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Palestrantes

Conheça o grupo de palestrantes da Escola São Paulo de Ciência Avançada em Preparação para Enfrentamento de Epidemias de 2023

Ana Caetano

Ana Caetano é Professora Titular de Imunologia da Universidade Federal de Minas Gerais.

Foi pesquisadora visitante na Universidade de Bolonha, Itália. Foi membro da diretoria da Sociedade Brasileira de Imunologia (SBI), do Conselho Consultivo de Ciências Biológicas e Biotecnologia da FAPEMIG (2011-2013) e do Conselho Consultivo de Imunologia do CNPq. Foi pesquisadora visitante na Universidade de Bolonha, Itália.

Seu laboratório está interessado no campo da imunologia, particularmente em imunologia de mucosas e imunossenescência. Foi membro do Comitê Consultivo de Imunologia do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e do Comitê Consultivo de Ciências Biológicas e Biotecnológicas da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG).

Atualmente, coordena o Subcomitê de Nomenclatura de Imunologia da Mucosa da União Internacional de Sociedades de Imunologia (IUIS). Recebeu o Prêmio Mulher na Ciência da Sociedade Brasileira de Imunologia (SBI) e o Prêmio CAPES de Tese em Ciências Biológicas.

Anderson Brito

Anderson F. Brito é um virologista e bioinformata com mais de 10 anos de experiência nessas áreas. Atualmente, ele é pesquisador científico no Instituto Todos pela Saúde (ITpS), em São Paulo (www.itps.org.br). No ITpS, ele coordena iniciativas de análise de dados para vigilância de doenças infecciosas em tempo oportuno.

Ele possui um doutorado em Biologia Computacional pelo Imperial College London, com pós-doutorado na Yale University (School of Public Health). Em sua pesquisa ele desenvolve ferramentas computacionais para investigar a emergência, disseminação geográfica e evolução molecular de vírus usando dados biomoleculares.

Ele é membro afiliado da Academia Brasileira de Ciências (ABC). É também membro do #TeamHalo, uma iniciativa de comunicação científica das Nações Unidas (ONU) que combate a desinformação em saúde pública.

Arthur Reingold

Arthur Reingold, MD, é um renomado Professor de Epidemiologia na Escola de Saúde Pública da Universidade da Califórnia, Berkeley, onde atuou anteriormente como Chefe da Divisão de Epidemiologia. Depois de concluir sua formação em clínica médica, o Dr. Reingold trabalhou nos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA por oito anos, com foco em infecções bacterianas, especialmente infecções evitáveis por vacinas, nos EUA e em países de baixa renda em todo o mundo.

Desde que ingressou no corpo docente da UC Berkeley em 1987, o Dr. Reingold continuou a concentrar seus esforços de pesquisa na prevenção e controle de doenças infecciosas, incluindo infecções pneumocócicas, infecções meningocócicas, influenza e, mais recentemente, COVID-19, bem como detecção de surtos e resposta, e vigilância sindrômica. Ele publicou mais de 400 artigos sobre essas e outras doenças infecciosas, incluindo muitos baseados em seu trabalho como diretor do Programa de Infecções Emergentes da Califórnia, e muitos outros em conjunto com os inúmeros alunos e outros treinandos que ele orientou, vindos não somente dos Estados Unidos, mas de diversos outros países, incluindo Brasil, Peru, Uganda, Zimbábue, Índia e Tailândia.

Por mais de 30 anos, o Dr. Reingold também dirigiu o NIH Fogarty AIDS International Research Training Program, em parceria com colegas da UCSF, e ministrou cursos sobre epidemiologia e doenças infecciosas nos EUA, no Brasil, Índia, Hong Kong, e Uganda, entre outros lugares. Reingold atuou como presidente da Society for Epidemiological Research e da American Epidemiological Society e foi eleito membro da American Association for the Advancement of Science and the Infectious Diseases Society of America e como membro do Institute of Medicine ( IOM) da Academia Nacional de Ciências (NAM), entre outras honrarias.

