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Relação de modelos - aplicativos e sistemas
Links e informações sobre modelos, sistemas e aplicativos de inventários arbóreos
Aqui você vai encontrar plataformas colaborativas on-line em forma de aplicativos e sites que estão disponíveis também para qualquer usuário que tenha interesse.
Foram desenvolvidas para identificação, inventário e manutenção georreferenciada de árvores, plantas e jardins. Elas permitem inventariar e monitorar árvores, plantas e projetos cruzando informações geográficas, técnicas e cadastrais. Todas são voltadas para profissionais, pesquisadores e gestores da área ambiental na gestão de projetos de compensação, levantamento arbóreo, paisagismo, pesquisas e criação de planejamentos a respeito da arborização urbana de cada município.
Confira:
1. FloraID
FloraID é uma plataforma profissional on-line que permite inventariar e monitorar árvores, plantas e projetos cruzando informações geográficas, técnicas e cadastrais. É voltada para profissionais e entidades da área ambiental na gestão de projetos de compensação, levantamento arbóreo e paisagismo. Também é uma plataforma colaborativa e de encontro de oportunidades na área ambiental.
2. ODK Collect
Muitas organizações estão usando dispositivos móveis para coletar dados no campo. O Open Data Kit (ODK) é um conjunto de ferramentas gratuito e de código aberto que possibilita a coleta de dados por meio de dispositivos móveis Android, bem como o envio desses dados a um servidor on-line. Esse processo pode ocorrer remotamente mesmo sem conexão com a Internet ou dados móveis no momento da coleta dos dados. Simplifique o processo de coleta de dados com o ODK Collect substituindo formulários tradicionais em papel por formulários eletrônicos que permitem o upload de texto, dados numéricos, GPS, fotos, vídeos, códigos de barras e áudio para um servidor on-line.
3. UTM Geo Map App
UTMGeoMap é um aplicativo Android simples para ajudar no seu trabalho relacionado a Coordenadas, Mapas, GIS e Análise Espacial. Criado por engenheiros de geodésia com uma dúzia de anos de experiência no mundo do mapeamento digital, o UTMGeoMap pode atender às necessidades profissionais de aplicativos de mapeamento, além de ser fácil de usar para usuários comuns.
5. Cadastramento arbóreo – Grupo SOUL Consultoria Ambiental
Levantamento que contempla a identificação botânica, o diâmetro na altura do peito (DAP), volume lenhoso, estado fitossanitário, categoria de ameaça de extinção, plaqueamento dos indivíduos arbóreos e alocação em planta topográfica.
4. Sistema para Inventário Arbóreo – GBD/UNESP
O GBD – Grupo de Banco de Dados é um grupo de pesquisa fundado em 1989 pelo Prof. Dr. Carlos Roberto Valêncio. Inicialmente era localizado na UNESP de Bauru, mas desde 1999 desempenha suas atividades no Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas – IBILCE, campus de São José do Rio Preto.
Trata-se de um Sistema computacional georreferenciado de suporte a realização de inventário arbóreo baseado em trabalho de campo com caracterização da arborização urbana (espécie, porte, localização, etc.) da área do projeto. O sistema online contempla gerenciamento de informações de árvores, envolvendo aspectos referentes à data da visita, espécie, família, gênero, diâmetro do tronco, altura total, altura fuste (chão até à copa), estado da raiz, estado da árvore, necessidade de poda, coordenadas geográficas (latitude e longitude), adição de foto, etc. Para análise de dados, o sistema disponibiliza relatórios convencionais e um módulo de interface georreferenciável, onde cada árvore será exibida numa interface SIG, possibilitando a geração
5. Inventário florestal e cadastramento arbóreo – Geres Engenharia Ambiental
Inventário Florestal e Cadastramento Arbóreo são dois processos de levantamento arbóreo executados em conformidade com o serviço de Estudos Florestais.
6. Inventário das árvores de São Paulo – desenvolvido por Heitor Wegmann Jr.
Amoreira, Pitangueira, Ipê, Jacarandá… Essas e muitas outras espécies de árvores ficaram mais fáceis de ser encontradas em todo o estado de São Paulo com apenas um clique. O resultado é hospedado pelo Google Maps, fruto de um trabalho colaborativo criado por um brasileiro.
Heitor Wegmann Jr. elaborou o sistema que pode sempre ser atualizado pelos usuários. Sendo assim, as atualizações tendem a crescer uma vez que o Inventário das Árvores conquiste cada vez mais internautas. É possível localizar pelo mapa onde estão as árvores e ler um pequeno verbete sobre cada uma delas.
Entre os tipos que você pode encontrar estão árvores frutíferas como Amoeira, Pitangueira, Mangueira, Goiabeira, Abacateiro, entre outras. Também é possível encontrar outras espécies como Jequitibá, Ipê, Jacarandá e até temperos como urucum. Navegue no mapa e corra para o pezinho mais próximo!
7. Aplicativo Arbio – desenvolvido pelo IPT
Desenvolvido em parceria com o Centro de Tecnologia da Informação, Automação e Mobilidade (CIAM) do IPT, o aplicativo ARBIO é uma ferramenta para gestão da floresta urbana, principalmente das árvores localizadas no sistema viário e praças das cidades.
