Artigo: Métrica, Ritmo e Hierarquia: uma análise conceitual sobre a ritmopeia

Olá!

Anunciamos a publicação do artigo “Métrica, Ritmo e Hierarquia: uma análise conceitual sobre a ritmopeia”, no volume 9, n.1 da revista Musica Theorica, periódico da Associação Brasileira de Teoria e Análise Musical (TeMA). No artigo, inserido na linha de Significação Musical e Estudos das estruturas discursivas na música de José Maurício Nunes Garcia, Gustavo Caum e Silva e Diósnio Machado Neto fazem uma discussão a partir das teorias sobre ritmopeia e examinam os diverso parâmetros que definem a natureza do ritmo, partindo da análise, a partir do modelo teórico-analítico elaborado por Danuta Mirka, de um hino do compositor carioca.

O 9º Volume, n. 1, da revista Musica Theorica pode ser acessado pelo link:

https://revistamusicatheorica.tema.mus.br/index.php/musica-theorica/issue/view/20

O artigo em específico pode ser acessado pelo link a seguir:

https://revistamusicatheorica.tema.mus.br/index.php/musica-theorica/article/view/300

Resumo do Artigo:

Se no século XVIII a ritmopeia foi amplamente discutida por teóricos e estetas, o século XX reaviva esse interesse em lançar luz sobre o parâmetro rítmico, frequentemente negligenciado no período intermediário. Tanto as discussões do passado quanto as contemporâneas buscam esclarecer os conceitos e as complexas interações sonoras que compõem o aspecto musical do ritmo. Este artigo visa realizar uma revisão bibliográfica e mapear a linha teórica que conduz a uma compreensão mais objetiva e clara dos parâmetros fundamentais que definem a natureza do ritmo, investigando sua relação com a métrica, a hipermétrica e os fenômenos sonoros. Para tanto, adotaremos o modelo teórico-analítico proposto por Danuta Mirka, que reconstrói a genealogia das teorias sobre ritmopeia do século XVIII e incorpora as contribuições dos musicólogos contemporâneos. A problemática será abordada a partir de um estudo de caso específico de José Maurício Nunes Garcia, estabelecendo uma conexão entre as diferentes teorias para elucidar os princípios fundamentais que regem a conceituação do ritmo. Um ponto central que perpassa todo o percurso teórico é a ideia de hierarquia como organizadora do processo estético e cognitivo. Assim, este artigo demonstra esse processo como um elemento crucial para a compreensão do ritmo e sua relação com a dimensão métrica.

Palavras-Chave: Ritmopeia. Métrica. Hipermétrica. Hierarquia. Século XVIII.

Artigo “De outras terras e outras línguas te acordar: Taiguara, a música como campo de batalha”

Olá pessoal!

É com muito prazer que anunciamos a publicação do artigo “De outras terras e outras línguas te acordar: Taiguara, a música como campo de batalha”, que se relaciona a linha de pesquisa “Significação Musical e Teoria Crítica aplicadas às Dimensões Sociopolíticas, Culturais e Decoloniais da Música Brasileira” do LAMUS (Laboratório de Musicologia) da EACH-USP Leste, coordenada pelo Prof. Dr. Diósnio Machado Neto.

O artigo é uma produção conjunta de Aldo Luiz Leoni, Fernando Tavares e Diósnio Machado Neto do LAMUS e resultado dos encontros do Grupo de Estudos sobre o Rock, feitos quinzenalmente pelo grupo. O artigo saiu no Dosier: “Álbumes del exilio: música popular, política y experiencias” no Volume 6 Número 1 (2024) da Revista Contrapulso, disponível no link:

https://contrapulso.uahurtado.cl/index.php/cp/issue/view/10

O artigo pode ser encontrado neste link:
https://contrapulso.uahurtado.cl/index.php/cp/article/view/240/105

Segue abaixo o resumo do artigo:
Este trabalho aborda a vigilância ideológica e de costumes dos aparelhos do Estado durante a Ditadura Militar no Brasil, especialmente na música. Destaca-se o caso de Taiguara, um compositor que ao tentar reiteradamente defender pessoalmente suas canções acabou criando no meio censório uma reputação de inconformista. Isso eventualmente se agravou à medida que o regime militar passou não só a cercear canções sobre costumes, mas também conteúdo considerado subversivo. Assim a carreira do músico em paralelo à escalada da repressão desde o Golpe de 1964 estabelece um nexo de causalidade. A vigilância começa a se evidenciar mesmo durante os festivais musicais televisionados na década de 60 nos quais o músico tinha presença constante. Isso iria causar os dois períodos de exílio de Taiguara, o primeiro na Inglaterra e o segundo na Tanzânia. O álbum Imyra, Tayra, Ipy(1976) foi o auge da perseguição, pois, mesmo tendo passado na peneira censória foi recolhido às pressas logo após sua distribuição. Além da discussão sobre o exílio e a censura enfrentados por Taiguara, são analisadas soluções musicais e letras do compositor nesse contexto. A postura crítica e a defesa de pautas que hoje seriam classificadas como progressistas destacaram-no como um artista em busca de liberdade de expressão.
Palavras-chave: Taiguara, exílio, ditadura militar brasileira, censura, Imyra Tayra Ipy.

