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Conheça o comitê de organização da Escola São Paulo de Ciência Avançada em Preparação para Enfretamento de Epidemias 2023
Lorena Barberia (FFLCH-USP) é professora associada do Departamento de Ciência Política da Universidade de São Paulo (USP).
A Dra. Barberia ensina Métodos Quantitativos para ciência política e pesquisa política. Seu trabalho recente analisa os determinantes das respostas políticas subnacionais e nacionais à pandemia da COVID-19 no Brasil. Ensina também métodos quantitativos para cursos de graduação e pós-graduação no Departamento de Ciência Política.
Ela é fundadora e coordenadora científica da Rede de Pesquisa Solidária em Políticas Públicas e Sociedade, uma rede multidisciplinar de pesquisa que busca melhorar o padrão, calibrar o foco e melhorar a qualidade das políticas dos governos federal, estadual e municipal. Ela também é membro do Observatório Covid-19 BR, uma iniciativa independente que dissemina informações de qualidade sobre a atual pandemia da COVID-19 com base em dados atualizados e metodologia científica.
Em 2020, ela recebeu um prêmio por suas contribuições à ciência pela USP (Mulheres na Ciência – Destaques 2020).
Maria Amelia Veras (FCMSCSP) é professora de Epidemiologia no Departamento de Saúde Coletiva da Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo, onde coordena o programa de Pós-graduação Acadêmico em Saúde Coletiva (mestrado e doutorado).
A Dra. Maria Amélia tem mais de 25 anos de experiência na condução de estudos epidemiológicos relacionados ao HIV / AIDS no Brasil, especialmente focados na comunidade LGBTQIA+. Ela é a líder do grupo de pesquisa NUDHES (Saúde, Sexualidade e Direitos Humanos da comunidade LGBTQIA+). Seus interesses de pesquisa incluem estigma e seu papel nas desigualdades em saúde que afetam esta população no Brasil, barreiras ao acesso ao HIV/AIDS e prevenção e cuidados de outras doenças sexualmente transmissíveis.
Membro do Observatório COVID-19 BR, uma iniciativa independente formada para disseminar análises e informação de qualidade sobre a pandemia de COVID-19 com base em dados atualizados e métodos científicos robustos.
Renato Mendes Coutinho (UFABC) é professor associado da Universidade Federal do ABC. Ele é bacharel em Ciências Moleculares pela Universidade de São Paulo (2008) e mestre (2010) e doutor em Física pelo Instituto de Física Teórica (Unesp, 2015).
Tem experiência em Física, com ênfase em dinâmica não-linear, e em Matemática Aplicada, com ênfase em Modelagem Matemática aplicada à biologia de populações, Ecologia Teórica e Epidemiologia.
Ele é membro do Observatório Covid-19 BR, e contribuiu extensivamente para os esforços de modelagem da epidemia do SARS-CoV-2 no Brasil.
Roberto André Kraenkel (IFT-UNESP) é professor de Física no Instituto de Física Teórica da Universidade Estadual Paulista, em São Paulo, Brasil.
Ele é doutor em Física e fez um pós-doutorando no Institut des Hautes Études Scientifiques, região parisiense, França. Foi também pesquisador convidado nas Universidades de Montpellier, Lyon e Marselha. A sua linha de pesquisa é no campo da modelagem da dinâmica de doenças infecciosas.
Ele é membro do Observatório Covid-19 BR e tem contribuído para os esforços de modelagem da epidemia de SARS-CoV-2 no Brasil.
Paulo Inácio Prado (IB-USP) é professor-doutor do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo.
Paulo é um ecólogo que combina pesquisa empírical e modelagem para investigar processos que geram e mantém os padrões de biodiversidade. Paulo também tem interesse em dinâmicas evolutivas e epidemiológicas, e em ciência aplicada.
Ele é um dos membros do Observatório COVID-19 BR
Maria Rita Donalísio (FCM-Unicamp) é epidemiologista e professora titular do Departamento de Saúde Coletiva da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas, São Paulo.
Ela trabalha com epidemiologia de doenças infecciosas e vigilância epidemiológica, particularmente em zoonoses de importância para a saúde pública, com foco na perspectiva da Saúde Única. Ela coordena projetos de pesquisa em epidemiologia de (re)infecções emergentes e análise espacial em colaboração com o Instituto de Biodiversidade da Universidade de Kansas e Universidad Autonoma de Puebla, México. Ela acompanha e assessora a “sala de situação” no Departamento de Saúde do município de Campinas, SP, para monitoramento, controle e intervenção em eventos de relevância para a saúde pública.
Ela é membro do Observatório Covid-19 BR.
