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Bressane, Júlio

Rio de Janeiro (Brasil), 1946

Por Luiz Felipe Alves de Miranda

Júlio Eduardo Bressane de Azevedo é considerado um cineasta experimental. Seu longa-metragem inicial, Cara a cara (1968), foi um filme poético, próximo da proposta do Cinema Novo. Realizou duas obras marcantes que inauguraram a proposta de cinema marginal: O anjo nasceu Matou a família e foi ao cinema (1969). Em 1970, com Rogério Sganzerla, viveu a experiência da Belair Filmes, dirigindo em três meses as obras A família do barulhoBarão Olavo, o horrível Cuidado madame. Em 1971, filmou, no exterior, A fada do orienteCrazy love (Amor louco) e Memórias de um estrangulador de loiras; em 1972, Lágrima pantera. De volta ao Brasil, filmou com artistas populares: Grande Otelo estrelou em O rei do baralho (1973); Carlos Imperial fez O monstro caraíba (1975); e Jece Valadão atuou em O gigante da América (1978). Fez Agonia (1976), radicalizando suas experimentações. Seus filmes seguintes encontram-se com a cultura brasileira – Tabu (1982), Brás Cubas (1985), Sermões – A história de Antônio Vieira (1990); O mandarim (1995), Miramar (1997), São Jerônimo (1999) – e com a cultura erudita, com Dias de Nietszche em Turim (2002). Outras obras: Filme de amor (2003), Cleópatra (2007), A Erva do Rato (2008), Educação Sentimental (2013).

 

RICARDO STUCKERT/PR