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RCGI-USP lança Observatório de Normas para impulsionar a inovação na transição energética

RCGI-USP lança Observatório de Normas para impulsionar a inovação na transição energética Banco de dados aberto correlaciona normas internacionais com metas climáticas brasileiras, Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, tecnologias de baixo carbono e projetos internos do RCGI, reduzindo barreiras para a viabilização de inovações tecnológicas. O Centro de Pesquisa e Inovação em Gases de Efeito Estufa da Universidade de São Paulo (RCGI-USP) acaba de lançar o Observatório de Normas, uma plataforma digital gratuita com o objetivo de auxiliar pesquisadores e inovadores no acesso e aplicação de normas técnicas na corrida por soluções para a transição energética. Apresentada durante a 8ª edição da Energy Transition Research & Innovation Conference (ETRI 2025), em São Paulo, a ferramenta funciona como um banco de dados que correlaciona normas internacionais (inicialmente da International Organization for Standardization-ISO) com metas climáticas brasileiras (as NDCs, do Acordo de Paris), os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, tecnologias de baixo carbono e projetos internos do RCGI. Com o apoio da inteligência artificial, o Observatório facilita a busca e a compreensão das normas, promovendo uma abordagem multidisciplinar e estratégica da inovação. O objetivo é reduzir barreiras técnicas e possibilitar o desenvolvimento de soluções alinhadas aos padrões globais. “Muitas vezes, o desconhecimento sobre normas aplicáveis pode atrasar ou inviabilizar inovações promissoras. Queremos mudar essa realidade”, afirma Alexandre de Barros Gallo, pesquisador do RCGI e líder do projeto. A plataforma oferece diferentes formas de pesquisa O pesquisador ou inovador pode fazer buscas por palavras-chave, temas específicos como os ODS, ou filtros combináveis. “Isso permite que os usuários encontrem rapidamente os documentos mais relevantes para suas áreas de atuação. A base já reúne mais de cem normas e está em constante expansão, com previsão de incluir padrões da ABNT e do Comitê Europeu”, conta Gallo. Os pesquisadores reforçam que as normas não devem ser vistas como obstáculos, mas como guias estratégicos que indicam caminhos mais seguros e eficientes para a inovação. “O Observatório foca em normas técnicas – documentos de aplicação voluntária que estabelecem boas práticas – e não em legislação. Ao facilitar o acesso a esse conhecimento, aceleramos o desenvolvimento tecnológico e alinhamos as inovações brasileiras aos padrões internacionais”, destaca Eduardo Guedes, pesquisador do RCGI.

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