Módulo V – Imigrantes e Refugiados

Direitos Humanos e enfrentamentos das Violências e Desigualdades inerentes à Imigrantes e Refugiados

Imigração está relacionada com as condições sociais dos locais nos quais se inserem a apresentam especificidades de acordo com estas condições. O imigrante é geralmente levado a deixar seu país por falta de condições que o permitam ascender socialmente e acaba se tornando o imigrante de algum outro país no qual ele deposita suas esperanças de melhoria de vida. Com base neste entendimento, as migrações internacionais distinguem-se de outras formas de mobilidade que, por não implicarem mudança de residência, redefinição das relações pessoais, reorganização das atividades vitais, e serem transitórias, não podem ser consideradas como migratórias.

Nos últimos anos o Brasil teve um grande salto de mulheres imigrantes o que traz consigo a parte que é vulnerável e pouco vista pela população mostrando a pirâmide social e pouco ajudada dentro da população. Segundo a Organização Internacional para as Migrações (OIM), em todo o mundo, é cada vez maior o número de mulheres que se deslocam por razões de trabalho, tentando novas oportunidades e melhorias em suas vidas. Não se tem um motivo principal para o processo de migração das mulheres, mas a questão do gênero é um dos grandes fatores onde muitas sofrem são estupro como arma de guerra, esses números não param de crescer no decorrer dos anos trazendo cada vez mais imigrantes para o Brasil e principalmente para a cidade de São Paulo.

Mesmo por observação informal de meios de comunicação pode-se identificar a questão dos refugiados que são obrigados a sair de seus locais de origem. Por questões graves como perseguição de raça, nacionalidade, grupo social, religião, política, conflitos armados que acabam tendo uma violação em suas vidas que atingem os direitos humanos das pessoas, o que acaba obrigando milhões de refugiados a se deslocarem para outros países segundo as últimas pesquisas informadas pela ONU(2017).

Na Cidade de São Paulo temos muitos refugiados espalhados pela Metrópole e com isso muitos bairros se tornaram polos de algumas etnias como os bairros do Brás, Liberdade, Glicério, Pari e Bom Retiro, que trazem uma miscigenação de povos como Japoneses, Angolanos, Mulçumanos, Coreanos, Haitianos, Iranianos e Chineses tendo em médio um total de 6,6 mil refugiados pela metrópole. Um dos fatores que acarreta no número crescente de refugiadas mulheres é a questão do gênero, onde muitas sofrem repressão por parte da população masculina e são invisibilidades diante das culturas machistas e o pouco espaço para as mulheres mostrarem seu potencial, Entre as refugiadas sírias, as formas mais relatadas de violência contra mulheres e meninas incluem agressão física, violência doméstica e sexual, negação de recursos e casamento forçado e infantil e atualmente as mulheres compõem metade da população migrante, e são a maioria entre imigrantes na América, Europa e Oceania. Falar da mulher refugiada, portanto, é falar de desigualdades profundas. A subjugação e violação de direitos dessas mulheres são resultado das interações que, como vistas até aqui, podem ser cruéis entre o sexismo, o racismo, e outras variantes discriminatórias e degradantes.