O sistema permite o cadastro das árvores (inventário) e o planejamento da arborização, registrando o local e a espécie adequada para o plantio. O grande diferencial do software é a análise de risco de queda, baseada no modelo probabilístico e dinâmico elaborado pelo IPT. Esse modelo simula a árvore em 12 diferentes velocidades de vento, indicando a probabilidade de ruptura no colo.
O registro de queda de árvores também pode ser feito, com a coleta de informações da(s) possíveis causa(s) – dados históricos muito importantes para caracterizar o “desempenho” de uma espécie nas cidades.
8. Sistema SISGAU – desenvolvido pelo IPT, por encomenda da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente da Prefeitura de São Paulo, em 2003 (entregue parcialmente em 2006). Ele alimenta o GEOSAMPA
O sistema é um banco de dados relacional, hospedado no sistema da Empresa de Tecnologia da Informação e Comunicação do Município de São Paulo (PRODAM), com diferentes níveis de acesso, em que cada cadastro de exemplar arbóreo é composto por 84 campos (parâmetros), cujos dados são incluídos e/ou alterados por Engenheiros Agrônomos da SVMA e das Prefeituras Regionais. O sistema permite o cadastramento das árvores com informações que
podem ser usadas em estudos sobre o risco de queda, na priorização de intervenções e no manejo dos exemplares.
9. WebGIS Árvores de Campinas – desenvolvido pela EMBRAPA
O WebGIS Árvores de Campinas é um banco de dados da arborização urbana viária do Município de Campinas, disponível na internet. Por meio dele, qualquer cidadão pode acessar, de forma interativa, mapas e outras informações geradas a partir de levantamentos realizados com a ajuda de imagens de satélite de alta resolução espacial, geoprocessamento e verificações em campo. O sistema apresenta dados da arborização, como a localização de árvores, arbustos, palmeiras e mudas presentes em calçadas, canteiros centrais e rotatórias de responsabilidade pública municipal. É possível fazer a consulta por rua, visualizar as informações por bairro e macrozona e também mapear a densidade da arborização (número de árvores por quilômetro). O WebGIS Árvores de Campinas é um dos resultados da parceria estabelecida entre a Embrapa Monitoramento por Satélite e a Prefeitura Municipal de Campinas por meio de um Termo de Cooperação Técnica. O conjunto de informações gerado é oferecido para toda a sociedade e representa um importante instrumento de apoio ao planejamento urbano, ao plantio e manejo da arborização, à gestão e à elaboração de políticas públicas para o município voltadas para a melhoria da qualidade de vida dos habitantes. Além de tornar as informações mais acessíveis, o sistema contribui para diminuir custos de levantamento e dá mais agilidade na obtenção de informações para a tomada de decisão.
10. Treepedia – desenvolvido pelo Senseable City Lab, Massachusetts Institute of Technology (MIT)
Aumentar a copa das árvores em uma cidade contribui para reduzir as temperaturas urbanas, bloqueando a radiação de ondas curtas e aumentando a evaporação da água. Criando microclimas mais confortáveis, as árvores também mitigam a poluição do ar causada pelas atividades urbanas cotidianas. Seus sistemas de raízes de absorção também ajudam a evitar inundações durante chuvas fortes e tempestades. Portanto, no geral, as árvores são incríveis.
Cidades ao redor do mundo estão reconhecendo isso e muitas estão desenvolvendo estratégias para aumentar a cobertura do dossel verde. Na verdade, em 2015, o Conselho da Agenda Global (GAC) do Fórum Econômico Mundial (WEF) sobre o Futuro das Cidades incluiu o aumento da cobertura de dossel verde em sua lista das dez principais iniciativas urbanas: “As cidades sempre precisarão de grandes projetos de infraestrutura, mas às vezes Infraestrutura de pequena escala – de ciclovias e compartilhamento de bicicletas ao plantio de árvores para adaptação às mudanças climáticas – também pode ter um grande impacto em uma área urbana. ”
Enquanto as cidades ao redor do mundo correm para implementar estratégias de dossel verde, desenvolvemos uma métrica – o Índice de Visão Verde – para avaliar e comparar a cobertura do dossel. Em colaboração com o Conselho da Agenda Global do Fórum Econômico Mundial sobre o Futuro das Cidades e a comunidade Global Shapers do Fórum Econômico Mundial, continuaremos a aumentar esse banco de dados para abranger cidades em todo o mundo. Qual é a aparência do seu dossel verde?
Figura 5a e 5b: Interface do Site / Reprodução: Site CEM – FFLCH
11. CEM - FFLCH
Junto a esses esses sites existem sites de centro de pesquisa que possui dados de áreas verdes (praças; parques urbanos; parques fluviais; parque balneário e esportivo; jardim botânico; jardim zoológico; alguns tipos de cemitérios; faixas de ligação entre áreas verdes) da cidade de São Paulo como é o caso do CEM – Centro de estudos da Metrópole – desenvolvido pela FFLCH (Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo). O acesso a partir do site, fornece dados e pesquisas mesclados com outras temáticas. Contribui para noções de localização e de loteamento para pesquisas e levantamentos em parques urbanos.