Palestra “Construção e Transição de Carreira.”

O ECar – Escritório de Desenvolvimento de Carreiras da PRG/USP ofereceu o Webinar “Construção e Transição de Carreira”, que contou com a participação da convidada executiva Lucimar Reis. O evento foi realizado no dia 5 de agosto, quinta-feira, das 18h às 19h.

Lucimar Reis é executiva com mais de 30 anos de experiência em aviação comercial, atuou como Diretora Executiva no Grupo CVC Corp e também Head da United Airlines no Brasil. Apaixonada por gente e natureza, defende que com ética, dignidade e respeito, às empresas, pessoas e o planeta só tem a ganhar.

No evento foram abordados temas importantes sobre construção e transição de carreira, como o autoconhecimento para o sucesso; as competências imprescindíveis; o networking, e como ser feliz e bem sucedido(a) nessa jornada.”

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Palestra “A arte de tecer a carreira: reflexões pelo olhar do cinema”

É comum as pessoas criarem personas profissionais de si mesmas. Nesse sentido, às vezes idealizamos demais o roteiro de nossas carreiras e não nos preparamos adequadamente para enfrentar os dilemas que podemos encontrar no meio do caminho. Por essa razão, Rafael Rodrigues de Souza trouxe 7 filmes que nos ajudam a refletir sobre a carreira a partir da análise de personagens impactantes do cinema recente, são eles: “O poderoso chefão”; “Erin Brockovich: uma mulher de talento”; “Que horas ela volta?”; “Homens de honra”; “O parasita”; “Viva. A vida é uma festa” e “Um lugar qualquer”.  

É Interessante observar que esses filmes exploram conflitos existentes nas carreiras contemporâneas e possivelmente a principal mensagem que todos eles pretendem deixar é a de que não somos apenas protagonistas de nossas carreiras, pois assumimos outros papéis no decorrer da trajetória profissional. Dessa forma, também somos antagonistas, diretores, produtores e roteiristas. Isso quer dizer que quando adquirimos realizações, dignidade financeira e conseguimos proporcionar doação ao mundo, o lado protagonista de nós mesmos torna-se  evidente.   

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Talk Show “Como moldar uma cultura de inovação”

A Rhodia é uma empresa de origem francesa que nos dias atuais está presente em vários países como o Brasil. Pode-se dizer que ela é uma corporação multicultural, fator que propicia a inovação. De acordo com a  companhia, existe diferença entre inovação tecnológica e inovação de gestão. Para a Rhodia Brasil, a política industrial de substituição de importações no século XX enfraqueceu a inovação tecnológica no país, realidade presente até os dias atuais segundo a instituição. Porém, houve avanços na inovação gerencial, formando executivos mais acessíveis para a comunidade interna e, com isso, oferecendo espaço para a discussão de novas ideias. Além disso, uma das grandes características da Rhodia é o lifelong learning, uma vez que cultiva um ambiente propício ao constante aprendizado, como se fosse uma universidade corporativa.  

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Palestra “Carreira internacional”

Eduardo Caruso Martins é consultor da área de gestão de pessoas no Panamá e contou um pouco sobre a sua trajetória profissional até o momento. Para ele, foi fundamental a ajuda que recebeu da empresa em que atua para conquistar espaço no exterior, incluindo o processo de expatriação. Além disso, o palestrante ressaltou que o planejamento da vida e carreira, para qualquer pessoa, tem limites, ainda mais quando a carreira internacional envolve mudança com a família. Porém, todos esses desafios valeram a pena para Eduardo, porque teve a oportunidade de ajudar a desenvolver a região na qual se instalou. Por mais que o Panamá seja o 2° maior emplacador de barcos no mundo, ainda possui muitas desigualdades sociais, realidade que está sendo atenuada com a política de atração de sedes de empresas com a intenção de reter imigrantes formados em áreas estratégicas e, com isso, ampliar os horizontes do país.  

