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12/04/2021

Pós-doutoranda na Global Perspectives on Law, Policy, and Mobility Innovation Conference

Em fevereiro de 2020,  pós-doutoranda, Silvia Stuchi, foi convidada para participar da 2020 Conference – Global Perspectives on Law, Policy, and Mobility Innovation, na Universidade de Michigan, para apresentar a pesquisa realizada no programa de Sustentabilidade da EACH USP, sob a supervisão de Sonia Paulino.

O objetivo da conferência era reunir uma seleção diversificada de especialistas internacionais em mobilidade, representantes do governo, indústria e sociedade civil para discutir como as comunidades e nações de todo o mundo estão reagindo a novas tecnologias de mobilidade, como drones, veículos automatizados e plataformas de micromobilidade etc . Nos Estados Unidos, a discussão sobre novas tecnologias de mobilidade tem se concentrado nos desenvolvimentos domésticos, com algumas discussões sobre desenvolvimentos em nações e regiões que têm profundas conexões com o sistema de transporte americano – (Canadá, UE, Japão, Coréia do Sul entre outros). Esta conferência pretendeu expandir essa discussão para um conjunto mais amplo de nações e regiões, para obter novas perspectivas sobre as promessas e os perigos dessas tecnologias emergentes.

Em contextos distintos, participantes do evento (da China, Índia, Brasil, Ilhas Maurício, Canadá e EUA) apontaram questões urgentes muito similares.

Não tem receita pronta, mas também não tem muito segredo: é necessário priorizar a mobilidade ativa conectada ao transporte público de qualidade e acessível para todas as pessoas, combinando-as com fortes medidas de segurança viária e participação da sociedade civil. Da mesma forma, é urgente a redução do uso de transporte individual motorizado por meio instrumentos e regulamentações de desestímulo ao uso do carro. Falou-se muito também sobre regulamentação de patinetes (e-scooters) – e está sendo uma controversa questão por onde essa ‘nova mobilidade passa’ e ética no uso de veículos autônomos…

As tecnologias podem auxiliar, mas, isoladamente e descolada das realidades locais, pouco ou de nada servem, sobretudo quando externalidades socioambientais negativas do modelo atual não são internalizadas nos custos do atual sistema.

Especialmente em contextos emergentes / em desenvolvimento, a mobilidade urbana é sustentável quando se compromete a minimizar e mitigar os impactos ambientais e, simultaneamente, promover o acesso universal a oportunidades para toda a população, objetivando contribuir para o bem-estar e qualidade de vida das pessoas. Essa combinação, por meio de gestão integrada e interdisciplinar, tem grande potencial de contribuir também de forma significativa para a melhoria da qualidade do ar e mitigação dos gases de efeito estufa.

Abaixo, a lista dos especialistas participantes:

  • Silvia Stuchi Cruz – Founder, CorridaAmiga / University of Sao Paulo (Brazil)
  • Dr. Rohit Baluja – Chairman, Institute of Road Traffic Education (India)
  • He Shanshan – Partner, Anli Partners (China)
  • Luiz Otávio Maciel – Traffic Department of State of Pará (Brazil)
  • Pramanand Gopaldu – Lead Engineer, Traffic Management and Road Safety Unit (Mauritius)
  • Phil Monture – (Six Nations of the Grand River)
  • Raymond Hess – Transportation Manager, City of Ann Arbor (US)
  • Ellen Partridge – Policy and Strategy Director at Shared-Use Mobility Center (US)
  • Daniel Arking – Counsel, Department of Law, City of Detroit (US)
  • Jeff P. Michael, EdD – Distinguished Scholar and Leon S. Robertson Faculty Development Chair in Injury Prevention, Health Policy and Management, Johns Hopkins University (US)
  • Emily Frascaroli – Managing Counsel, Product Litigation Group, Ford Motor Company (US)
  • Jessica Robinson – President and Executive Director, Michigan Mobility Institute (US)