03. Associação de Fibras de Vidro à Resina Acrílica: Altera a energia acumulada na área de sustentação protética?
♦ Andréa Gomes de Oliveira – Currículo Lattes – ♦ Heitor Panzeri – Currículo Lattes –página 1
OLIVEIRA, A.G; PANZERI, H. Associação de Fibras de Vidro à Resina Acrílica: Altera a energia acumulada na área de sustentação protética? Encicl. Bras. Teleodontol., Volume 1 (Série L): página 1, janeiro, 2011. ISSN 2448-1181
OLIVEIRA (2007) no Programa de Pós-Graduação (USP / FORP / Reabilitação Oral (Produção Científica – Tese e Dissertação) destacou que a resina acrílica encontra-se entre os materiais mais utilizados na Odontologia (Saúde Bucal). Apesar de suas qualidades, o polimetilmetacrilato ainda mostra-se um material com resistência comprometida. Para tanto, diversos reforços têm sido propostos na literatura científica e entre eles encontram-se as fibras de vidro e de aramida.
Apesar de acrescerem na resistência da matriz acrílica pouco se sabe sobre como os esforços aplicados sobre a resina reforçada por fibras são transmitidos e distribuídos às áreas de sustentação, o que motivou a realização desta pesquisa por OLIVEIRA (2007).
OLIVEIRA (2007) confeccionau dez corpos-de-prova em resina acrílica termopolimerizável divididos em cinco grupos segundo o reforço utilizado: fibras de vidro filamentares tratadas por imersão no monômero acrílico (Grupo F), fibras de vidro em malha submetidas ao mesmo tratamento (Grupo M), fibras de vidro trançadas com aramida e tratadas por imersão na mistura monômero/polímero (Grupo H) e fibras de vidro trançadas com aramida e tratadas por silanização (Grupo HS). Como grupo controle (C) foram utilizadas amostras de resina acrílica termicamente ativada sem a associação de fibras de reforço. Após a adaptação dos corpos-de-prova à matriz fotoelástica os mesmos foram submetidos a ensaio de flexão através da Máquina Universal de Ensaios acoplada ao Polariscópio Circular (Desenvolvido na Faculdade de Engenharia Mecânica – UFU, Uberlândia, MG, Brasil).
Os resultados mostraram valores para a Energia de Distorção, em Kgf/mm2, de 223,124 para o grupo F; de 218,710 para o grupo H; 217,692 para o grupo M; 215,810 para o grupo HS e de 210,122 para o grupo C. Também foi observado que a energia de distorção apresentou distribuição homogeneamente crescente em todos os grupos estudados (OLIVEIRA, 2007).
OLIVEIRA (2007) concluí que a associação de fibras à resina acrílica gerou aumento da energia acumulada na área de sustentação protética sendo que os maiores valores foram observados para o grupo de fibras de vidro filamentares e que a silanização da fibra híbrida contribuiu para uma menor transmissão de tensão à matriz fotoelástica.
REFERÊNCIAS
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