Ele também atuou em vários comitês do IOM/NAM, bem como no Comitê Consultivo sobre Práticas de Imunização (ACIP) do CDC dos EUA; o Grupo Consultivo Estratégico de Especialistas em imunizações (SAGE) da Organização Mundial da Saúde; e o Comitê Consultivo de Vacinas e Produtos Biológicos Relacionados da Administração de Alimentos e Medicamentos dos EUA, além de presidir o Grupo de Trabalho sobre Vacinas COVID-19 para o estado da Califórnia. 

Deisy Ventura

Deisy Ventura é Professora Titular da Universidade de São Paulo (USP), onde coordena o Programa de Pós-Graduação em Saúde Global e Sustentabilidade da Faculdade de Saúde Pública (FSP), e é Vice-Diretora do Instituto de Relações Internacionais (IRI).

Doutora em Direito Internacional e Mestre em Direito Europeu da Universidade de Paris 1, Panthéon-Sorbonne, foi uma das primeiras juristas brasileiras a especializar-se no estudo das pandemias, tendo feito sua Livre-Docência em Direito Internacional (USP, 2012) sobre a resposta global à gripe AH1N1.

Foi Presidente da Associação Brasileira de Relações Internacionais (ABRI) entre 2019 e 2021. É bolsista PQ CNPq Nível 1B. Foi consultora da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) entre 2019 e 2021 para temas relacionados à pandemia; é membro da The Lancet Commission on synergies between universal health coverage, health security, and health promotion desde 2018, entre outras atividades internacionais.

É uma das coordenadoras do Grupo de Trabalho Acordo sobre Pandemias e Reforma do Regulamento Sanitário Internacional USP/Fiocruz www.saudeglobal.org.

Esper Kallas

Esper Kallas Esper Kallas é professor do Departamento de Doenças Infecciosas e Parasitárias da
Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), onde é professor desde 2009. Em 2023 assumiu a direção do Instituto Butantan. Durante a pandemia de Covid-19, trabalhou na linha de frente do atendimento clínico e foi um dos integrantes do Centro de Contingência Estadual de São Paulo. Essa comissão monitorou e coordenou ações contra a disseminação do SARS-CoV-2.

Dr. Kallas participou como investigador principal de vários ensaios clínicos, como para a vacina contra a dengue e a fase 3 da CoronaVac. Seus interesses de pesquisa incluem o tratamento da infecção pelo HIV, vacinas, estudo dos efeitos do ciclo celular na variação genética do HIV-1, imunologia em doenças, relação hospedeiro-parasita e imunologia clínica.

Ester Sabino

Ester Sabino é médica e professora do Instituto de Medicina Tropical da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

Durante a fase inicial de carreira, seu trabalho se concentrou na diversidade do HIV. De volta ao Brasil, após temporada em centros de pesquisa nos Estados Unidos, ela colaborou com o Programa de AIDS do Ministério da Saúde do Brasil para estabelecer uma rede de laboratórios para realizar testes de carga viral e resistência a medicamentos. Em 2005, ela organizou uma rede de banco de sangue para participar do programa NHLBI/NIH REDS focado na segurança do sangue. Em 2011, ingressou como docente na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e liderou o estabelecimento de grandes cortes de doadores de sangue com doença de Chagas e doença falciforme.

Ela atuou como Diretora do Instituto de Medicina Tropical entre 2015 e 2019. Desde 2015, ela participa do esforço internacional para estabelecer uma resposta rápida de pesquisa a novas doenças emergentes. Ela publicou mais de 300 artigos revisados por pares e treinou diretamente mais de 50 alunos de pós-graduação. Ela é membro da Academia Brasileira de Ciências e recebeu a medalha Armando de Oliveira Salles da Universidade de São Paulo. 

Guilherme Werneck

Guilherme Werneck possui graduação em Medicina pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (1985), mestrado em Saúde Coletiva pelo Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (1992) e doutorado em Imunologia e Doenças Infecciosas pela Harvard T. H. Chan School of Public Health/HSPH (2000).

Foi cientista visitante no Departamento Global Health and Population da HSPH. Foi pesquisador visitante no David Rockefeller Center for Latin American Studies (Harvard University) de 2019-2020. É professor titular do Departamento de Epidemiologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro e do Instituto de Estudos de Saúde Pública da Universidade Federal do Rio de Janeiro. É pesquisador sênior do Conselho Brasileiro de Pesquisa e foi membro do “Painel Consultivo de Especialistas da OMS em Doenças Parasitárias (Leishmaniose)”.

