Comitê de Rede e a Demanda Por Encaminhamento
O escopo do projeto
Essa semana tivemos uma conversa com Alexandre Romansine, colaborador do projeto, graduando do IPUSP, participante do comitê de rede e responsável pela articulação do projeto com equipamento de saúde e de proteção em casos de vulnerabilidade social. Na conversa, foi possível entender melhor como os encaminhamentos funcionam e conhecer um pouco mais das demandas que chegam até o projeto. Alexandre nos conta que os casos foram bem poucos até o momento e que o comitê identifica duas demandas principais de encaminhamento: criação de parceria com a rede de saúde e assistência social e para psicoterapia. Os encaminhamentos possibilitados pelo projeto acontecem em casos específicos, quando há necessidade de acompanhamento, como de encaminhamento para psiquiatras, por exemplo, ou para casos onde há violação de direitos e/ou necessidade da criação de uma rede de apoio. Nessas situações existe a possibilidade do colaborador permanecer em contato, oferecendo um tipo de manutenção do cuidado psicológico que participa da rede de apoio montada a cada situação. Os encaminhamento são feitos a partir do contato que o comitê faz com as duas partes, garantindo a disponibilidade e a realização do atendimento e apresentando o projeto como referência tanto para o usuário encaminhado quanto para o profissional/instituição que o recebeu. Já o pedido por psicoterapia tem sido acolhido dentro da modalidade de encontros pontuais que visam ofertar apoio psicológico em tempos de pandemia uma vez que há o entendimento de que o cliente pode dar sequência à esta iniciativa em outro momento. Por último, é importante pontuar que há um debate importante a ser feito em torno da ideia de encaminhar e as supervisões semanais podem ser um espaço para levar essa discussão.