Vocês podem assistir ao lançamento do dossiê no canal do Youtube, através do link:

https://www.youtube.com/watch?v=hzcKO30Fsak

Para quem quiser saber mais informações sobre o LAMUS, pode acessar o site:
https://sites.usp.br/lamus-each/

Abraços e até a próxima!

Conheça mais sobre o LAMUS

“O axioma da musicologia é que ela investiga a arte sonora. Sua epistemologia se desenvolve na interdisciplinaridade dada na compreensão da condição humana. Isso inicia pela definição dessa condição em contextos históricos e geográficos. No entanto, seu foco, contemporâneo, está em entender a arte sonora e musical como expressão multifacetada no espaço e no tempo, refletindo a diversidade cultural e humana. A teoria que desenvolvemos de forma autoral se fundamenta na ideia de inflação cósmica, pois postula que as trocas musicais ocorrem por meio da densificação de parâmetros musicais, mas principalmente a partir de gestualidades, logo “Teoria das Gestualidades Inflacionárias”. Dentre os diversos projetos de pesquisa que emanam dessa abordagem, destacam-se os estudos decoloniais da música e as análises de significado relacionadas ao repertório da tradição erudita europeia no contexto brasileiro.” Diósnio Machado Neto

O Laboratório de Musicologia da EACH-USP é um espaço dedicado à pesquisa da música em suas dimensões sócio-históricas, com ênfase na música da tradição ocidental. Atualmente desenvolve duas linhas de investigação: (1) os processos discursivos da música no Brasil colonial (na área de significação musical); (2) música e bandas no Estado de São Paulo.

As linhas de pesquisa do Laboratório são:

  • Estudos de Significação Musical
  • Estudos Discursivos na Músical do Brasil colonial
  • Estudos dos processos pedagógicos da música
  • Estudos sobre Bandas de Música no Brasil

O Lamus também busca desenvolver material didático para o ensino da História da Música, trabalhando na produção de e-videos para as disciplinas de Música Brasileira e História da Música. Em seu quadro, o Lamus conta com pós-doutorandos, doutorandos, mestrando e alunos de graduação. Está localizado na Escola de Artes, Ciência e Humanidades da Universidade de São Paulo (EACH-USP)

