Acervos em papel, sejam eles históricos ou pessoais, são uma parte vital da nossa memória coletiva e individual. São documentos e objetos que registram um ato passado e fornecem o contexto para o presente. Mas para que esses acervos de documentos e/ou livros sejam efetivamente úteis e acessíveis, eles precisam ser organizados e preservados.
Este texto explora o importante papel da preservação de acervos em papel, tanto para instituições como para indivíduos.
A importância da organização de acervos históricos e pessoais A organização de acervos históricos e pessoais vai além de uma simples arrumação de documentos e objetos. Trata-se de uma maneira de preservar a memória e a documentação de eventos históricos e pessoais.
A organização de um acervo é uma questão de gerenciamento de tempo e de informações e de conservação da sua materialidade.
Quando um acervo pessoal custodiado por uma instituição é bem organizado, o acesso a documentos e objetos torna-se possível, otimizando a pesquisa, acadêmica ou não, contribuindo para a preservação da cultura e do patrimônio coletivo e cumprindo sua função social.
Dicas práticas para organizar um acervo
A organização de acervos históricos e pessoais pode ser uma tarefa desafiadora. No entanto, com um planejamento adequado e a adoção de algumas práticas recomendadas, esse processo pode ser viabilizado. Algumas dicas úteis:
- Realizar diagnóstico e levantamento dos itens presentes no acervo. Este é o primeiro passo para entender o acervo e as suas necessidades de preservação e acesso.
- Categorizar e classificar os documentos e objetos. Isso facilitará a busca e a recuperação de itens específicos no futuro.
- Reconhecer a importância da catalogação para a localização e identificação de itens
- Digitalizar itens físicos para sua preservação. A transformação de acervos em papel em digitais é uma maneira eficaz de protegê-los contra danos físicos e deterioração.
- Criar um sistema de arquivamento eficiente. Um sistema de arquivamento bem desenvolvido facilita o acesso e a manutenção do acervo.
Como identificar itens
Na tarefa de organização de acervos, seja de um museu ou um arquivo pessoal, a identificação de itens valiosos são etapas cruciais.
Para começar, familiarize-se com os tipos de acervos e seus componentes mais comuns. Isso inclui materiais impressos e manuscritos, e outros formatos como fotografias, áudios, vídeos, artefatos e mais.
A identificação do item deve incluir informações como a data, origem, descrição e localização no acervo. Isso facilitará o acesso e a localização futura, reduzindo o risco de dissociação da informação.
Descubra o PMCA
O Projeto Manuel Correia de Andrade é formado por um conjunto de ações de preservação e extroversão do acervo homônimo, doado ao Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo pela família do acadêmico pernambucano Manuel Correia de Andrade.
Considerado um dos importantes intérpretes do Brasil do século XX, Manuel Correia de Andrade (1922 – 2007) teve uma trajetória intelectual e profissional referência nas esferas universitária e institucional, bem como na sua vasta produção bibliográfica.
Suas pesquisas se refletem na sua biblioteca pessoal reunindo uma vasta variedade de volumes e periódicos.
