Pensado desde 2014 e finalmente consolidado em 2021 como desdobramento de uma série de reuniões entre docentes da FFLCH e da FE, o Grupo de Trabalho Interunidades “Políticas Linguísticas para a USP” busca estabelecer uma política linguística institucional que considere o papel das línguas na universidade em ensino, pesquisa e extensão. O GT reconhece a importância histórica da diversidade de ensino e formação docente em línguas e cultura. No entanto, essa diversidade está ameaçada pela redução gradual do corpo docente da área.
O GT propõe uma política plurilíngue na USP, com objetivos e princípios para os três pilares: ensino, pesquisa e extensão, e enfatiza a necessidade de ampliação de oportunidades de aprendizado de línguas estrangeiras, oferta de disciplinas em línguas estrangeiras e formação de professores e pesquisadores em línguas. Também propõe a expansão do uso de diferentes línguas na apresentação de trabalhos acadêmicos, incentivo à produção e divulgação de conhecimento em diversas línguas e demanda apoio a Núcleos e Grupos de Estudos e Pesquisa sobre línguas e culturas estrangeiras. Além disso, defende o debate sobre linguagem inclusiva e a produção de orientações relativas a seu emprego nas várias instâncias da vida universitária.