Carlos Henrique Bossolan
Marcela Aquarone Salzstein
Milca Delgado Santos Fiedler
Stela Nesrine Medrado Alves
Stephany Oliveira Francisco
Thiago Prado Lindman
Yasmin Benzakein Gouvêa
Resumo: Na proposta de educação de Paulo Freire, a alfabetização, aprender a ler a palavra, não pode ser alheada à leitura do mundo. Ler significa inseparavelmente tomar consciência do contexto cultural em que os educandos estão inseridos para que aprendam também a identificar as desigualdades sociais e o que as sustenta.
A principal denúncia de Paulo Freire é sobre o modelo de educação hegemônico, a educação bancária, e a pretensão ideológica da sua neutralidade que contribui para a reprodução da desigualdade social. Ele anunciava claramente que a educação não é política por decisão de uma pessoa ou de outra. Ela é política. A neutralidade é falsa. A educação possui um caráter diretivo e envolve inexoravelmente algum projeto de sociedade.
Dessa forma, este material traça um percurso que dialoga com os níveis de participação política e se propõe a trabalhar também o conceito de cidadania, perpassando os níveis de presença e ativação dos alunos. São pontos importantes também o debate acerca das notícias falsas e sobre o corpo e suas regras, trazidos no jogo que será o fio condutor da aula. Por questões de interesse, engajamento e criação, que devem ser sempre fomentados nos cidadãos de amanhã. A estratégia adotada foi a oficina e produção de um Zine, com o objetivo de exercitar a criatividade através da produção artesanal e artística e firmar o conteúdo em cada aluno participante de forma natural.
Palavras-chave: Educomunicação, Cidadania, Fanzine, Revista, Jogo Ponto de Vista, Roda de Conversa, Oficina