Foi Coordenador dos Programas de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da CAPES (2014-2018). A sua pesquisa está centrada na epidemiologia das doenças infecciosas, com particular interesse na identificação dos determinantes socioeconômicos e ambientais da ocorrência e propagação de doenças tropicais negligenciadas (principalmente leishmaniose visceral); uso de análise de dados espaciais, sistemas de informação geográfica e sensoriamento remoto em epidemiologia e saúde pública; urbanização e saúde; uso de métodos epidemiológicos e estatísticos em ciências da saúde.

Jarbas Barbosa

Jarbas Barbosa é Diretor da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), onde ingressou em 2007.  Antes foi Coordenador do Programa de Doenças Sexualmente Transmissíveis e HIV/Aids de Pernambuco, Diretor do Centro Nacional de Epidemiologia (CENEPI), Secretário de Vigilância em Saúde, Secretário Executivo  e Secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde do Brasil. Também foi Diretor-Presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).

Atua na coordenação de políticas  relacionadas à vigilância, prevenção e controle de doenças transmissíveis e não transmissíveis, mecanismos regulatórios e análise e estatísticas de saúde. Durante a pandemia de COVID-19 liderou os esforços da Organização para apoiar os Estados Membros na redução do impacto da emergência em programas prioritários de saúde pública.

Julia Raifman

Julia Raifman realiza pesquisas sobre como as políticas sociais e de saúde moldam a saúde da população e as disparidades de saúde.

Ela criou e lidera o Banco de Dados de Políticas Estaduais dos EUA (CUSP) COVID-19, rastreando mais de 200 políticas estaduais para prevenir a COVID-19 e reduzir as dificuldades econômicas durante a pandemia. Sua pesquisa sobre seguro-desemprego e insuficiência alimentar ajudou a informar o American Rescue Plan e ela é colaboradora de um estudo que indica que revogar a medida que suspendia despejos estava associado ao aumento de casos e mortes por COVID-19, uma descoberta que ajudou a manter uma moratória federal de despejos até o outono de 2021.

Ela também documentou como o racismo estrutural moldou as disparidades no risco de doenças graves devido ao COVID-19. Ela realizou uma ampla divulgação sobre evidências de políticas e disparidades de saúde na mídia. Ela escreveu extensivamente sobre a redução das disparidades no acesso a vacinas, testes rápidos e máscaras de alta qualidade e sobre políticas de máscaras baseadas em dados como uma potencial estratégia de longo prazo para reduzir as interrupções da pandemia em vidas, saúde e economia.

A Dra. Raifman recebeu seu doutorado e mestrado pela Harvard T.H. Chan School of Public Health e completou uma bolsa de pós-doutorado na Johns Hopkins antes de ingressar na Boston University.

Leonardo S. Bastos

Leonardo S. Bastos Pesquisador em saúde pública do Programa de Computação Científica (PROCC) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Tem graduação (2002, UFMG), mestrado (2003, UFRJ) e doutorado (2010, University of Sheffield, Reino Unido) em estatística com estágio de pós doutorado em epidemiologia de doenças infecciosas na London School of Hygiene and Tropical Medicine (LSHTM) no Reino Unido (2019-2020). É Jovem Cientista Nosso Estado da FAPERJ e bolsista de produtividade do CNPq.

Sua principal área de pesquisa é o desenvolvimento e aplicação de métodos estatísticos avançados voltados para a epidemiologia das doenças infecciosas.

Lorena G. Barberia

Lorena G. Barberia é Professor Doutor (com Livre Docência) do Departamento de Ciência Política da Universidade de São Paulo. Dr. Barberia ensina Métodos Quantitativos para ciência política e pesquisa política.

Seu trabalho recente analisa os determinantes das respostas políticas subnacionais e nacionais à pandemia de COVID-19 no Brasil. É fundadora e coordenadora científica da Rede de Pesquisa Solidária em Políticas Públicas e Sociedade, rede multidisciplinar e de pesquisa que busca aprimorar o padrão, calibrar o foco e melhorar a qualidade das políticas governamentais estaduais e municipais que buscam responder à pandemia de COVID-19 no Brasil. Ela também é membro do Observatório Covid-19 BR, uma iniciativa independente que dissemina informações de qualidade sobre a atual pandemia de COVID-19 com base em dados atualizados e metodologia científica.

