HISTÓRICO

Uma breve história do LBIA

O LBIA do Departamento de Parasitologia do ICB-USP foi implementado em 1988 pelos Profs. Drs. Sirlei Daffre e Osvaldo Marinotti, que introduziram técnicas bioquímicas e moleculares para o estudo de diferentes moléculas de aracnídeos (aranhas e carrapatos) e de insetos (mosquitos e moscas). Os dois professores compartilharam o LBIA até o ano 2000, quando o Prof. Dr. Osvaldo Marinotti deixou a USP para desenvolver estudos na Universidade da Califórnia (EUA). 

O enfoque inicial da linha da Profa. Sirlei Daffre foi o sistema imune de aracnídeos, utilizando o carrapato de boi, Rhipicephalus microplus, e a aranha caranguejeira, Acanthoscurria gomesiana, como modelos. A partir de 2003, a linha de pesquisa da Profa. Sirlei incorporou o estudo das interações entre Anaplasma marginale, agente etiológico da anaplasmose bovina, e o carrapato R. microplus

Em 2009, a Dra. Andrea C. Fogaça, ex-aluna da Profa. Sirlei e com um projeto Jovens Pesquisadores da FAPESP aprovado, retornou ao LBIA e estabeleceu uma nova linha de pesquisa: as interações moleculares entre Rickettsia rickettsii e seus carrapatos vetores no Brasil. Em 2010, a Dra. Andrea foi aprovada em um concurso público e passou a compor o quadro de docentes do Departamento de Parasitologia do ICB-USP. Os estudos colaborativos das duas docentes levaram à produção de importantes artigos científicos acerca das interações entre carrapatos e bactérias por eles transmitidas. Com a aposentadoria da Profa. Sirlei Daffre em 2022, o LBIA é atualmente, coordenado pela Profa. Andrea Fogaça.

História LBIA