Museu da Memória e Oralidades sobre a TV

22 de agosto de 2023

A TV QUE TEMOS, A TV QUE QUEREMOS

Conheça o que as pessoas pensam sobre a TV, e deixe o seu depoimento também.

POR QUE EXISTIMOS

Para refletirmos, juntamente com as comunidades brasileiras, a TV do passado, do presente e do futuro.

O Museu da Memória e Oralidades é uma plataforma on-line, criada para apresentar reflexões sobre a televisão do ponto de vista de telespectadores, ativistas e pesquisadores, através de uma série de depoimentos em vídeo e crônicas que trazem memórias afetivas relacionadas a programas, críticas sobre processos e narrativas; e reflexões acerca do status de temáticas relativas às diversidades e representatividades na televisão.

Proposto pela pesquisa de pós-doutoramento de Deisy Fernanda Feitosa, é um projeto vinculado ao Núcleo de Estudos das Diversidades, Intolerâncias e Conflitos (Diversitas) e ao Programa de Pós-Graduação – Humanidades, Direitos e Outras Legitimidades da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH-USP); ao LabArteMídia, grupo de estudos vinculado ao Departamento de Cinema, Rádio e Televisão e do Programa de Pós-Graduação em Meios e Processos Audiovisuais, da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (CTR-ECA/USP); e ao Observatório Brasileiro de Televisão Digital e Convergência Tecnológica (Obted-CTR-ECA/USP).

ESCUTA E HISTÓRIA ORAL

A TV (aberta) do passado, das memórias afetivas, das influências sociopolíticas, econômicas, culturais e profissionais.

A TV (aberta) do presente, e de como se faz presente, do que representa, do que repercute e de como repercute.

A TV (aberta) do amanhã, do que se tem ao que se quer, do que se propõe, de como pode ser relevante em alcance e qualidade, que atende às necessidades de um povo cada vez mais disposto a fazer valer os seus direitos e interesses.

O Museu da Memória e Oralidades sobre a TV é um espaço virtual que se dedica a compartilhar análises discursivas e reflexivas realizadas em colaboração com representantes da sociedade civil, acerca de processos produtivos e narrativos, relacionados à televisão aberta brasileira.

O nosso ambiente colaborativo reúne relatos e reflexões, em vídeo e textos, de telespectadores. Eles traçam uma relação entre suas vidas e a “vida” que pulsa na televisão; falam sobre o papel da televisão aberta e gratuita e sobre os modos como esse papel tem sido desenvolvido; e são deslocados para um lugar construtivo de reflexão, que considera anseios, empatia, aprovação, reprovação, expectativas, fruição positiva e proposições relacionadas ao aprimoramento desse veículo de comunicação.

Funcionamos, também, como um repositório de trabalhos acadêmicos e documentos audiovisuais sobre a televisão e a sua história.

UNIVERSIDADE E COMUNIDADES

O que podemos fazer para promover o aprimoramento ou mesmo uma revolução no território televisivo brasileiro?

O Museu da Memória e Oralidades sobre a TV foi proposto pela pesquisa de pós-doutoramento de Deisy Fernanda Feitosa, vinculada ao Núcleo de Estudos das Diversidades, Intolerâncias e Conflitos (Diversitas) e ao seu Programa de Pós-Graduação – Humanidades, Direitos e Outras Legitimidades da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH-USP); ao LabArteMídia, grupo de estudos vinculado ao Departamento de Cinema, Rádio e Televisão e do Programa de Pós-Graduação em Meios e Processos Audiovisuais, da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (CTR-ECA/USP); e ao Observatório Brasileiro de Televisão Digital e Convergência Tecnológica (Obted).

A pesquisa tem o objetivo de pensar em uma televisão mais democrática, ética e plural. E está baseada na metodologia da Produção Partilhada do Conhecimento, conceito formulado pelo pesquisador professor Dr.Sérgio Bairon, que sugere o intercâmbio de saberes e a produção do conhecimento entre universidade e comunidades; e no conceito de “Semiosfera Televisa” de Almir Almas, que trata de uma televisão que converge para novas semioses, devido às transformações provocadas pela conversão de tecnologias e conteúdos. É um conceito formulado ao longo de anos realizando conferências e pesquisas, a partir de uma adequação do conceito “Semiosfera”, de Yuri Lotman (1982), que trata da influência, imbricamento contínuo dos processos sígnicos na esfera que agrega ambientes interconectados.

Por isso, além de se lançar mão de suporte bibliográfico, pesquisas acadêmicas e diagnósticos de mercado, através de um movimento de escuta, a pesquisa reverbera as vozes de ativistas, alguns dos quais acadêmicos com pesquisas dedicadas ao campo das diversidades, que refletem de forma aprofundada sobre a televisão aberta gratuita.

Dessa forma, pretende-se contribuir com a reconfiguração do modelo de produção televisiva, levando as emissoras de televisão aberta a repensarem determinadas narativas e modos de produção e a corrigirem prejuízos históricos construídos, reforçados ou ignorados por décadas no processo do fazer televisivo, no tocante à representação social, à promoção das identidades e às pluralidades territoriais e culturais brasileiras.

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DICAS DE LEITURAS SOBRE A TELEVISÃO

 

Endereço:

contact@memorymuseum.com
deisyfernanda@usp.br

Obted/LabArteMidia/CTR
https://sites.usp.br/labartemidia/obted/

Escola de Comunicações e Artes / Universidade de São Paulo
Av. Prof. Lúcio Martins Rodrigues, 443  – Cidade Universitária
CEP: 05508-020
São Paulo (SP) – Brasil