Em 2020, foi premiada por suas contribuições à ciência na USP (Mulheres na Ciência – Destaques 2020).

Marcelo Gomes

Dr. Gomes é pesquisador em saúde pública do Programa de Computação Científica (PROCC) da Fiocruz. É docente do curso de Pós-Graduação em Epidemiologia em Saúde Coletiva da ENSP/Fiocruz e do curso de Biologia de Sistemas e Computacional do IOC/Fiocruz.

Suas principais áreas de pesquisa são modelos computacionais de propagação de doenças, mobilidade humana aplicada à epidemiologia e sistemas de vigilância epidemiológica, com foco especial em infecções respiratórias.

É membro da rede nacional de vigilância de vírus respiratórios e coordenador do Infogripe, sistema analítico para vigilância e alerta em tempo oportuno de infecções respiratórias no Brasil. Também foi membro do Conselho Técnico de Imunização COVID-19, do Ministério da Saúde do Brasil, tendo contribuído com análises científicas para ajudar a definir grupos prioritários para a campanha nacional de vacinação e atualizações regulares do impacto da vacinação na COVID-19 internações no Brasil.

É membro do Observatório Covid-19 BR.

Maria Amélia Veras​

Maria Amelia Veras (FCMSCSP) é professora de Epidemiologia no Departamento de Saúde Coletiva da Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo, onde coordena o programa de Pós-graduação Acadêmico em Saúde Coletiva (mestrado e doutorado).

A Dra. Maria Amélia tem mais de 25 anos de experiência na condução de estudos epidemiológicos relacionados ao HIV / AIDS no Brasil, especialmente focados na comunidade LGBTQIA+. Ela é a líder do grupo de pesquisa NUDHES (Saúde, Sexualidade e Direitos Humanos da comunidade LGBTQIA+). Seus interesses de pesquisa incluem estigma e seu papel nas desigualdades em saúde que afetam esta população no Brasil, barreiras ao acesso ao HIV/AIDS e prevenção e cuidados de outras doenças sexualmente transmissíveis.

Membro do Observatório COVID-19 BR, uma iniciativa independente formada para disseminar análises e informação de qualidade sobre a pandemia de COVID-19 com base em dados atualizados e métodos científicos robustos.

Maria Rita Donalísio

Maria Rita Donalísio, Médica epidemiologista e professora titular do Departamento de Saúde Coletiva da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas, São Paulo.

Atua na área de epidemiologia de doenças infecciosas e vigilância epidemiológica, principalmente zoonoses de importância para a saúde pública, com foco na perspectiva One Health. Ela coordena projetos de pesquisa em epidemiologia de infecções (re)emergentes e análise espacial em colaboração com o Instituto de Biodiversidade da Universidade de Kansas e a Universidad Autonoma de Puebla, México. Acompanha e assessora a “sala de situação” da Secretaria de Saúde do município de Campinas, SP, para monitoramento, controle e intervenção em eventos de relevância para a saúde pública.

Ela é membro do Observatório Covid-19 BR.

Mariangela Simão

Mariângela Batista Galvão Simão é diretora-presidente do ITpS, Brasil. Antes de assumir este cargo, ela foi Diretora-Geral Adjunta para Acesso a Medicamentos, Vacinas e Produtos Farmacêuticos da OMS. Ela também foi Diretora de Apoio Comunitário, Justiça Social e Inclusão no UNAIDS. Além de seu trabalho no UNAIDS, ela traz mais de 30 anos de experiência trabalhando no sistema público de saúde brasileiro e desempenhou um papel ativo na melhoria do acesso e na descentralização dos serviços de saúde no país.
 
Entre 2006 e 2010, ela atuou como Diretora do Departamento Nacional de DST/AIDS e Hepatites Virais do Ministério da Saúde do Brasil, onde liderou negociações de preços com empresas farmacêuticas para reduzir o preço de medicamentos para HIV. Nesse período, ela também representou o Ministério da Saúde do Brasil nas negociações que levaram à constituição da UNITAID em 2006, incluindo seu corpo diretivo, onde atuou até 2008.

