Manifesto ModernismoS – Escola São Paulo de Ciência Avançada: Modernismo e Projetos de Nação

Modernismo: ModernismoS.
Pressupostos: olhar crítico, interdisciplinar, plural, abrangente, expansivo.
Pela renovação intelectual (a todo custo), contra a cristalização do cânone.
Fontes, fontes, fontes (roteiros múltiplos).
Em defesa da memória: a preservação e a ampla extroversão dos arquivos.
O ensaísmo, a arte, a performance: experiências potentes de interpretação da realidade.
Não apagar o passado, mas ensinar a lê-lo, com lente reflexiva, bem-informada, senso construtivo e democrático.
Pesquisas em rede, tramas, prismas, conexões multiplicadas.
Novas genealogias. Sem pais, sem patriarcas.
A bisneta da ama-de-leite é scholar. Por fim. Que sejam muitas.
Novos sujeitos do conhecimento. Sem sujeição aos gêneros: sujeites.
Sem tapar buracos: pela leitura das contradições, pela complexidade sem véus e sem a fôrma dos esquemas.
Por outras entradas, sem bandeiras.
Pela alegria do conhecimento. Surpresa, planos renovados, somos o produto das contradições.
Em frente, sem atropelar os direitos, olhando fixo para a história, honrando os mortos que tampouco estão a salvo.
O índio é uma invenção branca. Os indígenas, não.
Não há nós no singular. Só nós, no plural. Muitos nós, nos nós da história.
Sem síntese, a história aberta, com a ferida da escravidão e da colônia, e o campo dos direitos por expandir-se. ModernismoS.