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Talk Show: “Psicologia e empatia – entender as pessoas e desenvolver sua carreira”

Na esfera individual existem três formas de observar a empatia: a cognitiva, a emocional e a preocupação empática. De acordo com algumas teorias acadêmicas das áreas de Psicologia e Administração, há algumas pessoas de determinados tipos psicológicos que tendem a ser mais empáticas, porém a empatia pode ser desenvolvida em qualquer indivíduo, daí a necessidade do autoconhecimento para saber a sua facilidade ou dificuldade em desenvolvê-la. 

Já no plano coletivo, podemos refletir sobre a empatia nas empresas. Sabemos que a relação entre chefes e funcionários é assimétrica, porém tal diferença hierárquica pode ser suavizada por meio de um vínculo mais verdadeiro, enxergando a pessoa como ela é, não apenas a posição que ocupa na corporação. Afinal, liderança não é sinônimo de arrogância. Pelo contrário, um bom líder, independente da cultura organizacional, sabe contribuir com aquilo que a organização e os funcionários precisam.   

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Palestra “Construindo uma carreira internacional com propósito”

Formada em Relações Internacionais com mestrado em Direito Internacional, Patrícia Zanella compartilhou algumas de suas experiências sobre o tema carreira internacional e propósito. Para a palestrante, o primeiro passo é decidir em qual setor você deseja construir suas experiências internacionais: público, privado, terceiro setor (ONGs / filantropia) ou quarto setor (governança global). 

Entre os seus maiores resultados até  agora, podemos citar a criação do primeiro absorvente 100% biodegradável, pois ela uniu a luta por uma causa (meio ambiente) com a defesa do fim da pobreza menstrual, principalmente em países como o Brasil. Durante o evento, comentou detalhes sobre os processos seletivos internacionais, enfatizando sua perspectiva como selecionada e, agora, como recrutadora. 

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Talk Show “Carreira corporativa? Empreendedora? Ambas?”

Em mais um evento promovido pelo ECar USP, realizou-se uma conversa com Luciano Menezes, CEO da WTC Lisboa, e a parceira estratégica Christiane Takahashi, mediadora do Talk Show. Segundo o palestrante, é essencial enxergar a vida de forma positiva para que se possa alcançar qualquer posição no mercado de trabalho. Ser uma pessoa positiva significa cultivar um bom estado de espírito e treinar a não contabilização das negativas que se recebe ao longo da carreira. Isso se aplica também às tarefas do cotidiano: os desafios no ambiente de trabalho podem ser transmutados em momentos de entretenimento, afinal existem várias formas de se fazer algo.  
 
Um conceito bastante interessante mobilizado por Luciano é o da carreira diagonal. Para ele, há duas formas tradicionais de evolução profissional: atingir os cargos mais elevados na hierarquia da empresa ou se movimentar de forma horizontal na corporação.
 
Entretanto, Menezes defende que podemos ser visionários ao enxergar necessidades de negócio propondo vagas e se encaixando nessas posições. Cada pessoa tem o potencial para criar as possibilidades que gostaria de viver, trata-se de uma forma de não terceirizar a própria carreira.   Sobre a carreira empreendedora deve-se ter em mente que é uma decisão que envolve correr o risco de ter várias receitas. A dica, neste caso, é atuar primeiro no ambiente corporativo para conhecer melhor as diferentes culturas organizacionais e, a partir disso, escolher aquela que mais se adequa ao seu perfil para aplicar no empreendedorismo.  
 

Palestra “Diversidade e inclusão”

Em mais um evento sobre o tema da diversidade e inclusão, o ECar USP contou com a presença de Alexandra Loras: executiva, consultora e ex-consulesa da França em São Paulo.  

De acordo com o IBGE, 52.0% da população brasileira se classifica como pertencente ao gênero feminino e 56.0% da população brasileira se autodeclara preta ou parda. Analisando esses dados a partir de uma perspectiva interseccional, nota-se que a maioria das mulheres brasileiras é preta ou parda. Sendo assim, a palestrante nos instigou a pensar sobre diversidade e inclusão no sentido do gênero e da raça/etnia nas companhias.  