Marcia Castro

Marcia Castro é Andelot Professor de Demografia, chefe do Departamento Global Health and Population na Harvard TH Chan School of Public Health, diretora do Brazil Studies Program do David Rockefeller Center for Latin American Studies (DRCLAS) da Harvard University, professora associada do Harvard University Center for the Environment e membro do corpo docente do Harvard Center for Population and Development Studies.

Sua pesquisa se concentra no desenvolvimento e uso de abordagens multidisciplinares para identificar os determinantes da transmissão de doenças infecciosas em diferentes ambientes ecológicos para informar as políticas de controle. Ela tem mais de 20 anos de experiência em pesquisa na Amazônia brasileira, com forte histórico na condução de pesquisas domiciliares e sólido conhecimento da cultura local. Ela tem mais de 15 anos de colaboração com pesquisadores brasileiros, Secretarias de Saúde e Ministério da Saúde, particularmente relacionadas a doenças infecciosas. Ela fez contribuições importantes durante as recentes emergências de saúde pública (a epidemia do vírus Zika e a pandemia de COVID-19).

Na Organização Mundial da Saúde, ela atuou como copresidente da Consulta Técnica sobre o peso e a resposta à malária em áreas urbanas em 2021 e, em 2017, como Conselheira do Grupo de Revisão de Evidências sobre malária fronteiriça. Ela atua em vários conselhos consultivos no Brasil, incluindo o Instituto de Estudos de Políticas de Saúde (IEPS), o Centro de Ciências da Primeira Infância (NCPI), o Instituto Todos Pela Saúde (ITpS) e o Instituto Cactus.

É colunista da Folha de São Paulo e foi eleita membro da Associação Americana para o Avanço da Ciência. Castro tem projetos sobre malária, COVID-19, arbovírus, mortalidade infantil e desenvolvimento e mudanças climáticas na Amazônia brasileira. Especificamente, na pandemia de COVID-19 ela tem avaliado o padrão espaço-temporal de disseminação da COVID-19 no Brasil, mortalidade e mudanças de fertilidade devido à pandemia, fatores de risco para mortalidade e eficácia da vacina. Ela obteve um Ph.D. em Demografia pela Universidade de Princeton.

Mike Busch

Michael Busch é professor de Medicina Laboratorial na Universidade da Califórnia, San Francisco. Seus principais interesses de pesquisa são epidemiologia, história natural, patogênese e avaliação laboratorial de infecções associadas à transfusão,  assim como implicações de vírus novos e emergentes na segurança do sangue e consequências imunológicas da transfusão. Sua pesquisa aborda um  amplo espectro de doenças infecciosas transmitidas por transfusão, e aspectos  imunológicos para aumentar a segurança do sangue. Sua pesquisa aproveita as oportunidades únicas de ter doadores de sangue e plasma em larga escala como sujeitos de pesquisa.

Dr. Busch liderou vários estudos de pesquisa multicêntricos nacionais financiados pelo NIH e  CDC, conduzidos em colaboração com UCSF, UCB e outras instituições nacionais e internacionais . O Dr. Busch publicou quase 500 artigos científicos originais revisados por pares e mais de 150 artigos de revisão, editoriais e capítulos de livros

Neil Ferguson

Neil Ferguson, fundou e dirige o Instituto Jameel e o Centro MRC para Análise Global de Doenças Infecciosas no Imperial College London. Ele também dirige a Unidade de Pesquisa de Proteção à Saúde do NIHR para Modelagem e Economia da Saúde. Ele é membro internacional da Academia Nacional de Medicina dos Estados Unidos e membro da Academia de Ciências Médicas do Reino Unido. Neil usa modelos matemáticos e estatísticos para investigar os processos que moldam a patogênese, evolução e transmissão de doenças infecciosas. Além do trabalho teórico básico, o professor Ferguson aplicou modelos para estudar a transmissão e o controle de múltiplas doenças infecciosas. Ele estudou na Universidade de Oxford, onde também trabalhou antes de se mudar para o Imperial College. Ele é mais conhecido pela modelagem em tempo real de surtos de doenças infecciosas emergentes, tendo trabalhado na dinâmica de transmissão e controle da SARS, influenza aviária (H5N1) e pandêmica (H1N1), MERS-coronavírus, Ebola, Zika e agora COVID-19 . Seu outro grande interesse de pesquisa é em doenças transmitidas por vetores – ele trabalhou com dengue ao longo de sua carreira e, mais recentemente, expandiu sua pesquisa para incluir febre amarela, zika e malária. Neil sempre trabalhou na interface entre ciência e política e aconselha governos, a Organização Mundial da Saúde e vários outros órgãos sobre infecções emergentes e epidemiologia e modelagem de doenças infecciosas.

