Reúnem-se aqui 05 tipos de instrumentos: Questionários, Fichas de Leitura de prontuários médicos, Roteiros de Entrevistas, Registro em Cadernos ou Diários de campo, e GUIA de serviços: mapeando serviços. Os instrumentos de pesquisa foram elaborados no interior de pesquisas específicas. As ementas de cada pesquisa explicitam seus objetivos e desenho, o que se reflete nos instrumentos. Para maior compreensão veja o tópico Pesquisas.
Os Questionários são instrumentos fechados, estruturados em suas perguntas e coleta das informações, ainda que possam conter algumas perguntas abertas. Foram usados em inquéritos ou estudos domiciliares e também em inquéritos ou estudos de população usuária de serviços. Relacionam-se a pesquisas quantitativas, de grande amostra, e foram aplicados em entrevistas face-a-face, e mais recentemente com uso de recurso informatizado (Tablet).
Nesse formato de instrumento fechado também trazemos os protocolos de Leitura de Prontuários Médicos dos serviços em estudo, com a intenção de constituir um questionário feito ao prontuário dos pacientes, produzindo-se uma espécie de ficha de leitura desses prontuários. O objetivo, nesse caso, foi obter dados sobre os atendimentos realizados a cada usuário dos serviços estudados, e a cada vez que usou o serviço, para se poder comparar o perfil e a qualidade do uso do serviço realizados por usuárias em situação de violência e por aquelas que não estão em situação de violência.
Já em pesquisas qualitativas, usam-se Roteiros de Entrevistas, quando entrevistamos sujeitos da pesquisa, e Registros em Diários ou Cadernos de campo, quando fazemos observação de situações de interesse. As Entrevistas foram usadas em estudos em profundidade, correlato à entrevista aberta ou na qualidade de histórias de vida, em geral com amostras pequenas e de conveniência, tais como entrevistas com informantes-chaves de serviços, já reconhecidos em função do tema-objeto de estudo ou indicados em bola de neve, ou entrevistas com mulheres ou homens em situação de violência.
Mas igualmente as entrevistas foram aplicadas a maior número de sujeitos entrevistados em estudos voltados mais à diversidade do que à profundidade de situações que são tema-objeto de estudo. Nesse caso, o tema-objeto de estudo é uma questão bem recortada e limitada a ser explorada de forma mais estruturada, correlato à entrevista semi-estruturada. Aqui, em geral, as amostras foram obtidas ou por captação ao acaso (relativamente ao tema-objeto, ou seja, os entrevistados e entrevistadas não vão ao serviço em razão da situação de violência), tais como usuários e usuárias captados na entrada ao serviço e que buscam qualquer atendimento por demandas variadas, ou foram obtidas em razão da conveniência do estudo, tal como entrevistar profissionais captados por pertencerem a serviços escolhidos em razão do tipo de estudo pretendido.
Por fim um instrumento para identificar e classificar serviços em função de sua vocação assistencial. Este último instrumento constitui um roteiro especial de informações por entrevista, mas para identificar o serviço, conhecendo e apresentando sua organização e fluxo assistencial, bem como a relação que estabelece, caso o faça, com outros serviços que atendem mulheres em situação de violência, inclusive os pertencentes aos diversos setores sociais e não apenas ao setor Saúde, bem como as organizações Não-Governamentais. Trata-se de um instrumento criado pelo grupo para reconhecer serviços, que possuem em comum o enfrentamento à violência contra mulher, provendo assistência a mulheres em situação de violência. Esse instrumento foi criado para construir um Guia de serviços, a fim de dar informação e acesso às mulheres e a profissionais para as diversas modalidades de atenção que podem compor uma rede intersetorial de atenção integral a casos de violência. Pretendeu-se com essa formulação diferenciar um Guia de uma listagem de serviços, uma vez que as informações coletadas, valendo-se de algum profissional do próprio serviço, e por vezes mais de um para completar informações, permitiriam não apenas localizar por endereço ou telefone o serviço na cidade, mas também prover informações sobre o que seria necessário a mulher ter consigo, em termos de documentos, ou o que poderia esperar em termos assistenciais, ou ainda, o que o serviço buscaria em termos de informações sobre sua situação, para que ela pudesse ser atendida.
Instrumentos:
Leitura de Prontuário Médico Ocorrência de Casos VDS Serviços SP
Leitura de Prontuário: Parte 1 – Homens Violência e Saúde
Leitura de Prontuário: Parte 2 – Homens Violência e Saúde
Leitura de Prontuário Violência, Saúde e Atenção Integral a Mulher
Manual com Roteiros e Entrevistas: Identificando Possibilidades e Limites do Trabalho em Rede em três Capitais
Manual Leitura Prontuários Medico Homens Violência e Saúde
Manual Questionário Homens Violência e Saúde
Manual Questionário Ocorrência Casos VDS Serviços SP
Manual Leitura de Prontuário Médico Ocorrência de Casos VDS Serviços SP
Questionário APS Violência Contra Mulher Usuárias SUS em duas Capitais SP e RE
Questionário Domiciliar WHO Multicountry Estudo
Questionário Homens Violência e Saúde
Questionário Ocorrência de Casos VDS Serviços de Saúde SP
Questionário PS Violência Contra Mulher Usuárias SUS em duas Capitais SP e RE
Questionário Violência Gênero Saúde Atenção Integral a Mulher
Questões de Violência WHO Multicountry estudo
Roteiro de Caderno de Campo das Observações dos Serviços Masculinidades e Cuidado APS para Homens
Roteiro Entrevista Gestores Enfrentamento da Violência Contra Mulher SP Implementação de Politica Pública
Roteiro Entrevista Mulheres Atenção Primaria a Saúde e Cuidado Integral em Violência Domestica de Gênero
Roteiro Entrevista Profissionais Informantes-chave Saúde da População Masculina na Atenção Primaria quatro Estados do Brasil
Roteiro entrevista Profissionais Atenção Primaria a Saúde e Cuidado Integral em Violência doméstica de Gênero
Roteiro Entrevista Usuário Saúde da População Masculina na Atenção Primaria quatro Estados do Brasil
Roteiro Grupo Focal Saúde da População Masculina na Atenção Primaria quatro Estados do Brasil
Roteiros Entrevistas Grupo Focal Informantes-chaves WHO Multicountry Estudo