1930-1947
Lux Vidal nasce no dia 27 de abril de 1930, em Berlim, Alemanha. Sua família deixa Berlim em 1933 e Lux cresce entre Barcelona, os Pirineus, o Mediterrâneo e a França, mudando-se muitas vezes conforme se desenrolava a Guerra Civil Espanhola e a Segunda Guerra Mundial. Sua formação inicial acontece, com algumas interrupções, no Liceu Francês de Barcelona.
Cruzamentos
1939
Início da 2ª Guerra Mundial e ascensão de regimes totalitários pelo mundo.
1945
Fim da 2ª Guerra Mundial.
1947
Muda-se com a família para Nova York (EUA). Lá, seus pais compram uma casa no bairro de Greenwich Village, 72, 7th Avenue South e Barrow Street.
Cruzamentos
1948
Participa do Encampment for Citizenship, um programa criado em 1946 por Algernon D. Black e Alice K. Pollitzer.
"No meu primeiro ano nos Estados Unidos [1948], no verão, eu tinha 18 anos. Nas férias me recomendaram participar deste Encampment for Citizenship. Foi muito importante. Eu fui lá para me inscrever e, como eu ainda não falava inglês, ficaram em dúvida. Mas eu insisti, "não, eu quero ir, quero ir". Bom, então eles me aceitaram e foi muito bom, foi uma experiência única. O objetivo desse encampment era reunir jovens de todas as partes dos Estados Unidos, todas as classes sociais, todas as etnias, e colocá-los juntos durante um mês para discutir cidadania e o futuro que nós queríamos para os Estados Unidos, de inclusão social total. Eu aprendi muito, muito. Aprendi inglês, comecei a conhecer os Estados Unidos, uma experiência que não tinha na Espanha franquista, claro. Eu fiz grandes amizades aqui. Tínhamos discussões, aulas, mas também muitos encontros de teatro, de música, fizemos viagens… Eles nos levaram para o Harlem, por exemplo, para conhecer os movimentos negros, especialmente a National Association for the Advancement of Colored People." Lux Vidal
1949-1951
Ingressa como junior, ou seja, terceiro-anista, no Sarah Lawrence College em 1949. Forma-se em 1951 com o título de Bachelor of Arts, graduação em Antropologia, Literartura e Teatro. Seu orientador, Irving Goldaman (1911-2002), foi aluno de Franz Boas e Ruth Benedict, e fez uma etnografia dos Cubeo do Uaupés (Alto Rio Negro).
"Formei-me em antropologia, literatura e teatro na Universidade Sarah Lawrence, nos Estados Unidos. Era uma universidade de vanguarda apenas para mulheres, agora mudou um pouco. Havia grandes exigências, mas muita escolha, sem exames. Era permitido cursar apenas três disciplinas por ano e uma tinha que ser nas artes. Hoje vejo como essa formação foi importante mais tarde. A formação em teatro com Madalyn O'Shea e o método Stanislavski foi fundamental para minha formação como pessoa." Lux Vidal
1951-1955
Muda-se para Paris, França, onde casa-se com Armand Vidal e tem sua primeira filha, Martine. Neste período, Lux estuda literatura espanhola na Sorbonne e faz trabalhos intermitentes como tradutora e intérprete de inglês e francês.
1955
Chega ao Brasil, inicialmente para ficar por dois anos, acompanhada de sua filha mais velha, Martine e seu marido, Armand Vidal, que veio para trabalhar na empresa automobilística Renault, em Porto Alegre (RS). Entre 1955 e 1956, Lux Vidal e sua família permanecem morando em Porto Alegre, onde nasce sua segunda filha, Isabelle.
Cruzamentos
1957
Lux e sua família chegam em São Paulo, cidade onde mora atualmente. É em São Paulo que nasce, em 1960, seu terceiro filho, Jean-Jacques.
1964
Golpe de 1964. Início da ditadura civil-militar no Brasil.
1967
Lux retoma seus estudos em Antropologia e inscreve-se no Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade de São Paulo (PPGAS-USP), sob orientação de João Baptista Borges Pereira. Neste período, foi muito incentivada por sua amiga e vizinha, Thekla Hartmann, professora do Departamento de Antropologia da USP desde 1963, e pela profa. Gioconda Mussolini. Inicialmente, sua pesquisa dirige-se à Antropologia Urbana, onde Lux propõe-se a estudar a comunidade francesa agregada em torno do Liceu Pasteur, mantido pelo governo francês, em São Paulo.
"Eu nunca estudei formalmente português. Se você tem as ideias claras do que quer dizer, você põe o sujeito, o verbo, o complemento, e assim vai, você consegue se expressar. Eu adoro a língua portuguesa, eu aprendi ouvindo. No início eu trabalhava na Aliança Francesa e no Liceu Pasteur, ensinava a língua francesa para franceses. Nessa época eu não queria nem chegar perto do português, para não esquecer o meu francês! Então, nesse período, não fiz esforço nenhum para aprender o português. Mas como eu vinha da Espanha, eu falava espanhol, não tinha dificuldades para entender o que precisava no dia a dia. Fazia as compras no mercado e tudo mais, não tive problemas. Comecei realmente a usar, a aprender o português, quando entrei na USP. Um fato interessante é que escrevi minha tese de doutorado sobre os Xikrin do Cateté em dois meses, para não perder o prazo para permanecer no regime antigo de trabalho da USP. Foi realmente muito estressante! Comecei escrevendo em português, mas, no fim, eu escrevia em francês e a Thekla [Hartmann] e a Sylvia [Caiuby Novaes] ajudavam a traduzir alguns trechos. No fim, deu tempo!" Lux Vidal
1967
Criação da FUNAI, que substitui o Serviço de Proteção ao Índio (SPI).
1968
Promulgação do Ato Institucional nº 5 (AI-5), em 13 de dezembro.
1968-1969
As atividades acadêmicas de Lux são bruscamente interrompidas em 1968, em função do falecimento de sua filha mais velha, Martine. Sem desejar dar continuidade à pesquisa sobre o liceu francês, Lux retoma suas atividades quando Mário Carelli, ex-aluno do Liceu Pasteur, apresenta Lux ao Padre José Caron, um missionário dominicano de origem francesa que havia sido incumbido, pela Congregação Dominicana, da assistência ao povo indígena Xikrin do Cateté. Nesta época, os Xikrin do Cateté, povo Jê do sudoeste do Pará, eram considerados quase extintos. Padre Caron então convida Lux para que realize um survey, com o objetivo de pensar ações de proteção e crescimento demográfico. Lux aceita o convite e faz sua primeira viagem em 1969.
1969
Após o retorno de sua viagem, começa a lecionar no Departamento de Antropologia da USP. Através da academia, Lux forma e orienta um grande número de antropólogos e antropólogas, inserindo-os(as) em diversos contextos indígenas para atividades etnográficas e indigenistas.
1969-1992
A partir desta primeira visita aos Mebengokré-Xikrin, o trabalho de Lux com este povo se estende por aproximadamente três décadas. Além da pesquisa demográfica e etnográfica, Lux realiza um extenso estudo sobre a etnoestética Xikrin, focado na pintura corporal desse povo. Além disso, trabalhou intensamente para o fortalecimento do povo Xikrin, por meio de iniciativas de gestão de saúde e, especialmente, proteção do território e demarcação da terra indígena. Na década de 1990, Lux passa a se dedicar à pesquisa etnográfica no Oiapoque, porém continua acompanhando o trabalho junto aos Xikrin através de sua filha, a antropóloga Isabelle Vidal Giannini.
1970
Especialmente a partir da década de 1970, Lux Vidal se dedica intensamente à pesquisa e ao trabalho indigenista, duas frentes que sempre caminharam juntas. Nesse sentido, produz levantamentos demográficos, pesquisas e exposições; atua na formação de novos pesquisadores na universidade; assessora órgãos públicos, como a FUNAI; colabora na formação de organizações na sociedade civil; trabalha na execução de projetos e na demarcação de terras indígenas, entre outras atividades.
Cruzamentos
"Desse modo, em torno de Lux Vidal se conforma uma geração de antropólogos indigenistas que, por meio da constituição de organizações na sociedade civil, se orienta à produção de informação etnográfica cientificamente consistente, de modo a qualificar os termos das políticas e dos debates indigenistas."
Luísa Valentini, 2020.
1971
Projetos de desenvolvimento econômico na Amazônia (Governo Militar).
1972
Obtém o título de Mestre com sua dissertação O mẽ-rêrê-mei, análise de uma cerimônia entre os Xikrin do Cateté.
"Naquela época, por tudo o que tinham passado, os Xikrin tentavam se reconstituir enquanto sociedade. Tive a sorte de assistir a um ritual chamado mẽ-rêrê-mei, que sintetizou naquele momento toda a visão de mundo deste povo, sua cosmologia, sua organização social. Concentraram em um só evento todos os rituais que normalmente se revezam ao longo dos anos. Isso foi extraordinário. Me dei conta de que estava testemunhando um momento histórico e datado. Eles fizeram isso dançando todas as tardes, se pintando o tempo todo, como uma maneira de se recuperar." Lux Vidal, entrevista para Revista FAPESP (2017).
1973
Publica sua tese de doutorado sob o título Morte e vida de uma sociedade indígena brasileira, uma etnografia da história e da organização social Mebengokré-Xikrin.
1974
Colabora na formação do Centro Ecumênico de Documentação e Informação (CEDI), que posteriormente se tornará o Instituto Socioambiental (ISA), em 1994.