Verônica Coelho (HC-USP), é doutora em Imunologia pela Universidade de São Paulo (1994), com parte de seu trabalho de doutorado desenvolvido no Massachusetts Institute of Technology (MIT), EUA, em colaboração com a Dr. Susumu Tonegawa (1992).
Atualmente, ela é pesquisadora médica no Laboratório de Imunologia do Instituto do Coração (InCor) da FMUSP. Nos últimos anos, ela estabeleceu parcerias multidisciplinares, tais como com a biologia de sistemas, para estudar a tolerância imunológica em transplantes humanos e, nesta perspectiva, realizou um estágio sabático no King’s College London. Membro do Observatório Covid-19 BR.
Ela é uma das principais pesquisadoras do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Pesquisa em Imunologia, no qual coordena projetos de pesquisa em Imunologia de Transplante, Autoimunidade e Imunorregulação, bem como a plataforma de Ensino e Interação com a sociedade.
Oswaldo Gonçalves Cruz (Fiocruz/RJ) é doutor em Engenharia Biomédica pela COPPE/UFRJ (2004), com um período no departamento de matemática e estatística da Universidade de Lancaster, Reino Unido, em 2000/2001. Ele faz parte do Departamento de Computação Científica (PROCC) da Fiocruz, é membro permanente do programa de Epidemiologia e Saúde Pública da ENSP/FIOCRUZ e também foi membro permanente do programa de Biologia Computacional da IOC/FIOCRUZ.
As principais áreas de especialização são: análise de dados espaciais, vigilância epidemiológica, análise espaço-temporal, violência, métodos de análise de microáreas, mineração de dados e bioestatística.
Guilherme L. Werneck (IMS-UERJ) é professor titular do Departamento de Epidemiologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro e do Instituto de Estudos de Saúde Pública da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Ele foi cientista visitante no Departamento de Saúde Global e População da Harvard T. H. Chan School of Public Health/HSPH e é pesquisador sênior do CNPq, e foi membro do “Painel Consultivo de Especialistas em Doenças Parasitárias (Leishmaniose) da OMS”. Ele foi Coordenador dos Programas de Pós-Graduação em Saúde Pública da CAPES (2014-2018).
Sua pesquisa se concentra na epidemiologia das doenças infecciosas, com particular interesse na identificação de determinantes socioeconômicos e ambientais da ocorrência e propagação de doenças tropicais negligenciadas (principalmente a leishmaniose visceral), uso de análise de dados espaciais, sistemas de informação geográfica e detecção remota em epidemiologia e saúde pública; urbanização e saúde; uso de métodos epidemiológicos e estatísticos em ciências da saúde.
Ester Sabino (FMUSP e ITpS) é médica e professora do Instituto de Medicina Tropical da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Durante a fase inicial de sua pesquisa, seu trabalho se concentrou na diversidade do HIV. Após retornar ao Brasil, ela colaborou com o Programa de AIDS do Ministério da Saúde brasileiro para estabelecer uma rede de laboratórios para realizar testes de carga viral e de resistência a drogas.
Em 2005, ela organizou uma rede de bancos de sangue para participar do programa NHLBI/NIH REDS, focado na segurança do sangue. Em 2011 ela entrou para a Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e liderou o estabelecimento de grandes coortes de doadores de sangue com doença de Chagas e anemia falciforme. Ela atuou como Diretora do Instituto de Medicina Tropical de 2015-2019. Desde 2015, ela tem participado do esforço internacional para estabelecer uma resposta rápida em pesquisa de novas doenças emergentes. Ela publicou mais de 300 artigos revisados por pares e treinou diretamente mais de 50 estudantes de pós-graduação em pós-doutorado. Ela é membro da Academia Brasileira de Ciências e recebeu a medalha Armando de Oliveira Salles da Universidade de São Paulo.
Monica Baumgarten de Bolle é economista, pesquisadora-sênior do Peterson Institute for International Economics em Washington, DC, e professora da Johns Hopkins University.
Autora de diversos livros e artigos sobre economia brasileira, desigualdade e pobreza, políticas monetária e fiscal, entre outros temas, tem se dedicado desde 2020 a entender os impactos sobre a saúde e a economia provenientes da pandemia. Nesse sentido, além de publicar textos que relacionam as duas áreas, concluiu em 2022 o Mestrado em Imunologia e Microbiologia na Georgetown University.
Monica trabalhou como economista no Fundo Monetário Internacional de 2000 a 2005 e é PhD em Economia pela London School of Economics and Political Science.
Escola São Paulo
de Ciência Avançada em
Preparação para
Enfrentamento de Epidemias