Ratos – Coleta de Sangue – Veia Lateral da Cauda

Coleta de Sangue

Veia lateral da cauda

Materiais:

  • Luvas descartáveis para procedimentos;
  • Jaleco;
  • Pano ou saco plástico adequado para contenção;
  • Luminária com lâmpada de luz infravermelha;
  • Seringa (1 ml);
  • Agulha hipodérmica (calibre 25 a 30 G);
  • Álcool etílico 70%;
  • Algodão ou gaze.

Procedimentos:

  1. Realize a imobilização do rato usando pano ou saco plástico para contenção;
  2. Irradie a luz infravermelha na cauda do rato até que se observe dilatação suficiente das veias laterais caudais (3 a 5 minutos), atentando-se para que não ocorra aquecimento excessivo da região, evitando lesões ao animal, manter a mão junto à cauda para percepção do calor;
  3. Realize a antissepsia da cauda com álcool etílico 70%;
  4. A introdução da agulha deve ser executada com o bisel voltado para cima,  preferencialmente na porção distal da metade da cauda (ver Figura abaixo);
  5. Utilizando os dedos polegar e indicador, mantenha a cauda sob pressão, para promover a dilatação da veia, insira a agulha na pele na direção cranial da veia;
  6. Insira ao menos 3 mm da agulha no lúmen da veia lateral;
  7. Puxe levemente o êmbolo da seringa e certifique a presença de sangue no canhão da agulha indicando o posicionamento correto.
  8. Continue puxando o êmbolo da seringa de forma contínua e lenta, evitando assim a ruptura da veia;
  9. Após a retirada da agulha, realize a hemostasia, aplicando gentilmente pressão no local da coleta, utilizando algodão ou gaze, antes de retornar o animal à gaiola. 

ATENÇÃO

Como alternativa à contenção física, a sedação do animal ou uso de anestesia inalatória é indicada para facilitar a execução do procedimento.

A coleta de sangue via veia lateral deve ser realizada a partir da extremidade distal, sempre na direção cranial, evitando a formação de coágulos. Caso seja necessário repetir o procedimento, esse deverá ser realizado na porção mais cranial em relação à tentativa anterior.

O procedimento pode ser feito com auxílio de outra pessoa para facilitar a contenção do animal e execução da técnica.

Esquema do posicionamento do bisel da agulha voltado para cima.