A Rhodia é uma empresa de origem francesa que nos dias atuais está presente em vários países como o Brasil. Pode-se dizer que ela é uma corporação multicultural, fator que propicia a inovação. De acordo com a companhia, existe diferença entre inovação tecnológica e inovação de gestão. Para a Rhodia Brasil, a política industrial de substituição de importações no século XX enfraqueceu a inovação tecnológica no país, realidade presente até os dias atuais segundo a instituição. Porém, houve avanços na inovação gerencial, formando executivos mais acessíveis para a comunidade interna e, com isso, oferecendo espaço para a discussão de novas ideias. Além disso, uma das grandes características da Rhodia é o lifelong learning, uma vez que cultiva um ambiente propício ao constante aprendizado, como se fosse uma universidade corporativa.
Assista abaixo:Author Archives: Pedro Leonisio da Silva
Palestra “Carreira internacional”
Talk Show: “Psicologia e empatia – entender as pessoas e desenvolver sua carreira”
Palestra “Construindo uma carreira internacional com propósito”
Talk Show “Carreira corporativa? Empreendedora? Ambas?”
Palestra “Diversidade e inclusão”
Em mais um evento sobre o tema da diversidade e inclusão, o ECar USP contou com a presença de Alexandra Loras: executiva, consultora e ex-consulesa da França em São Paulo.
De acordo com o IBGE, 52.0% da população brasileira se classifica como pertencente ao gênero feminino e 56.0% da população brasileira se autodeclara preta ou parda. Analisando esses dados a partir de uma perspectiva interseccional, nota-se que a maioria das mulheres brasileiras é preta ou parda. Sendo assim, a palestrante nos instigou a pensar sobre diversidade e inclusão no sentido do gênero e da raça/etnia nas companhias.
Do ponto de vista do gênero, Alexandra Loras esclarece que geralmente a mulher quando ascende na alta liderança tende a investir mais em diversidade e inclusão nas empresas em que atuam, incorporando outras minorias em cargos de chefia: mais mulheres, pessoas pretas, LGBTQIA+, PcDs, entre outros marcadores sociais da diferença.
Já quando se fala de raça/etnia, ela explica que grande parte do público consumidor no Brasil pertence ao grupo das pessoas afrodescendentes, porém a maioria das organizações ignoram essa realidade, na medida em que preferem ser racistas do que capitalistas. Dessa forma, as corporações perdem dinheiro ao desconsiderar a questão étnico racial. Tais fatores de ordem discriminatória estão marcados na história do Brasil, não só pelo processo de escravidão imposto aos homens e mulheres pretas no período colonial, mas também tornou-se ainda mais enfático com o movimento imigratório de nazistas, após a segunda guerra mundial. Este grupo imigratório foi responsável por difundir ainda mais a eugenia no país.
Em suma, a questão central da diversidade e inclusão, de acordo com Alexandra Loras, é trazer mais mulheres e pessoas pretas para a alta liderança, pois as empresas financiam, muitas vezes, apenas a diversidade e inclusão nos processos seletivos para a contratação de estagiários, ignorando os grupos minoritários para os programas de trainee ou qualquer outro cargo mais elevado na hierarquia das instituições.
Apesar da falta de acesso à educação ser uma realidade crônica no Brasil, isso não significa que faltam mulheres e pessoas pretas qualificadas para ocupar os altos cargos de liderança das multinacionais. Sendo assim, Alexandra Loras criou um aplicativo denominado “Protagonizo” destinado a captar e encaminhar os currículos dessas minorias com pós-graduação e inglês fluente para os empregadores.
Um dos momentos mais marcantes de seu discurso aconteceu quando ela propôs uma inversão de mundos na publicidade e propaganda como tentativa de reflexão sobre o viés do inconsciente coletivo. Para ela, a sociedade brasileira poderia observar melhor a dinâmica do carnaval, um evento cultural que mobiliza principalmente as pessoas afro-brasileiras e ver como elas são um exemplo de liderança organizacional. Se toda essa expertise fosse aplicada nas empresas, nosso país estaria mais avançado em diversidade e inclusão.
Assista abaixo:
Talk Show “Jovens líderes para o futuro”
Para discutir sobre liderança realizamos uma live com o Rodrigo Cobra, administrador público com vasta experiência no tema, além de professor assistente no Renova BR e, também, com a Maria Tereza Gomes, jornalista, mestre em administração e CEO da empresa Jabuticaba Conteúdo.
O Renova BR é uma escola de formação política apartidária e gratuita, destinada a pessoas comuns que ainda não foram eleitas em qualquer cargo de liderança política no âmbito nacional. Seu objetivo é ensinar como exercer a política por meio da formação de novos dirigentes. Após a conclusão do curso o aluno é considerado apto a pleitear uma eleição governamental ou quaisquer outras atividades que ultrapassam o campo da administração pública.
Um dos pilares da vida pública é a liderança. E, para exercê-la é necessário ter, acima de tudo, experiências pessoais e coletivas diversas. A partir delas o líder pode expor as suas vulnerabilidades com o intuito de abrir caminho para que outras pessoas se sintam inspiradas a participar de espaços de representação comunitários como associações de bairro, centros acadêmicos, diretórios de estudantes, grêmios de escola, entre outros grupos constituídos. Ademais, todo líder precisa estabelecer limites entre o que ele pode fazer e aquilo que não está sob sua alçada para ampliar as possibilidades no seu desempenho como influenciador.
Talk Show “Carreira em tecnologia ou em agro? Você pode ter as duas
André Dias, ex-aluno da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo que atualmente ocupa o cargo de presidência da empresa Nutrien Soluções Agrícolas, fez parte de um talk show que inaugurou, oficialmente, o ECar Piracicaba. Também participou do evento a Maria Tereza Gomes, jornalista e parceira estratégica do Escritório.
O Brasil é um terreno fértil para trabalhar com a agricultura e, atualmente, ela precisa da tecnologia para se desenvolver, fato comprovado pela crescente mecanização do campo. O agribusiness cresceu e se tornou tão atrativo no país que acaba despertando o interesse de várias áreas de atuação profissional, como a engenharia. Uma das oportunidades a serem exploradas por esse setor é trabalhar em conjunto com a ciência de dados, pois ela permite conhecer o produtor de uma forma individualizada e, com isso, administrar com mais eficiência os resultados almejados em razão da diversidade de demandas no cultivo da terra. Apesar desse avanço do segmento agro, ele ainda está atrasado quando se compara com outras indústrias, daí a necessidade de reter mais pessoas engajadas para atuar nessa área tão promissora para o país e para o mundo, visto que uma das vocações brasileiras é a exportação de commodities.
Confira abaixo:
Estação ESALQ – O ECar USP em Piracicaba
A USP e as Mulheres
A USP e as Mulheres
histórias de vida e de carreiras de mulheres que fazem a USP