O ano de 2020 foi bastante difícil para todas e todos e um grupo de pesquisa não ficaria alheio às dificuldades apresentadas à sociedade. Agradecemos ao apoio e à presença de vocês, que acompanharam nossos projetos neste ano e presenciaram nossos eventos.
No início do ano, em março, lançamos o GEPIM-CEPIM à plataforma Instagram, facilitando a interação entre a comunidade acadêmica e não-acadêmica e o grupo, divulgando material científico e chamando o público para eventos organizados pelo grupo.
Em junho reativamos o nosso site (https://sites.usp.br/gepim), que passou a ser atualizado periodicamente com notícias e análises da situação dos direitos das minorias e dos grupos vulneráveis. Ao todo, dez textos assinados por pesquisadores do GEPIM-CEPIM foram publicados, abordando fatos bastante abrangentes, mas sempre tendo por norte a proteção internacional de minorias e grupos vulneráveis.
De agosto a dezembro o GEPIM-CEPIM, junto com outras entidades parceiras, como o LEER-USP, participou da organização do Fórum Permanente sobre Genocídios e Crimes contra a Humanidade. O primeiro ano do Fórum teve doze encontros virtuais com a temática de crimes internacionais, contando com a participação dos membros pesquisadores do grupo como mediadores e, também, como palestrantes.
O GEPIM-CEPIM tampouco ficou alheio às questões sociais e jurídicas nacionais. Nos meses de outubro e novembro, por duas vezes, o grupo manifestou-se em Carta Aberta à Comunidade Jurídica e à População referentes à equiparação da homofobia e da transfobia ao crime de racismo e ao tratamento dispensado pelos operadores de direito à vítima Mariana Ferrer em sessão do Poder Judiciário.
Também no mês de outubro, artigos de pesquisadores do GEPIM-CEPIM foram publicados no volume 114 (2019) da Revista da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, na seção Estudos sobre a Proteção Internacional de Minorias, podendo ser consultados no link: www.revistas.usp.br/rfdusp/issue/view/11645.
Finalmente, ao longo do ano, encontros virtuais foram realizados com os membros do grupo, onde se discutiram as questões relativas ao genocídio e aos crimes contra a humanidade em relação a grupos minoritários e grupos vulneráveis, gerando frutíferos entendimentos que enriqueceram o conhecimento sobre a temática.
Agradecemos, mais uma vez, o apoio e a presença de cada um dos pesquisadores e dos apoiadores e esperamos que em 2021 possamos continuar essa trajetória de pesquisa, eventos e de compartilhamento de conhecimento à sociedade.
São Paulo, 30 de dezembro de 2020.
