Professor da Universidade de Linköping, na Suécia, busca parceria para rede de cooperação em biogás

Ele visitou o RCGI e tem interesse em um consórcio Brasil-Suécia envolvendo estudos de biogás e biometano; nova visita deve acontecer em dezembro.

Em recente visita ao Fapesp Shell Research Centre for Gas Innovation (RCGI), o professor Alex Enrich Prast, do Departmento de Estudos Temáticos (Mudança Climática) da Linköping University, na Suécia, revelou grande interesse em desenvolver projetos conjuntos com equipes de diferentes projetos do RCGI. A princípio, seu objetivo seria montar uma rede de cooperação em biogás e biometano. Prast trabalha com biogeoquímica, especialmente os ciclos do Carbono e do Nitrogênio.

“Minha pesquisa tem foco nos principais fatores que regulam os processos anaeróbicos relacionados ao funcionamento de reatores de biogás, no sentido de melhorar suas performances. Quanto melhor entendermos os mecanismos que estão por trás da produção de biogás, maiores nossas chances de melhorar o rendimento do metano e o reúso de elementos presentes nos rejeitos”, afirmou o professor, que é brasileiro.

Ele chegou ao RCGI por intermédio da professora Suani Coelho, coordenadora do único projeto da instituição que tem foco no biogás e no biometano, e professora do Instituto de Energia e Ambiente (IEE).

“O objetivo do professor Alex, além de montar uma rede de cooperação em biogás e biometano, é organizar um consórcio Brasil-Suécia em biogás. Ele tem interesse no Brasil, porque percebeu que temos bons resultados aqui. A ideia, a princípio, é engendrar projetos conjuntos, abrir oportunidades para intercâmbio de alunos etc. Enfim, ainda estamos estudando que tipo de cooperação poderemos manter”, explicou Suani.

Pras fez uma breve apresentação sobre o tema, seguida de uma apresentação da professora Suani Coelho. Estiveram presentes, além de pesquisadores de RCGI, o professor Marcos Tsuzuki, da Escola Politécnica da USP (e coordenador de um dos projetos do RCGI), e Marilin Mariano, também membro da equipe de pesquisadores da casa e professora do IEE.

Prast deverá voltar ao Brasil em dezembro para uma nova rodada de visitas a centros de pesquisa e universidades.