Aceiros e equipes de combate a incêndios preveniram fogo descontrolado no campus de Ribeirão Preto

Equipe de combate a incêndio no campus de Ribeirão Preto – Foto: Arquivo/PUSP RP

O longo período de pouca chuva e baixa umidade do ar teve consequências negativas para a biodiversidade e a sociodiversidade do País. Para prevenir que voltem a se repetir é preciso prevenção e entender suas origens, afirma o geógrafo Sidnei Raimundo, professor e coordenador do curso de Lazer e Turismo da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) da USP em São Paulo.

Exemplo de que as afirmações do professor fazem a diferença foram as estratégias adotadas e os resultados obtidos pelo campus da USP em Ribeirão Preto. O local mostrou ser possível prevenir incêndios: em 2020 foram 13 ocorrências de incêndios, neste ano foram seis até o início de outubro, todas sem grandes proporções. Situação diferente do que ocorria até 2011, quando foram registrados cerca de 40 incêndios no local, sem causas exatas; ainda no mesmo ano, um incêndio de grandes proporções queimou aproximadamente 82 hectares de área reflorestada, situação que não era esperada, conta Antônio Justino da Silva, chefe do Serviço de Áreas Verdes e Meio Ambiente da USP em Ribeirão Preto. “Era um local de plantio, em que se aguardava a recuperação da floresta, mas não levamos em consideração que nós estávamos em uma área urbanizada e o risco que corríamos, assim o acontecimento mostrou a necessidade de meios e estratégias de prevenção contra o fogo.”

conteúdo relacionado