De tiaras e serpentes: a Tradição Polícroma da Amazônia (TPA) através dos sítios Vila Nova II e Conjunto VilasOf headbands and serpents: the amazon polichrome tradition through the sites Vila Nova II and Conjunto VilasRafael de Almeida Lopes1Jaqueline Belletti2ResumoO trabalho pretende discutir comparativamente a presença de cerâmicas da Tradição Polícroma da Amazônia (TPA) em dois contextos: o médio Rio Solimões e o médio Rio Negro. Na primeira área analisaremos a cerâmica do sítio Conjunto Vilas e na segunda com a do sítio Vila Nova II. O Objetivo de compararmos estas duas áreas refere-se à compreensão da dispersão das cerâmicas da TPA por uma extensa área na Amazônia. Nos propomos a complexificar os possíveis significados da variabilidade artefatual pertencente a essa Tradição a partir desses sítios. Percebemos uma grande diferença entre o material de ambos. No Conjunto Vilas, o material é visto em baixa frequência apenas com seus atributos característicos mais reconhecidos e, em muitos casos, tais atributos combinam-se com os de outras fases. Já no Vila Nova II encontramos um material bem característico da TPA da calha do Amazonas. Essa distinção poderia indicar distintos processos históricos regionais.
De tiaras e serpentes: a Tradição Polícroma da Amazônia (TPA) através dos sítios Vila Nova II e Conjunto Vilas
Rafael de Almeida Lopes
Jaqueline Belletti
Resumo
Palavras-chave: Arqueologia Amazônica; estudos cerâmicos; Tradição Polícroma da Amazônia