Fábio de Souza Garcia

25/01/2019

Mestre em biotecnologia pela Universidade de São Paulo (2018), bacharelado em Ciências biológicas pela Universidade São Judas Tadeu (2010 – 2014) e iniciação científica pela Universidade de São Paulo (2012 – 2013). Foi bolsista na modalidade iniciação científica pelo CNPq vinculado a Universidade de São Paulo (2013). Foi bolsista pela CAPES durante o período de 2015 a 2017, atuando nas seguintes áreas: Identificação taxonômica e bioquímica de fungos filamentosos e enzimas envolvidas na degradação da lignocelulose.

N° USP: 8687853

E-mail USP: fabiogarcia@usp.br

N° ORCID:  https://orcid.org/0000-0003-0379-0899

Link CV Lattes

Formação

1- Graduação: Ciências biológicas

Data de conclusão: 12/2014

IES: Universidade São Judas Tadeu

2- Pós-graduação

– Nível Mestrado:

Curso: Biotecnologia

Nível: Mestrado

Ano de ingresso: 2015

Ano de término ou conclusão no programa): 2018

Projeto: Enzimas oxidorredutases produzidas por fungos filamentosos

Resumo:

A lignocelulose é a fonte de carbono mais abundante da biosfera, sendo constituída de uma mistura complexa de carboidratos e subunidades fenólicas, que podem ser despolimerizados para a obtenção de etanol e diversos produtos utilizados na industria. O bioetanol de segunda geração é produzido a partir da biomassa lignocelulósica, onde são empregadas misturas de enzimas como celulases, hemicelulases e ligninases. Porém o processo demonstra-se limitado, em especial devido a recalcitrância da lignina, que restringe o acesso das enzimas ao polímero de celulose e diminuindo a geração de açúcares fermentáveis. Desse modo, durante o processo podem ser adicionadas enzimas oxidativas, como lacase, manganês peroxidase e lignina peroxidase, que agem sobre o polímero da lignina, facilitando o acesso das enzimas hidrolíticas ao polímero de celulose e aumentando a geração de açúcares. Fungos filamentosos são os principais produtores de enzimas que degradam lignocelulose e secretam enzimas em grandes quantidades. Porém, poucas informações ainda estão disponíveis sobre a produção de enzimas oxidorredutases por esse grupo, sendo necessárias mais pesquisas que identifiquem fungos filamentosos capazes de produzir enzimas oxidorredutases que possam ser utilizadas no processo de degradação da lignocelulose. Assim, o objetivo do presente trabalho foi identificar fungos filamentosos capazes de produzir enzimas oxidorredutases e avaliar sua utilização junto a enzimas celulases produzidas por Trichoderma reesei no processo de sacarificação do bagaço de cana-de-açúcar.

Bolsa Agencia: CAPES

Vigência: 10/2015 a 08/2017

 

Participação em eventos:

XVLI Reunião anual da sociedade brasileira de bioquímica e biologia molecular – SBBQ; Águas de Lindóia – SP; 2017. Participação como ouvinte e apresentação de trabalho em pôster Título: Oxidorreductase enzymes produced by filamentous fungi

VII Congresso Brasileiro de Micologia; Florianópolis – SC; 2016. Participação como ouvinte e apresentação de trabalho em pôster Título: Enzimas oxidorredutases produzidas pelo fungo Cochliobolus sp.

XLV Reunião anual da sociedade brasileira de bioquímica e biologia molecular – SBBQ; Natal – RN; 2016. Participação como ouvinte e apresentação de trabalho em pôster Título: Oxidorreductase enzymes produced by filamentous fungi