06. Tabagismo: Cigarro (Fumaça) e Cor da Restauração do Dente
♦ Carla Cecília Alandia Román – Currículo Lattes – ♦ Heitor Panzeri – Currículo Lattes –página 2
ALANDIA-ROMAN, C.C; PANZERI, H. Tabagismo: Cigarro (Fumaça) e Cor da Restauração do Dente. Encicl. Bras. Teleodontol., Volume 2 (Série L): página 2, janeiro, 2012. ISSN 2448-1181
ALANDIA-ROMAN (2011) no Programa de Pós-Graduação (USP / FORP / Reabilitação Oral (Produção Científica – Tese e Dissertação) avaliou os malefícios do hábito da toxicomania: Tabagismo.
Tabagismo caracterizada pela dependência física e psicológica do consumo de nicotina que prejudica a saúde, sendo que outro fator relevante são as consequências do tabagismo na Cavidade Bucal, preconizado pela OMS.
Sempre surge uma dúvida: Será que o hábito de fumar (Tabagismo) pode alterar a cor das restaurações dentais (Restaurações Estéticas)? Para verificar a influência da fumaça do cigarro na cavidade bucal foi realizado por ALANDIA-ROMAN (2011) sobre a análise da estabilidade de cor e rugosidade de superfície de compósitos submetidos à fumaça de cigarro.
ALANDIA-ROMAN (2011) avaliou a estabilidade de cor e rugosidade de superfície de 3 compósitos odontológicos com partículas diferentes: nanohíbrido (Tetric N-Ceram – Ivoclar Vivadent), híbrido (Z250 – 3M ESPE) e microhíbrido com matriz silorano (Filtek P90 3M – ESPE), submetidos à fumaça de cigarro. Para isso, foram obtidos 60 corpos-de-prova (8mm de diâmetro X 2mm de espessura), 20 para cada tipo de material restaurador utilizado, dos quais 10 receberam polimento com lixas dágua em abrasividades decrescentes (Grupo1) e a outra metade não foi submetida a nenhum tipo de acabamento/polimento ficando sob efeito apenas de uma matriz de poliéster (Grupo 2). Após armazenamento dos corpos de prova em água destilada a 37°C por 24 horas, foram realizadas as primeiras leituras de cor (Colorímetro Vita Easy Shade) na escala de cor CIEL*a*b* e rugosidade superficial (Rugosímetro Surfcorder SE 1700 – Kosakalab). Em seguida, as amostras foram expostas à fumaça de 20 cigarros por um período de 10 minutos cada, (Marlboro – Philip Morris), sendo que entre um cigarro e outro as amostras foram submetidas à escovação em dispositivo padronizado e lavagem em água corrente. Após ação do número total de cigarros, foram realizadas leituras finais de cor e rugosidade. Os valores de ΔE, ΔL, Δa e Δb foram analisados estatisticamente utilizando 2 way ANOVA e Teste de Bonferroni (p<0.05) e os valores de rugosidade média (Ra) foram analisados isoladamente para cada tipo de material (teste t Student, p 3,3) e de rugosidade de superfície em relação aos demais compósitos quando utilizada a tira de poliéster como acabamento.
ALANDIA-ROMAN (2011) concluiu-se que a ausência de polimento aumenta a capacidade manchadora do cigarro sobre todos os compósitos e a rugosidade de superfície dos materiais, com exceção de P90.
REFERÊNCIAS
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