Nuno Faria

Nuno Faria, ensina Evolução de Vírus na Faculdade de Medicina, Escola de Saúde Pública, Imperial College, é Professor Associado no Departamento de Zoologia da Universidade de Oxford, Professor Associado do Oxford Martin School Program on Pandemic Genomics e professor convidado Professor Titular de Doenças Infecciosas do Instituto de Medicina Tropical da Universidade de São Paulo, Brasil.

Em dezembro de 2021, passou a fazer parte do Grupo Consultivo Técnico (TAG) da Organização Mundial da Saúde sobre Arboviroses. Entre 2013 e 2017, foi professor de pesquisa em controle de doenças infecciosas na Universidade de Oxford. Coordena o CADDE Center Brasil-Reino Unido (Centro de Descoberta, Diagnóstico, Genômica e Epidemiologia de Arbovírus) em parceria com a Prof. Ester Sabino, da Universidade de São Paulo.

Ele também lidera o projeto ArboSPREAD, uma rede de vigilância da disseminação e persistência de arbovírus em corredores de adequação ecológica entre Angola e Brasil que caracterizou um surto de Zika causado por uma linhagem de genótipo asiático em Angola. Anteriormente, co-liderou o projeto ZiBRA no nordeste do Brasil para sequenciamento do genoma em tempo real do vírus Zika no Brasil.

Oswaldo Cruz

Oswaldo Gonçalves Cruz  faz parte do Departamento de Computação Científica (PROCC) da Fiocruz, é do quadro de orientadores permanentes do Programa de Epidemiologia e Saúde Pública da ENSP/FIOCRUZ, e do Programa de Biologia Computacional IOC/FIOCRUZ.

Pesquisa e atua em análise de dados espaciais, vigilância epidemiológica, análises espaço-temporais, violência, métodos de análises de micro-áreas, mineração de dados e bioestatística. Durante a Pandemia de  COVID-19, Dr. Cruz  participou ativamente de várias ações de planejamento e vigilância, tendo assessorado a coordenação da resposta do Município do Rio de Janeiro. Ele é também membro do Observatório Covid-19 BR.

Pedro Arcos González

Pedro Arcos González, MD, PhD, DSc é Doutor em Medicina (Univ. Oviedo, Espanha) e Doutor em Ciências em Saúde Pública (Univ. Londres, Reino Unido).

Médico epidemiologista e pesquisador formado pela London School of Hygiene and Tropical Medicine e Université Paris VII. Foi um dos fundadores e presidente da ONG Médecins Sans Frontieres e trabalhou em programas de cooperação internacional na área de epidemiologia e desastres em vinte países da África, América e Ásia.

É Assessor Técnico do Escritório Regional Europeu da Organização Mundial da Saúde. Atualmente Professor Associado de Epidemiologia da Faculdade de Medicina da Universidade de Oviedo e Diretor da Unidade de Pesquisa em Emergências e Desastres (UIED).

Tatiana Roque

Tatiana Roque Professora titular do Instituto de Matemática da UFRJ, leciona nas pós-graduações de Filosofia e de Ensino e História da Matemática e da Física da UFRJ.

É Cientista do Nosso Estado pela Faperj, autora do livro O Dia em que Voltamos de Marte: uma história da ciência e do poder com pistas para um novo presente (Ed. Planeta), finalista do prêmio Jabuti. Ganhou este prêmio em 2013 com o livro História da Matemática: uma visão crítica desfazendo mitos e lendas (Ed. Zahar). Tem doutorado na área de história e filosofia da ciência pela COPPE-UFRJ em parceria com o laboratório SPHERE do CNRS- Paris. Foi pesquisadora do Collège International de Philosophie em Paris.

Integra, como membro estrangeiro, o laboratório de pesquisa em epistemologia e história das ciências Archives Poincaré, da Université de Lorraine (França).

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