Mesmo para quem não tem outra alternativa a não ser a mudança, a situação não é simples e pode causar impactos na saúde mental de famílias inteiras. Além de arrumar moradia e emprego, os migrantes e refugiados precisam se adaptar a novos idiomas, culturas, costumes e pessoas.
De olho nisso, um estudo de doutorado realizado pela psicóloga Gleise Sales Arias, no Instituto de Psicologia (IP) da USP, mostra que as crianças migrantes na cidade de São Paulo são importantes para a segurança afetiva de seus pais. A tese intitulada “A Experiência Emocional de Crianças Migrantes e Refugiadas Acolhidas em São Paulo” analisou crianças estrangeiras entre 7 e 12 anos e residentes no Brasil há um ano.
Por: Erik Van Poser, Profissão Repórter (G1), 18/03/2024