Do ponto de vista do gênero, Alexandra Loras esclarece que geralmente a mulher quando ascende na alta liderança tende a investir mais em diversidade e inclusão nas empresas em que atuam, incorporando outras minorias em cargos de chefia: mais mulheres, pessoas pretas, LGBTQIA+, PcDs, entre outros marcadores sociais da diferença.   

Já quando se fala de raça/etnia, ela explica que grande parte do público consumidor no Brasil pertence ao grupo das pessoas afrodescendentes, porém a maioria das organizações ignoram essa realidade, na medida em que preferem ser racistas do que capitalistas. Dessa forma, as corporações perdem dinheiro ao desconsiderar a questão étnico racial. Tais fatores de ordem discriminatória estão marcados na história do Brasil, não só pelo processo de escravidão imposto aos homens e mulheres pretas no período colonial, mas também tornou-se ainda mais enfático com o movimento imigratório de nazistas, após a segunda guerra mundial. Este grupo imigratório foi responsável por difundir ainda mais a eugenia no país. 

Em suma, a questão central da diversidade e inclusão, de acordo com Alexandra Loras, é trazer mais mulheres e pessoas pretas para a alta liderança, pois as empresas financiam, muitas vezes, apenas a diversidade e inclusão nos processos seletivos para a contratação de estagiários, ignorando os grupos minoritários para os programas de trainee ou qualquer outro cargo mais elevado na hierarquia das instituições.

Apesar da falta de acesso à educação ser uma realidade crônica no Brasil, isso não significa que faltam mulheres e pessoas pretas qualificadas para ocupar os altos cargos de liderança das multinacionais. Sendo assim, Alexandra Loras criou um aplicativo denominado “Protagonizo” destinado a captar e encaminhar os currículos dessas minorias com pós-graduação e inglês fluente para os empregadores.   

Um dos momentos mais marcantes de seu discurso aconteceu quando ela propôs uma inversão de mundos na publicidade e propaganda como tentativa de reflexão sobre o viés do inconsciente coletivo. Para ela, a sociedade brasileira poderia observar melhor a dinâmica do carnaval, um evento cultural que mobiliza principalmente as pessoas afro-brasileiras e ver como elas são um exemplo de liderança organizacional. Se toda essa expertise fosse aplicada nas empresas, nosso país estaria mais avançado em diversidade e inclusão.   

 

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Talk Show “Jovens líderes para o futuro”

Para discutir sobre liderança realizamos uma live com o Rodrigo Cobra, administrador público com vasta experiência no tema, além de professor assistente no Renova BR e, também, com a Maria Tereza Gomes, jornalista, mestre em administração e CEO da empresa Jabuticaba Conteúdo.

O Renova BR é uma escola de formação política apartidária e gratuita, destinada a pessoas comuns que ainda não foram eleitas em qualquer cargo de liderança política no âmbito nacional. Seu objetivo é ensinar como exercer a política por meio da formação de novos dirigentes. Após a conclusão do curso o aluno é considerado apto a pleitear uma eleição governamental ou quaisquer outras atividades que ultrapassam o campo da administração pública.      

Um dos pilares da vida pública é a liderança. E, para exercê-la é necessário ter, acima de tudo, experiências pessoais e coletivas diversas. A partir delas o líder pode expor as suas vulnerabilidades com o intuito de abrir caminho para que outras pessoas se sintam inspiradas a participar de espaços de representação comunitários como associações de bairro, centros acadêmicos, diretórios de estudantes, grêmios de escola, entre outros grupos constituídos. Ademais, todo líder precisa estabelecer limites entre o que ele pode fazer e aquilo que não está sob sua alçada para ampliar as possibilidades no seu desempenho como influenciador.