Para o planejamento adequado do aproveitamento dos resíduos provenientes das atividades de poda e supressão, diante de tamanha diversidade, o ponto de partida é o conhecimento das características de cada espécie arbórea, sobretudo daquelas de maior ocorrência no local (tanto os dados quali quanto os quantitativos podem ser obtidos por meio do inventário arbóreo). Estas características podem inicialmente ser levantadas na literatura científica sobre o tema. No entanto, devem ser consolidadas e complementadas por meio de pesquisas e ensaios junto a centros de pesquisa especializados, visando a caracterização da madeira (do tronco e dos galhos) dos exemplares daquelas espécies, crescidos nas condições do habitat local.
Recomenda-se que as fichas de identificação das espécies contenham, além de imagens da copa, tronco, flores, folhas, sementes e madeira, pelo menos, as seguintes informações:
- nome científico, nome popular e origem
- altura média e DAP (diâmetro na altura do peito)
- densidade da madeira, aspectos sensoriais e de trabalhabilidade
- resistência à deterioração
- usos indicados
Com relação a este último aspecto, ele decorre da combinação dos fatores anteriores, entre outros. Grosso modo, no entanto, a literatura indica, pelo menos, que se observe a densidade da madeira, como critério preliminar para definição de usos potenciais: