Projetos

O LABI tem diversificado suas atividades no campo da pesquisa acadêmica, produção de material de divulgação científica, organização de eventos científicos e culturais ; assim como na formulação de novas propostas de pesquisa, formação e extensão.  Recentemente foram adicionados os seguintes projetos:
TORCENDO A REDE:
Ações de busca ativa, articulação, midiativismo, divulgação e reflexão crítica de iniciativas de reafirmação humana, social e política, que se manifestem de forma formalizada (redes sociais/instituições etc) ou não formalizada (movimentos espontâneos/populares) como formas de resistência às estratégias de quantificação e codificação da vida e de transformação do imaginário contemporâneo brasileiro.
O objetivo deste projeto é compreender fenômenos e movimentos do meio social em seu processo de construção de resistência, formas de enfrentamento e superação da sua realidade, considerando suas especificidades, contextualidades, demandas e obstáculos.
Este projeto desenvolve-se nas fases acima apontadas pela:
1) busca ativa, enquanto muitas iniciativas encontram-se apenas inscritas na rede ou ainda não formalizadas no espaço social, daí a ideia de “torcer a rede”, para que se revelem e possam fazer parte do segundo momento do projeto;
2) articulação, no qual essas iniciativas poderão ser articuladas, organizadas em temas e participar de um espaço de (re)conhecimento entre si e a outras iniciativas de outros temas, ao compartilhar um mesmo espaço virtual (portal de internet a ser construído por este projeto);
3) midiativismo,  na perspectiva de promover a criação de novas estratégias de interferência no cotidiano, pela estética, pela arte, novas formas de comunicação etc;
4) divulgação refere-se à fase em que o projeto pretende propor atividades e/ou eventos de encontros e debates no espaço da universidade; 5) reflexão crítica, objetivo principal deste projeto, ao articular a produção teórico-crítica às experiências de resistência política, estética, de produção em arte e cultura que escapem à captura ideológica capitalista de modelação dos corpos e da produção cultural que se concretiza nas estratégias de quantificação das experiências humanas e codificação da vida.
Pontos da REDE

 

  • ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ESTUDOS AFRICANOS – ABE-ÁFRICA
    Fundada em 19/09/2014, na UFF. Sede na USP.   Durante o XXVII Simpósio Nacional de História, da ANPUH, realizado em Natal, em julho de 2013, e por ocasião da assembleia do GT Nacional de História da África, foi discutida a proposta de criação de uma Associação de Estudos Africanos, de caráter nacional, que abrigasse pesquisadores, docentes e interessados em geral de todas as áreas relacionadas aos estudos sobre África. Naquela ocasião ficou definido que a reunião para efetivar sua constituição dar-se-ia durante o III Encontro Internacional de Estudos Africanos da UFF (Niterói/RJ), previsto para setembro de 2014. Assim foi feito: em 19 de setembro do corrente ano e com a presença dos participantes do evento foi realizada a assembleia de formação da associação. Nela foram aprovados os estatutos e foi eleita a primeira diretoria da Associação Brasileira de Estudos Africanos – ABE-ÁFRICA, com sede e foro na Universidade de São Paulo, onde funcionará sua Secretaria Administrativa.
    Pelos estatutos ficou estabelecido que a ABE-ÁFRICA será uma associação profissional independente, sem fins lucrativos, aberta a todos os estudiosos sobre o continente africano, de quaisquer disciplinas acadêmicas e/ou interesses profissionais. Seus objetivos vêm ao encontro das características de nosso campo de trabalho e de formação, sobretudo por se constituir matéria interdisciplinar e por atender as demandas trazidas pelo crescimento exponencial da área. Esse crescimento foi motivado pela conjunção de diferentes fatores: desde os aspectos legais que colocaram em evidência os estudos africanos e afro-brasileiros, aos relacionados às políticas públicas e aos movimentos sociais de afirmação da identidade e dos valores históricos da população afrodescendente no Brasil, suas relações com o continente africano e com a luta contra o racismo e outras formas de discriminação. Em outras palavras, a criação da associação é decorrência dos compromissos que estabelecemos desde 2011, ano da criação do GT História da África da ANPUH, no sentido de consolidar os estudos africanos no Brasil em seus sentidos mais largos.
    Página: https://www.abeafrica.com   Email:  abeafrica1@gmail.com

 

  • COMUNIDADE CULTURAL QUILOMBAQUE
    A Comunidade Cultural Quilombaque é uma organização sem fins lucrativos que surgiu em 2005, a partir da iniciativa de um grupo de jovens, moradores de Perus, bairro periférico situado na zona noroeste de São Paulo e que concentra os piores índices socioeconômicos e culturais, onde as maiores vítimas são os jovens. Promove eventos culturais, especialmente em coleções de videografia e fotografia.
    Endereço:  Travessa Cambaratiba, 05, Beco da Cultura ao lado da estação de trem Perus (Linha 7 Rubi-Luz-Francisco Morato)
    Página:  http://comunidadequilombaque.blogspot.com/
    Email:  quilombaque@gmail.com

 

  • CENTRO DE ESTUDOS AFRICANOS (CEA) – FFLCH-USP
    Criado em 1965, obteve autorização para seu funcionamento em 1969, constituindo-se, atualmente, em Centro Interdepartamental/Intraunidade da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo – FFLCH/USP – e encontra-se instalado em dependências dessa Faculdade.  O CEA tem por finalidades principais: difundir a realidade africana através de cursos, conferências, encontros e publicações; promover e incentivar, no âmbito da Universidade de São Paulo, o estudo, a pesquisa e a especialização sobre as sociedades africanas e suas problemáticas, desdobramentos e influência manifestadas no continente africano e fora dele; favorecer, organizar, orientar e promover o desenvolvimento de especialistas; incentivar a publicação de trabalhos científicos, didáticos e informativos concernentes ao seu campo de atividades; manter e incentivar intercâmbios e relações científicas, acadêmicas, culturais e artísticas com instituições congêneres ou relacionadas com os objetivos do Centro, nacionais ou estrangeiros; prestar serviços especializados de assessoria e de extensão à comunidade; apoiar os órgãos públicos, através da pesquisa, assessoria e difusão de conhecimentos, no sentido de que levem em conta os aspectos da realidade africana estudados pelos pesquisadores do CEA; manter biblioteca, documentação e dados especializados.
    Página: https://cea.fflch.usp.br/       Email: cea@usp.br

 

  • APARELHA LUZIA
    É um centro cultural e quilombo urbano de São Paulo, fundado em abril de 2016[1];  criada pela ativista, artista, educadora e deputada estadual por São Paulo Erica Malunguinho. O seu projeto inicial era usar a casa no bairro dos Campos Elíseos como um ateliê. Em seguida, transformou o local num espaço de convivência e de circulação de artistas negros. O nome escolhido é uma versão feminina dos aparelhos, células de resistência contra a ditadura militar de 1964, e uma homenagem a Luzia, o mais antigo fóssil humano do Brasil[2][3]. A Aparelha promove festas, cursos, exposições e debates.
    Página:  https://www.facebook.com/aparelhaluzia/
    Email: aparelhaluzia@gmail.com

 

  • COALIZAÇÃO NEGRA POR DIREITOS
    A Coalizão Negra por Direitos é uma organização em prol do movimento negro no Brasil, além de defender os direitos de pessoas LGBT. A coalizão é formada por mais de 200 associações, ONGs, coletivos, grupos e instituições. Formada no começo de 2019,  após o 1º Encontro Internacional da Coalizão Negra por Direitos, realizado no fim de novembro de 2019 na cidade de São Paulo, a coalizão, então com mais de 100 entidades e grupos associados, publicou seu manifesto. Desde sua fundação, tem denunciado a desigualdade e os crimes contra negros e incentivado e organizando protestos no país. A coalizão participa de várias reuniões nacionais e internacionais, tendo participado de uma reunião com membros do Alto-comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos[20], Organização dos Estados Americanos e o Subcomitê da ONU para a Prevenção da Tortura.
    Página:  https://coalizaonegrapordireitos.org.br/