Jornal da USP: Frota de ônibus elétricos no Brasil é fundamental para neutralizar as emissões de carbono

Em entrevista à Rádio USP em 13/12, o diretor científico do RCGI, professor Julio Romano Meneghini, explicou a questão da necessidade de se eletrificar a frota de ônibus no Brasil e como o centro contribui para essa empreitada.

Segue um trecho da entrevista:

“Não existe apenas um tipo de ônibus elétrico, Meneghini comenta sobre dois modelos presentes no cenário brasileiro: “É importante falar que existem dois ônibus elétricos. Aquele que é puramente elétrico, com baterias que são recarregadas externamente, tem uma autonomia que pode chegar por volta de 180 a 200 km e deve ser recarregado naqueles carregadores muito parecidos com os de carros elétricos. O segundo tipo de ônibus elétrico é o de geração interna. Ele gera eletricidade utilizando um combustível, normalmente o hidrogênio, que alimenta as células a combustível e carrega as baterias internamente”. 

O ônibus elétrico de geração interna não produz gases de efeito estufa, ele só produz vapor de água. Segundo o professor, ele necessita de uma quantidade de baterias, por volta de um quarto, porém tem uma grande vantagem que é uma autonomia de cerca de 200 a 250 km e também o tempo de recarga, ao invés de 8 a 12 horas ligado no carregador, ele precisa somente de cinco minutos para reabastecer os tanques de hidrogênio.”

Acesse a reportagem completa: https://jornal.usp.br/?p=592716