1978
Participa da fundação da Comissão Pró-Índio São Paulo (CPI-SP), composta por antropólogos, juristas, médicos e outros cidadãos engajados na pauta indigenista.
1980
Professora visitante na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
1981
Professora visitante na Universidade do Texas em Austin (EUA).
1983
Publicação do livro O índio e a cidadania, lançado pela Comissão Pró-Índio de São Paulo e coordenado por Lux Vidal.
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1986
Exposição de Pintura e Adornos dos Índios Brasileiros, com curadoria de Romana Maria Costa. A exposição, inaugurada em 1986, aconteceu na Galeria Espaço Alternativo - Instituto Nacional de Artes Plásticas FUNARTE, no Rio de Janeiro.
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"Essa exposição [Exposição de Pintura e Adornos dos Índios Brasileiros], aconteceu em 1986 no prédio da FUNARTE. Teve a curadoria da Romana Maria Costa. Estava muito boa, eu falei sobre meio ambiente e Amazônia, mas achei que tinha que ter um depoimento, uma entrevista com o Darcy. Na exposição tinha uma foto grande de uma mulher Kadiwéu, uma grande amiga e informante do Darcy. Então nós decidimos que iríamos até o Edifício Gustavo Capanema, sede do Ministério da Educação e Cultura do Rio de Janeiro, onde o Darcy trabalhava como ministro, para uma entrevista. Eu sugeri que levássemos, então, o grande retrato dessa mulher Kadiwéu, para que o Darcy pudesse ver, para estimular a fala dele. Então nós fomos a pé, com aquele retrato enorme, andando pelas ruas do Rio, todo mundo olhando. Chegamos no Capanema e tiramos essa fotografia, eu e a outra pessoa que fazia a filmagem, antes de subir para falar com o Darcy. Lá em cima ele deu o depoimento dele, foi muito bom, foi muito bonito, porque ele adorava falar sobre arte e os índios Kadiwéu. [...]
[...] Eu conhecia bem o Darcy, nos dávamos muito bem, ele sempre foi muito gentil comigo. Entretanto, minha grande amiga era a Berta [Ribeiro, mulher de Darcy]. Quando eu ia para o Rio [de Janeiro], eu sempre ficava na casa da Berta, era muito amiga dela. Ela tinha um apartamento muito acolhedor em Copacabana e, em cima da mesa, estava sempre a máquina de escrever, porque ela ajudava muito o Darcy, em tudo. Ela fez muita pesquisa com ele, ela pesquisava, batia a máquina, juntava a bibliografia, fazia as notas, as correções… O Darcy sempre fazia um grande texto, textos muito bons, mas era ela quem realmente fazia o grosso do trabalho, isso foi muito importante. Uma das últimas vezes que eu vi a Berta foi em Belém. Naquela época quando viajávamos para Belém, nós ficávamos no Museu Emílio Goeldi, lá tinha alojamento para os pesquisadores e nós compartilhamos o mesmo quarto. E aí nós comentamos que nós éramos as duas antropólogas com mais de 70 anos que ainda faziam campo. Nós comentamos isso. Eu ia para o Oiapoque e ela ia mais uma vez para o Alto Rio Negro." Lux Vidal
1987
Lux Vidal visita os Parakanã da Terra Indígena Apiterewa (PA).
1988
Promulgação da Constituição de 1988.
1990
Inicia um novo campo de pesquisa antropológica, com os povos indígenas no Baixo Rio Oiapoque, no Amapá. Faz sua primeira viagem a convite de Dionísio Karipuna, e leva consigo sua aluna Antonella Tassinari. A partir de então, inicia uma relação com os quatro povos indígenas que vivem nessa área: Galibi-Marworno, Galibi-Kali'na, Karipuna e Palikur. Essa relação atualmente continua, rendendo projetos diversos.
Cruzamentos
1992
Lançamento do livro Grafismo Indígena, organizado por Lux Vidal. O livro reúne artigos de vários pesquisadores sobre etnoestética entre os povos indígenas das Terras Baixas Sul-Americanas. Em seu artigo A pintura corporal e a arte gráfica entre os Kayapó-Xikrin do Cateté, Lux apresenta uma análise detalhada da pintura corporal entre os Xikrin do Cateté.
1998
Os povos indígenas do Baixo Rio Oiapoque, com o apoio e assessoria de Lux Vidal, Marina Zacchi, Francisco Simões Paes e Ana Paula Nóbrega, enviam para o governo estadual do Amapá a proposta de construção do Museu Kuahí dos Povos Indígenas do Oiapoque. Por meio de diversos projetos, oficinas e mobilizações, formou-se uma equipe inteiramente indígena para as atividades da instituição, um museu dos indígenas e não sobre os indígenas.
