durante os anos de 2010 a 2014, incluindo os correspondentes à Saúde Oral Com um recrutamento muito baixo de funcionários, uma vez que apenas 145 dentistas foram contratados pelo Estado, para cobrir todo o território nacional e de acordo com estudos epidemiológicos.
De acordo com a tabela apresentada pelo Programa de Melhoria dos Serviços de Saúde, o Ministério classificou as doenças de acordo com o ciclo de vida:
- Neonatos: Lesões Fúngicas, Dentes Neonatais, Fenda Labial e Palato.
- Bebês: Lesões Fúngicas, Dentes Neonatais, Fissura labial e palatina, cárie por mamadeira.
- Crianças de 1 a 9 anos: cárie dentária, lábio e fenda palatina. Adolescência e adultos: cárie dentária, gengivite, lesões herpéticas recorrentes, câncer de orofaringe.
- Idoso: cárie dentária, gengivite, periodontite, lesões herpéticas recorrentes, câncer de orofaringe, Xerostomia.
De acordo com essa classificação, foi possível analisar que o atendimento odontológico institucional não inclui o segmento preventivo e educacional, apesar de a Organização Mundial da Saúde – OMS -, desde 2002, ter chamado os diferentes governos, de forma clara e transparente, para que a Saúde Oral assuma um papel de liderança na saúde integral da população dos respectivos países, e envidam-se esforços consideráveis para institucionalizar programas educacionais preventivos, especialmente contra a cárie dentária, doença crônica, infecciosa e contagiosa causada por Bactérias presentes em 100% da população.
Não há evidências de uma política comunitária de prevenção e educação sobre questões de saúde bucal, visto que grande parte dos procedimentos são curativos e reativos, tais como exodontias
Fonte: http://www.repositorio.usac.edu.gt/6171/1/T_2681.pdf