LATTES DO GRUPO DE PESQUISA LAMUS-EACH

http://dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/5539472041828509

IV CONGRESSO DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE MUSICOLOGIA

IV CONGRESSO DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE MUSICOLOGIA
A HISTORIOGRAFIA MUSICAL BRASILEIRA COMO SUPORTE PARA PENSAR A MUSICOLOGIA NA CONTEMPORANEIDADE
DATA: 20 a 24 de novembro de 2023
E-MAIL PARA CONTATO: abmus4congresso@gmail.com
CHAMADA DE TRABALHOS
I – APRESENTAÇÃO
O IV Congresso da Associação Brasileira de Musicologia (ABMUS) tem como finalidade estimular reflexões sobre os caminhos plurais da musicologia e ampliar o intercâmbio entre centros de estudos, construindo e divulgando a produção intelectual no campo musicológico no âmbito nacional e internacional.
Na tradição historiográfica musical brasileira há um corpo de textos, as Histórias da Música Brasileira/no Brasil, que historicizam as práticas, contextos sociais, instituições e agentes da cena musical nacional, caracterizadas por um não rompimento com paradigmas das histórias ocidentais da música. No entanto, destas histórias da música, como a brasileira, além dos fatos positivos, extraem-se particularidades constituídas não só pelas idiossincrasias locais, mas sobretudo em como estas se relacionam com os projetos civilizatórios expondo-as a relações de dependência a plataformas epistemológicas assimiladas nos alinhamentos Norte-Sul da ocidentalidade. Desta forma, constroem-se os caminhos da patrimonialização de bens culturais através da organização de acervos e a legitimação de documentos históricos, de forma muito próxima ao paradigma historiográfico do dito Antigo Regime anterior ao advento da Escola dos Anais. O resultado dessa postura positivista foi uma prática historicista que mal se libertou da ideia de discutir a música no Brasil a partir de um cânone decorrente das grandes personalidades e de suas obras.
Porém, além da formação do cânone, há o que não é sistematizado, ou seja, os processos de apagamentos e memoricídios nos quais se projetam as hegemonias discursivas da sociedade dominante. Em síntese, é neste espaço entre o dito e o não dito que as estruturas enunciativas do historiografar passam a constituir e a definir a territorialidade da nossa musicologia, incluindo o nosso lugar no sistema-mundo. Para tanto, perscrutar a musicologia na percepção dos movimentos hegemônicos, assim como dos movimentos “esquecidos” ou “velados” torna-se um exercício cíclico. Este compromisso requer-nos confrontar a historiografia na percepção dos discursos dominantes, mas também compreender as novas epistemologias que refletem sobre a cena musical a partir das territorialidades que emergem de nossa realidade geográfica-cultural de profunda diversidade, inclusive as performatividades e corporalidades não normativas, decolonizadas dos próprios paradigmas usados tradicionalmente em uma musicologia pouco atenta a práticas cotidianas e suas realidades discretas. Neste campo, devemos considerar questões contemporâneas que rompam a cadeia de um lócus elaborativo das dominâncias, assim como dos métodos de investigação e divulgação de nossas pesquisas. É um ambiente para pensar os lugares silenciados ou como a música se dá nas territorialidades informacionais que mudaram, nas últimas décadas, os padrões de produção, circulação, escuta e consumo da música. Da mesma forma, é um espaço para equacionar as questões identitárias, no sentido de melhor posicionar a musicologia para dialogar com as demandas de expressão de gênero, étnico-raciais e condições socioeconômicas, tanto artísticas como de engajamento sociopolítico.
Desafia-se assim a uma prática musicológica que se imponha uma renovação de seus enfoques de forma crítica e radical, inclusive a não interdição da criação e performance como formas de problematização da cena musical, emancipando o objeto musical da mediação escrita. Diante disso, nesta edição convidamos a comunidade estudiosa da música a pensar a historiografia musical brasileira numa perspectiva de suas hegemonias e contra-hegemonias, propondo discutir os modelos e o pensamento historiográfico adotado na produção de discursos locais, regionais e nacionais; dos métodos e entrelaçamentos interdisciplinares; dos impactos dos ambientes de escuta atuais; dos processos críticos numa era de realidades ampliadas e dissolução da autoridade acadêmica; das novas epistemologias de pesquisa; e, o papel do musicólogo neste processo, no qual a construção de narrativas historiográficas demandam atenção às pressões ideológicas e/ou filosófico-estruturais do presente. Por fim, pensar o fazer musicológico no que tange os planos de profissionalização na superação de modelos, e como exige acuidade crítica e posicionamento ético diante dos desafios contemporâneos.
AS PROPOSTAS DEVEM ABORDAR QUESTÕES PERTINENTES AOS SEGUINTES TÓPICOS
1. Historiografia da música como discurso local, regional e nacional
2. O papel do musicólogo na construção de narrativas historiográficas
3. A função da documentação na construção historiográfica musical hoje
4. A informação musical e seus registros como fontes historiográficas musicais e seus problemas
5. Problemas historiográficos nos espaços luso-brasileiro e ibero-americano
6. A musicologia como espaço interdisciplinar para uma História das Ideias
7. Iniciativas de profissionalização do fazer musicológico
8. A musicologia no espaço das discussões identitárias: étnico-raciais, conflitos sociais, de gênero
9. Processos críticos numa era de realidades ampliadas e dissolução da autoridade acadêmica
AS PROPOSTAS DEVERÃO SER ENVIADAS NO FORMATO DE RESUMOS EXPANDIDOS
Os resumos expandidos são propostas (com até duas laudas A4) que detalham o conhecimento com referências ao seu tema de pesquisa. No caso de submissões para painéis temáticos, incluir os nomes e breve bio de todos os participantes.
INFORMAÇÕES GERAIS
a) Número máximo de páginas para os resumos expandidos: duas páginas, incluídas as ilustrações e referências.
b) A aprovação dos trabalhos é de inteira responsabilidade da Comissão Científica.
c) Autores e coautores devem se inscrever no evento até a data de envio da versão final do trabalho, em 5 de novembro de 2023, a fim de que sua participação seja incluída na Programação, no Caderno de Resumos e nos Anais Online.
d) Os autores das submissões aprovadas apresentarão a versão completa da sua Comunicação em até 15 minutos de maneira remota (virtual e online).
DATAS IMPORTANTES
Data final para submissão de artigos: 4 de setembro de 2023.
Divulgação dos artigos aceitos: 9 de outubro de 2023.
Data para envio da versão final do artigo para integrar os Anais: 13 de novembro de 2023.
Divulgação dos horários das comunicações: 5 de novembro de 2023.

