MiniDocs - Arqueologia Brasileira
Os alunos de graduação da disciplina Arqueologia Brasileira da Universidade de São Paulo preparam, como parte do processo de avaliação, apresentações curtas sobre temas centrais da Arqueologia Brasileira. Os melhores trabalhos, que receberam nota dez, são disponibilizados no canal do LAAAE no YouTube e também podem ser vistos aqui. Os vídeos são excelentes, vale a pena assistir. No fim desta página consta uma lista com todos os MiniDocs, organizados por temas.
Neste ‘Mini-Doc’ de 2020 o aluno Dimas Kenji Sakamoto fala sobre a megafauna extinta do Novo Mundo, que incluía animais fantásticos como o tigre dente-de-sabre, preguiças gigantes e gliptodontes. As razões por trás de sua abupta extinção ao final da Era do Gelo seguem tema de intenso debate, particularmente no que se refere ao papel que as populações humanas do passado tiveram nesse processo.
Neste ‘Mini-Doc’ de 2020 a aluna Ana Carolina Fonseca fala sobre um tema clássico da Arqueologia Brasileira, a tradição Umbu. Caracterizada por pontas de flechas arqueológicas que são comuns no sul do Brasil, a tradição Umbu testemunha a história profunda da ocupação humana nesta região do país. Entretanto, estudos recentes mostram que a própria unidade desta tradiçãi precisa ser repensada.
Neste ‘Mini-Doc’ de 2020 o aluno Klaus Torres Câmara fala sobre um tema que segue intrigando arqueólogos, os geoglifos da Amazônia – estruturas artificiais de terra formadas por valetas e muretas. O tema é apresentado num contexto mais amplo da Arqueologia Amazônica e seus debates sobre a capacidade da região de hospedar civilizações humanas demograficamente densas.
Neste ‘Mini-Doc’ de 2020 a aluna Denise Loli apresenta os inigualáveis ‘ídolos de pedra da Amazônia‘ – raros casos de esculturas líticas nas terras baixas da América do Sul. A interpretação mais comum é que estes artefatos eram utilizados em rituais xamânicos, possivelmente envolvidos na inalação de substância psicotrópicas.
Neste ‘Mini-Doc’ de 2020 a aluna Larissa Gabelini fala do ‘Stonehenge do Amapá‘, que como sugere o nome consiste num sítio arqueológico megalítico com funções astronômicas. É um caso único na Arqueologia Brasileira. O sítio também funcionava como solo ritual para o enterro dos mortos. Constituí uma, dentre tantas, evidências da sofisticação dos povos indígenas da América.
Neste ‘Mini-Doc’ de 2020 a aluna Anna Cristina Almeida fala do cemitério de Pirajiba, um sítio arqueológico localizado no interior do estado da Bahia no qual foram identificadas dezenas de urnas funerárias associadas à tradição cerâmica Aratu.
Neste ‘Mini-Doc’ de 2020 a aluna Isabella Prado mostra com riqueza de detalhes a cerâmica ritual Tupinambá relacionando-a com a tradição cerâmica tupiguarani.