Aqui você encontra o jogo No Lugar Dela.
O jogo é uma experiência que evoca as complexas decisões com as quais mulheres que vivem situações de violência se deparam quando buscam lidar com essas situações e procurarem ajuda no sentido de superá-las. Não só as decisões são difíceis. Também a busca por apoio em serviços o é. Por isso mesmo e porque a situação vivida tem sido envolta por silêncios que a tornam invisível como questão de qualidade de vida e direitos das mulheres, os caminhos que as mulheres percorrem quando decidem romper com os silêncios têm sido chamados de rotas críticas.
Os serviços que podem apoiar essas mulheres pertencem a distintos setores sociais, oferecendo cada qual, por sua específica vocação assistencial, diferentes tipos de intervenções e cuidados. Seu conjunto constitui uma possível rede intersetorial para o enfrentamento da violência contra mulheres.
Para saber mais acesse: Sobre o Jogo No lugar dela; Comentários acerca de Sobre o Jogo; e Violência de Gênero – a rota crítica das mulheres e a rede intersetorial de serviços.
A rede intersetorial e seus serviços estão representados no jogo e constituem caminhos possíveis.
Nosso jogo traz as histórias de Margarida, Rosa, Antônia, Carmen, Gabriela, Julia, Carina e Maria.
Tais histórias foram criadas para o jogo e se basearam em relatos de mulheres efetivamente em situação de violência. Tais relatos foram coletados em nossas pesquisas e também foram obtidos de casos efetivamente assistidos na atividade a que chamamos CONFAD (Conflitos Familiares Difíceis), que é parte da assistência integral provida às mulheres usuárias do Centro de Saúde Escola Samuel B Pessoa do Butantã, em que desenvolvemos pesquisas, capacitações e atenção integral. Assim, nenhum relato é efetivamente um caso do jogo, mas suas personagens fundam-se em histórias vividas por muitas mulheres.
No jogo, nos aproximamos dessas mulheres.
No jogo, somos as personagens e decidimos as rotas que escolhemos como a melhor opção para lidar com a situação de violência
As ilustrações são criação de Marta Baião, artista plástica que também montou uma peça de teatro nesse tema, a peça Vulvar – No Lugar dela, baseada nas mesmas histórias.