VI Congresso da Associação Regional para América Latina e Caribe da Sociedade Internacional de Musicologia, ARLAC/IMS

VI Congresso da Associação Regional para América Latina e Caribe da Sociedade Internacional de Musicologia, ARLAC/IMS

Em memória de Juan Francisco Sans (1960-2022)

Instituto de Investigaciones Estéticas / Facultad de Música, Universidad Nacional Autónoma de México (UNAM)
De 7 a 10 de agosto de 2024

Convocamos musicólogos e pesquisadores das áreas de humanidades e ciências sociais para participarem com Grupos de Estudos IMS, Grupos de Trabalho ARLAC (GT), Mesas Redondas Temáticas (MT), Apresentações Individuais e Lançamentos de Livros, Gravações ou Documentários. O tema do congresso é livre, acolhendo a variedade de propostas atuais de estudos em música, cultura e sociedade na América Latina e no Caribe, desde diversas perspectivas disciplinares e interdisciplinares.

A conferência de abertura do VI Congresso será proferida pela presidente do IMS, Kate van Orden, da Universidade de Harvard, que estará presente juntamente com os vinte membros do Conselho de Administração do IMS que se reunirão na Faculdade de Música da UNAM durante o congresso.
Os idiomas do congresso são espanhol, português e inglês.
A data limite para o envio de resumos de propostas de Grupos de Trabalho, Mesas Temáticas, Apresentações Individuais e Lançamentos é dia 15 de janeiro de 2024. Estes deverão ser enviados para o e-mail:

6congresoarlac@gmail.com

O arquivo para a proposta deverá ser em Word, nomeado com o sobrenome principal do coordenador do GT ou MT (ex: Carvallo.doc), ou do autor ou autora do Trabalho ou
Lançamento. Será aceita a participação da mesma pessoa em até duas dessas instâncias. Os Grupos de Estudos do IMS devem apenas indicar a disponibilidade para se reunirem durante o congresso para incluí-los na programação com sessões de 2 horas.

O resumo do GT e MT será enviado pelo coordenador e terá no máximo 400 palavras em espanhol ou português mais sua versão em inglês. Será composto por um título, uma introdução ao tema a ser tratado, sua fundamentação teórica ou prática, uma bibliografia sumária que sustente a proposta e quatro palavras-chave. Por favor, não envie resumos individuais de cada apresentação. O documento deverá incluir o respetivo CV abreviado de até 150 palavras para cada participante, incluindo o e-mail de contacto do coordenador. O GT e o MT devem ser integrados por no mínimo três participantes e no máximo seis.

O resumo dos Trabalhos individuais deve incluir um título que defina claramente o tema; o nome e filiação institucional do autor ou autora; um resumo de 250 palavras em espanhol ou português e sua versão em inglês, descrevendo o tema e os problemas a serem tratados e sua base teórica ou prática; além de uma bibliografia resumida que embasa a proposta e quatro palavras-chave. O mesmo arquivo deve incluir um currículo curto de até 150 palavras ao lado do endereço de e-mail de contato.

As apresentações individuais e mesas temáticas devem ser inéditas. Os oradores terão 20 minutos para apresentação dos seus trabalhos seguidos de 10 minutos para discussão. As Mesas Temáticas poderão ser ajustadas a outros formatos de intervenção, com uma duração máxima de 2 horas para a totalidade da mesa. As propostas de lançamento devem incluir o título e um resumo de 100 palavras que descreva o livro, álbum ou documentário, o nome do autor ou autor e os apresentadores ou apresentadores. Estas propostas serão agendadas em sessões de 1 hora.

A ARLAC/IMS comunicará a decisão do Comitê de Leitura em 15 de fevereiro de 2024.
Os aceitos devem confirmar sua participação no congresso até 30 de abril de 2024. Só assim serão incluídos no programa. Para aqueles que não puderem comparecer presencialmente, a Comissão Organizadora buscará alternativas excepcionais de participação virtual.

A inscrição para o Congresso custa USD 40; com tarifas reduzidas para membros IMS (USD 30) e estudantes (USD 20). As inscrições serão feitas online através do site da UNAM que será informado aos aprovados em fevereiro de 2024.

Coordenação geral: Juan Pablo González (UAH).
Comissão de Leitura: Roberto Kolb (UNAM), Gonzalo Camacho (UNAM), Martha Ulhôa (UNIRIO), Silvina Mansilla (UBA) e Javier Marín (UJA).
Comissão Organizadora (UNAM): Consuelo Carredano, Luisa del Rosario Aguilar, Edmundo Camacho, Maby Muñoz Hénonin, Guillermo Mora Reguera, Gladys Zamora
Informação: jugonzal@uahurtado.cl /+569 92228562

Organizadores:
Associação Regional para América Latina e Caribe da Sociedade Internacional de
Musicologia, ARLAC/IMSwww.arlac-sim.com
Instituto de Pesquisas Estéticas / Faculdade de Música / Programa de Mestrado e
Doutorado em Música, Universidade Nacional Autônoma do México (UNAM).