1999
Doa para o acervo do Laboratório de Imagem e Som em Antropologia (LISA-USP) um conjunto de aproximadamente 6 mil itens, incluindo fotografias em papel, negativos, diapositivos (slides), pranchas originais de pintura corporal, desenhos figurativos e registros sonoros. Grande parte desta coleção foi reunida durante seu trabalho com os Xikrin do Cateté, com registros produzidos pela antropóloga, mas também com itens de outras autorias.
2000
Entrevista com Lux Vidal na ocasião de seus 70 anos, realizada por Alecsandro J. P. Ratts, Fraya Frehse, Janine H. L. Collaço e Melvina A. M. de Araújo.
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2000
Início da construção do Museu Kuahí dos Povos Indígenas do Oiapoque.
Cruzamentos
2001
Doa para o Museu de Arqueologia e Etnologia (MAE-USP) um conjunto de 356 peças diversificadas e bem conservadas, reunidas durante seu trabalho com os Xikrin do Cateté.
2002
Lux Vidal participa da fundação do Instituto de Pesquisa e Formação Indígena (Iepé), que atua diretamente nas demandas das comunidades indígenas localizadas no Planalto das Guianas, Amapá e norte do Pará.
2007
Inauguração do Museu Kuahí dos Povos Indígenas do Oiapoque. Pelos próximos anos, o museu desenvolveu uma série de projetos de referência em museologia indígena, resultando em importante documentação de práticas e conhecimentos locais, divulgação cultural dos grupos e da formação de uma equipe de pesquisadores indígenas. A partir de 2014, no entanto, o museu começa a atravessar várias crises em função de problemas na estrutura do prédio e da falta de apoio governamental.
2009
Entrevista com Lux Vidal na ocasião de seus 80 anos, realizada por Luís Donisete Benzi Grupioni e Valéria Macedo, sob o título Exposições e invisíveis na antropologia de Lux Vidal.
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2010
Recebe o título de Professora Emérita da Universidade de São Paulo.
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2010
Inauguração da exposição Memória e Identidade dos Kali'na Tïlewuyu no Museu Kuahí dos Povos Indígenas do Oiapoque (AP).
Cruzamentos
2011
Lançamento da publicação Xikrin: Uma Coleção Etnográfica, organizado por Fabíola Andrea Silva e César Gordon, com fotografias de Wagner Souza e Silva. O livro trata da coleção de objetos etnográficos Xikrin, reunida e doada por Lux Vidal ao MAE-USP.
2016
Lançamento da publicação A Presença do Invisível – Vida Cotidiana e Ritual entre os Povos Indígenas do Oiapoque, catálogo da exposição homônima organizado por Lux Vidal, José Carlos Levinho e Luís Donisete Benzi Grupioni. O catálogo apresenta o histórico da exposição e um resumo das etnografias e dos trabalhos desenvolvidos na região do Oiapoque.
2017
Entrevista para a Revista FAPESP, concedida à Maria Guimarães, com o título Lux Boelitz Vidal: Colecionadora de culturas.
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2018
Eleição de Jair Bolsonaro. Ameaça à demarcação de territórios indígenas. Aumento crescente das áreas de garimpo ilegal, desmatamento e queimadas em áreas de preservação ambiental e em territórios indígenas.
2019-2020
Lux retoma seu trabalho com os Xikrin do Cateté através do Projeto Memória Xikrin, coordenado por ela e pela antropóloga Isabelle Vidal Giannini. O projeto possibilitou, através de oficinas participativas e conversas, revisitar o acervo de fotografias e objetos reunido por Lux durante seu trabalho de campo. As publicações Benadjuro-tum: Homenagem ao chefe Botiê e à história Xikrin e Mẽ-kukrodjo-tum: O conhecimento dos antigos, lançadas em 2020, são resultado deste projeto.
2019-2020
Publicação do livro Peixes e pesca: conhecimentos e práticas entre os Povos Indígenas do Baixo Oiapoque, organizado por Lux Vidal e Pauline Laval, que trata da pesquisa sobre peixes e pesca, realizada pela equipe indígena do Museu Kuahí dos Povos Indígenas do Oiapoque.
2020
Início da pandemia de covid-19.
2021
Lux Vidal segue trabalhando com os Xikrin do Cateté, em um novo projeto de pesquisa e documentação do acervo sonoro Xikrin, reunido por ela e por Isabelle Vidal Giannini entre as décadas de 1960 e 2000. O projeto acontece em parceria com o LISA e resultará em um repositório digital das fotografias e músicas documentadas pelos indígenas. Lux também segue trabalhando junto aos povos indígenas do Oiapoque, escrevendo novas publicações e organizando o acervo de fotografias e documentos por ela reunido ao longo dos últimos anos. Este acervo em breve será incorporado, com o apoio do Iepé e de Marina Zacchi, à sede do Programa Iepé em Oiapoque, e disponível aos indígenas.
Referências bibliográficas
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